TY - JOUR A1 - Nour, Soraya A1 - Fath, Thorsten T1 - Entre multitude e mundo da vida : a crítica de Hardt e Negri a Habermas T1 - Between multitude and world-of-life : the criticism of Hardt and Negri on Habermas T1 - Entre multitude et monde-de-la-vie : la critique de Hardt et Negri à Habermas T2 - Revista brasileira de ciências sociais N2 - Este artigo confronta a tentativa habermasiana de dar continuidade ao projeto racionalista da modernidade com a crítica de Michael Hardt e Antonio Negri de que este projeto se torna obsoleto na atual época pós-moderna, dominada pelo "Império". De início, trata-se de uma crítica desses autores à concepção habermasiana de racionalidade e práxis: não há razão comunicativa (contraposta à razão estratégica) que não seja instrumentalizada pelo Império. Em seguida, uma crítica à teoria habermasiana de sociedade: não há mundo da vida (contraposto ao sistema) que não seja tomado pelo Império. Por fim, Hardt e Negri criticam a noção de transformação histórica: não o progresso nas instituições e na constituição formal, mas apenas a força vital da multitude - o poder constituinte, articulado conforme a constituição material da sociedade - pode provocar rupturas na história. N2 - This article addresses the efforts of Habermas to continue the modern rationalistic project as well as the criticism of Hardt and Negri, for whom this project has become obsolete in post-modern times dominated by the so-called “Empire.” It first analyses the criticism of Hardt and Negri on the Habermasian concept of rationality and praxis: there is no communicative reason (in contrast to strategic reason) that is not instrumentalised by the Empire. It then analyses the criticism of Hardt and Negri on the theory of Habermas on society: there is no world of life (in contrast to system) that is not possessed by the Empire. Finally, it analyses the criticism of Hardt and Negri on the notion Habermas developed of historic transformation: it is not the progress in institutions and the formal constitution that can provoke ruptures in history, but only the vital force of the multitude – the constituent power, articulated according to the material constitution of society. N2 - Cet article confronte l’intention de Habermas de continuer le projet rationaliste de la modernité avec la critique de Hardt et Negri, qui soutiennent que ce projet, à l’époque actuelle, dominée par l’Empire, est devenu obsolète. La critique de Hardt et Negri porte, tout d’abord, sur la conception de Habermas de rationalité et de praxis : il n’y aurait pas de raison communicative (en opposition à la raison stratégique) qui ne soit instrumentalisée par l’Empire. Ensuite, Hardt et Negri contestent la théorie de Habermas sur la société: il n’y aurait pas de monde-de-la-vie (en opposition au système) qui ne soit pris par l’Empire. Enfin, Hardt et Negri critiquent la notion de transformation historique: seule la force vitale de la multitude – le pouvoir constituant, articulé selon la constitution matérielle de la société – et non le progrès des institutions et la constitution formelle, peut provoquer des ruptures dans l’histoire. KW - Império KW - Capitalismo KW - Ação comunicativa KW - Multitude KW - Modernidade KW - Empire KW - Modernity KW - Capitalism KW - Communicative action KW - Multitude KW - Empire KW - Modernité KW - Capitalisme KW - Action communicative KW - Multitude Y1 - 2006 UR - http://publikationen.ub.uni-frankfurt.de/frontdoor/index/index/docId/27516 UR - https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:hebis:30:3-275167 UR - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-69092006000300009 SN - 0102-6909 N1 - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons http://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/ VL - 21 IS - 62 SP - 115 EP - 125 PB - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais CY - São Paulo ER -