TY - JOUR A1 - Martinez, Marcela Borges T1 - Axel Honneth e a luta por reconhecimento T1 - Axel Honneth and the struggle for recognition T2 - Griot N2 - O reconhecimento é um conceito normativo. Ao reconhecermos alguém como portador de determinadas características ou capacidades, reconhecemos seu status normativo e estamos assumindo responsabilidade por tratar este alguém de determinada forma. O não reconhecimento, neste caso, pode significar privação de direitos e marginalização; em uma democracia pode impossibilitar indivíduos ou grupos de desfrutar o ideal igualitário democrático, por exemplo. Nas últimas três décadas, a reflexão sobre esta categoria se aprofundou e assumiu maior importância no debate entre liberalismo e comunitarismo em paralelo às demandas, por vezes pelas conquistas, de grupos e minorias (LGBTQIA, portadores de necessidades especiais, feministas, indígenas, étnicos, etc.) que se sentem não reconhecidos e se engajam em movimentos políticos através de lutas por reconhecimento. Retomaremos, aqui, o desenvolvimento do conceito de “eticidade” empreendido por Axel Honneth em Luta por reconhecimento (1992), obra fundamental para a reflexão sobre o tema. O autor situa sua teoria no meio termo entre a moral kantiana e as éticas comunitaristas: sua concepção é formal por entender que normas universais são condições de algumas possibilidades, mas é substantiva por se orientar pelo fim da autorrealização humana. N2 - Recognition is a normative concept. By recognizing someone as having certain characteristics or capabilities, we recognize their normative status and we are taking responsibility for treating them in a certain way. Non-recognition, in this case, can mean deprivation of rights and marginalization; in a democracy may preclude individuals or groups from enjoying the democratic egalitarian ideal, for example. Over the past three decades, reflection on this category has deepened and taken on greater importance in the debate between liberalism and communitarianism parallel to the demands, sometimes for the achievements, of groups and minorities (LGBTQIA, people with special needs, feminist, indigenous, ethnic, etc.) who feel unrecognized and engage in political movements through struggles for recognition. We will return here to the development of Axel Honneth's concept of "ethical life" in Struggle for Recognition (1992), a fundamental work for reflection on the theme. The author places his theory in the middle between Kantian morality and communitarian ethics: his conception is formal for he understands that universal norms are conditions of some possibilities, but they are substantive for they are guided by the end of human self-realization. KW - Reconhecimento KW - Teoria crítica KW - Eticidade KW - Recognition KW - Critical theory KW - Ethical life Y1 - 2017 UR - http://publikationen.ub.uni-frankfurt.de/frontdoor/index/index/docId/56329 UR - https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:hebis:30:3-563294 SN - 2178-1036 VL - 16 IS - 2 SP - 148 EP - 168 PB - Univ. Federal do Reconcavo da Bahia CY - Cruz das Almas ER -