300 Sozialwissenschaften
Refine
Document Type
- Article (1)
- Doctoral Thesis (1)
Language
- English (1)
- Portuguese (1)
Has Fulltext
- yes (2)
Is part of the Bibliography
- no (2)
Keywords
- social policy (2) (remove)
Institute
- Extern (1)
- Gesellschaftswissenschaften (1)
Unemployment and political trust across 24 Western democracies: evidence on a welfare state paradox
(2021)
Set against the backdrop of the Great Recession, the paper explores the interplay of unemployment experiences and political trust in the USA and 23 European countries between 2002 and 2017. Drawing on harmonized data from the European Social Survey and the General Social Survey, we confirm that citizens’ personal experiences of unemployment depress trust in democratic institutions in all countries. Using multilevel linear probability models, we show that the relationship between unemployment and political trust varies between countries, and that, paradoxically, the negative effect of unemployment on political trust is consistently stronger in the more generous welfare states. This result holds while controlling for a range of other household and country-level predictors, and even in mediation models that incorporate measures of households’ economic situation to explain the negative effect of unemployment on trust. As expected, country differences in the generosity of welfare states are reflected in the degree to which financial difficulties are mediating the relationship between unemployment and political trust. Overlaying economic deprivation, however, cultural mechanisms of stigmatization or status deprivation seem to create negative responses to unemployment experiences, and these render the effect of unemployment on political trust increasingly negative in objectively more generous welfare states.
INTRODUÇÃO Esta dissertação tem por objecto de estudo os efeitos dos programas de política económica e social de estabilização e de ajustamento estrutural2 no bemestar das famílias urbanas da capital de um país africano, a cidade de Bissau, na República da Guiné-Bissau, no período de 1986 a 2001. O contexto mais geral em que a investigação se insere, respeita à evolução política, económica e social do país após a independência, em 1974. A antiga Guiné Portuguesa procurou organizar a sua economia a partir de uma governação centralizada, com intervenção significativa de instituições estatais da administração central3, nacionalização de empresas existentes ou criação de outras com o mesmo estatuto. A dinamização do processo de desenvolvimento coube ao Partido para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que dirigira a luta de libertação contra o colonialismo e se tornou o partido único e o agente principal de toda a vida colectiva, social e económica do país. Os instrumentos privilegiados foram os Planos de Desenvolvimento, apoiados em investimentos de grande dimensão e na ajuda internacional de origem em países de diferentes ideologias políticas. O enquadramento político expressou-se na organização do partido único, com uma governação que se impunha ao Governo e à Assembleia Nacional Popular, com mobilização política da população para a produção, incentivo a formas cooperativas de organização empresarial no campo e na cidade, repressão à oposição e à actividade de comerciantes e empresários privados. Os resultados negativos quanto ao objectivo traçado pelo partido e governo, de conseguir um melhor nível de bem-estar para a população, estão entre as origens de um golpe de Estado ( 14 de Novembro de 1980) liderado por uma parte dos militantes do PAIGC, sobretudo de origem guineense. O novo poder enveredou por um caminho de liberalização gradual da economia, mas também não conseguiu, até 1986, cumprir os objectivos de desenvolvimento a que se propunha.