Refine
Year of publication
- 2020 (26) (remove)
Document Type
- Article (26) (remove)
Language
Has Fulltext
- yes (26)
Is part of the Bibliography
- no (26) (remove)
Keywords
- Critical Theory (4)
- Frankfurt School (4)
- Adorno (3)
- Autoritarismus (2)
- Coronavirus (2)
- Education (2)
- Educação (2)
- Escola de Frankfurt (2)
- Theodor Adorno (2)
- Verhältnismäßigkeit (2)
Institute
- Philosophie (26) (remove)
Cet article cherche à rapprocher les pensées de Louis Althusser et de Theodor W. Adorno autour de trois grandes questions : le primat de la théorie, la théorie de la société et de l’histoire, et la critique du sujet. Dans chaque cas, il s’agit de mettre en évidence les points communs entre les deux penseurs tout en soulignant leur désaccord fondamental en ce qui concerne la manière dont chacun se rapporte à la philosophie de Hegel. Là où Althusser vise à repenser le marxisme sur des bases non hégéliennes, Adorno veut au contraire revenir à Hegel pour ressourcer le marxisme en temps de crise.
The one-dimensionality of econometric data: the Frankfurt School and the critique of quantification
(2020)
Econometric data are used to produce authoritative facts about the world. Yet, as numbers enjoy a central place in modern reasoning (particularly in government as their presumed objectivity and neutrality assist impartial decision-making), it is important that they receive scrutiny. Using methodological techniques from Western Marxism, with special reference to the work of Lukács, Horkheimer and Adorno, and Marcuse to inform a critique of Acemoglu and Robinson, I argue that the historical emergence of econometrics as a mode of mediated knowledge is a reified practice within the broader technical administration of social life, a practice that is not a transparent representation of social phenomena. This is because when econometrics transforms the thing being measured into a statistical indicator it eclipses political disputes with technical disputes, sidestepping good faith democratic deliberation about what goods are worth pursuing. Effectively, one-dimensional thought cannot perceive the origins of items put into circulation and so ideology is produced – what seems value-free is value-laden.
Este artigo pretende analisar o efeito da operação de enquadramento editorial levada a cabo pela Editora Sur, vinculada à Revista Sur, na circulação do repertório frankfurtiano na Argentina da década de 1960. Ao traduzirem e divulgarem autores como Adorno, Horkheimer e Benjamin, a partir de sua posição específica no campo cultural argentino, a coleção Estudios Alemanes contribui para que seus autores sejam desvinculados da tradição marxista e alocados em uma categoria mais ampla de “pensamento alemão”. Com isso, a circulação desses autores fica restritra a certo público, já cativo da perspectiva teórica e política da Revista Sur. Neste artigo, descrevo a coleção nos marcos da difusão mais ampla da tradição alemã no campo letrado argentino, atentando para os deslocamentos de prestígio que ela mobiliza e, sobretudo, para a composição de uma “atitude intelectual” que, a despeito do conteúdo dos textos em circulação, condiciona a recepção e ressignificação dos textos frankfurtianos.
This essay argues for the philosophical standing of Walter Benjamin’s early work and posits a deeper continuity between this early work as a philosopher and the subsequent development of his work as a writer. When these fragments are read in proper relation to each other, they reveal for the first time many of the key innovations of Benjamin as a philosopher, as well as his points of influence on Horkheimer and Adorno. His early ‘Program’ critiques the Enlightenment conception of experience as a means for gaining empirical knowledge, and announces the need for a new concept of experience. Benjamin follows through on this program with a method of philosophical enquiry that is by turns fragmentary and constellational, developing a series of provisional notions of experience, which form a constellation with one another: perception, mimesis, language as a medium of experience, observation and memory.
O artigo trata da “Filosofia da Nova Música” de Theodor Adorno e tem como problema de investigação saber quais são os valores estéticos apresentados pelo autor para identificar Schoenberg como o representante do progresso musical. Como objetivos específicos para esse trabalho foram definidos: a identificação das principais características estéticas nas obras musicais de Stravinsky e de Schoenberg e apontar alguns fundamentos filosóficos para diferenciar progresso e regressão na estética musical de Adorno. Ao caracterizar sua concepção estética como filosofia da arte, Adorno toma a produção e a recepção como expressões de uma relação dialética com o meio social e tece críticas especialmente a indústria cultural e a arte burguesa que tinham como propósito agradar o ouvido e permitir que os produtores e receptores estabelecessem uma relação de troca no mercado capitalista. Por isso, sua estética está assentada na crítica e na possibilidade de criação dissonante e autônoma, análises que foram realizadas no âmbito desta investigação que tem como foco a questão da música enquanto objeto estético de progresso ou regressão da audição.
La Escuela de Frankfurt ha jugado un papel determinante en la recepción posterior del Empirismo Lógico. Sin embargo, la revisión histórica del Empirismo Lógico ha revelado que esta visión partía de ciertas simplificaciones que no hacían justicia a la diversidad y complejidad de posturas que el movimiento incluía. En El ataque más reciente a la Metafísica Horkheimer sostiene que el positivismo es necesariamente irreflexivo y ahistórico en su explicación de las ciencias, y que su carencia de una teoría social que las contextualice lo vuelve incapaz de criticar el rol de la ciencia y de la razón instrumental en su aceptación del orden establecido, comprometiéndolo con una visión conservadora de la política. Se problematizará la atribución hecha al Empirismo Lógico de sostener una concepción de “razón instrumental” generalizada, y se sostendrá que, desde la visión de Neurath, el carácter auto-reflexivo de la ciencia admite una consideración crítica de los fines y propósitos del conocimiento.
O presente trabalho, de natureza teórica, analisa fragmentos dos escritos de Theodor W. Adorno (1903-1969) e Jean-Paul Sartre (1905-1980) e destaca reflexões para a pesquisa sociológica no campo da Educação, considerando a inflexão que ambos propõem em “direção ao sujeito”. De modo mais específico, realizamos uma leitura de como cada autor refletiu sobre sua própria infância e educação, buscando articular a reflexão autobiográfica que cada um realiza, de diferentes formas, ao núcleo duro de suas concepções teóricas. Ao observarmos como cada autor, na condição de adulto, rememora de forma sistematizada (na filosofia ou na literatura) sua própria infância, refletindo, entre outros aspectos, sobre a condição social de suas famílias e da classe burguesa, a relação com os adultos e com os artefatos (culturais e tecnológicos) de sua época, incluindo a escolarização, podemos também perceber elementos de suas concepções teóricas sobre a subjetividade e de suas análises sobre as vicissitudes do sujeito no contemporâneo. Enquanto que, para Sartre, a infância emerge no âmbito de uma concepção restauradora da narrativa como mediadora da experiência, em um processo, sempre ainda aberto, de transformação da existência, para Adorno, a rememoração sobre sua infância se articula às temáticas da pátria (não como território, mas como humanidade) e da utopia e se coloca como possibilidade de releitura das singularidades das experiências infantis como forma de confrontação e atualização das promessas contidas no passado.
Day-to-day art criticism and art theory are qualitatively distinct. Whereas the best art criticism entails a closeness to its objects which is attuned to particularity, art theory inherently makes generalized claims, whether these claims are extrapolated from the process of art criticism or not. However, this article argues that these dynamics are effectively reversed if we consider the disparity between the criticism of so-called political art and attempts over the last century to elaborate theory which accounts for the political in art qua art. Art theory has located the political force of art precisely in the way that its particularity opposes or resists the status quo. Art criticism, on the other hand, tends to treat artwork as a text to be interpreted whose particularity may as well dissolve when translated into discourse. Drawing from the work of Theodor W. Adorno, this article argues that political art theory calls for art criticism more attuned to experience if it is to elucidate art’s critical valence.
O presente texto apresenta uma reflexão sobre a educação dos sentidos a partir do estudo das obras “A indústria cultural” de Theodor W. Adorno e “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” de Walter Benjamin. Primeiramente apresentamos uma breve contextualização histórica sobre o período no qual se desenvolveram os referentes textos. Em seguida buscamos demonstrar através do pensamento de Walter Benjamin como a arte passou a educar os sentidos das classes trabalhadoras a partir da sua reprodutibilidade técnica. Nas considerações finais, apontamos a importância da leitura de ambas as obras para possíveis reflexões acerca da formação do discurso nas tomadas de decisão social e cultural na atualidade. Como também buscamos compreender a função política da arte na formação crítica do sujeito.
It is difficult to think of another area of literary discourse in which a critic has brought such a profound influence to bear, as Theodor W. Adorno has, in the area of literature concerning the Shoah. It is also difficult to think of another area of literary discourse in which a critic’s pronouncements have been misinterpreted so often and to such a degree as have Adorno’s reflections concerning the status of art after the Shoah. Reference here is of course being made to Adorno’s (supposed) ‘dictum’ concerning the barbarity of poetry after Auschwitz. The principle aims of this paper are to restore his reflections to their argumentative context and to restore the dialectical tension conferred on them in the original text. I will examine what I have termed the “after-Auschwitz” aporia, so evident in Adorno’s reflections on post-Shoah art and yet overlooked all too frequently in the research literature. Defined as an irresolvable impasse as a result of equally plausible yet inconsistent premises the term “aporia” succinctly captures the essence of Adorno’s deliberations on post-Shoah art: the imperative to represent the egregious crimes and the impossibility of doing so. I will demonstrate that Adorno’s pronouncements were never meant as silence-inducing taboos, but rather as concrete theoretical reflections upon the moral status of art in the aftermath of the Shoah and as warnings of the moral peril involved in the artistic rendering of mass extermination.