Refine
Document Type
- Article (2)
Language
- English (1)
- Portuguese (1)
Has Fulltext
- yes (2)
Is part of the Bibliography
- no (2)
Keywords
- Foucault (2) (remove)
Institute
- Philosophie (2) (remove)
O objetivo deste artigo é analisar os elementos centrais da crítica realizada por Axel Honneth ao pensamento de Michel Foucault, em Crítica do Poder, articulando-a com sua análise da obra do chamado "círculo interno" da Escola de Frankfurt, principalmente Adorno e Horkheimer. Dessa maneira, entende-se que Honneth opera uma aproximação do pensamento foucaultiano à tradição crítica frankfurtiana, com ênfase em deficiências comuns que apontam para uma filiação entre os autores e, ao mesmo tempo, para sua insuficiência na análise da sociedade contemporânea. Tal leitura, contudo, em que pese sua inovação em pôr lado a lado Foucault e Habermas enquanto desenvolvimentos rivais da Teoria Crítica, é limitada tanto cronologicamente, por não levar em consideração a reorientação realizada por Foucault, a partir de 1978, quanto por identificar problematicamente as noções de poder e dominação. Essa limitação não inviabiliza, entretanto, manter o gesto de convergência entre o pensamento foucaultiano e a Escola de Frankfurt, pensando-o através de uma via positiva, que não se restrinja às limitações das suas ferramentas críticas, mas que, ao contrário, ao focalizar a radicalidade de tal crítica, torne possível destacar a sua atualidade.
This paper intends to present some considerations on a possible epistemology of noise as a response to theory of recognition and its bases on theory of communicative action. The principal movement will be to recover some aspects of Marcuse’s and Foucault’s perspective on the disturbances narratives in social sphere. The interest for them becomes stronger from Habermas’ perspective on their “performative contradicions”. Both of them would appeal to social aspects that escapes from critical normativities. Foucault’s structures of power as well as Marcuse’s psychoanalytical drives would represent aspects of the same Habermasian problem: the absence of auto-critical rationality. However, we can question: what would offer to the two authors the limits of communicative action?