Refine
Year of publication
- 2019 (72) (remove)
Document Type
- Article (72) (remove)
Language
Has Fulltext
- yes (72)
Is part of the Bibliography
- no (72)
Keywords
- Critical Theory (6)
- Frankfurt School (6)
- Adorno (4)
- Escola de Frankfurt (4)
- Estudios organizacionales (4)
- critical theory (4)
- representation (4)
- Escuela de Frankfurt (3)
- Estudos organizacionais (3)
- Herbert Marcuse (3)
Institute
- Gesellschaftswissenschaften (72) (remove)
O presente artigo tem por objetivo tecer uma reflexão crítica acerca da "paixão" enunciada pela campanha de marketing da empresa de combustíveis Ipiranga, a partir das contribuições teóricas formuladas por Adorno e Horkheimer, teóricos da Escola de Frankfurt, no que concerne ao conceito de Indústria Cultural. Salientamos, desde já, que este ensaio não visa a estudar epistemologicamente a referida Escola, mas sim a apontar a atualidade do conceito de "indústria cultural". Em vista da atual crença na felicidade a partir do consumo idealizado de mercadorias, disseminados pela publicidade, o presente trabalho tem por objetivo tecer uma reflexão crítica acerca da Indústria Cultural contemporânea e suas implicações psicossociais na atual constituição das subjetividades, a partir da Teoria Crítica. Tomamos como exemplar da referida Indústria o slogan publicitário: "Apaixonados por carro como todo brasileiro", que divulga como "cultura de massa" esta "paixão". Metodologicamente procedemos a uma revisão de conceitos da Escola de Frankfurt vinculados à racionalidade técnico-instrumental moderna, apontando a atualidade do conceito de "indústria cultural" e diferenciando-o de uma cultura originária das massas. A pesquisa empírica, cuja estratégia metodológica consistiu em recolhermos depoimentos de internautas em 12 sites relacionados à temática do slogan, visou investigar as atuais formas de adesão/resistência ao referido slogan. Em nossa leitura teórico-crítica dos depoimentos, apesar das formas de adesão fascinadas serem majoritárias, também detectamos formas de resistência; o que nos aponta que esta "paixão", como muitas outras proclamadas pela indústria cultural, não emerge espontaneamente dos brasileiros, mas que, em verdade, foi construída para os brasileiros – forma atualizada do fetichismo da mercadoria.
Ich würde sagen, dass Individuen mal die Contenance verlieren, sich im Ton vergreifen, das kann vorkommen. Und natürlich gibt es Frustrationspotenzial und Irritationen, die auch mal ausgesprochen werden müssen. Das kann die Ebene des sachorientierten Austauschs von Argumenten durchaus verlassen. Jede Demokratie sollte das aushalten können. Aber ich würde nicht behaupten, dass Hasstiraden gerade im Netz, Trolling und Ähnliches, eine Form des produktiven Streits wären, die Bindekraft erzeugen würde. Im Gegenteil: Wenn sich das ausbreitet und systematisch wird, wirkt es zersetzend für den gesellschaftlichen Zusammenhalt. ...
Relying on the theory of Saward (2010) and Disch (2015), we study political representation through the lens of representative claim-making. We identify a gap between the theoretical concept of claim-making and the empirical (quantitative) assessment of representative claims made in the real world’s representative contexts. Therefore, we develop a new approach to map and quantify representative claims in order to subsequently measure the reception and validation of the claims by the audience. To test our method, we analyse all the debates of the German parliament concerned with the introduction of the gender quota in German supervisory boards from 2013 to 2017 in a two-step process. At first, we assess which constituencies the MPs claim to represent and how they justify their stance. Drawing on multiple correspondence analysis, we identify different claim patterns. Second, making use of natural language processing techniques and logistic regression on social media data, we measure if and how the asserted claims in the parliamentary debates are received and validated by the respective audience. We come to the conclusion that the constituency as ultimate judge of legitimacy has not been comprehensively conceptualized yet.
O artigo trata da análise crítica de Jürgen Habermas da redefinição do papel político da Europa, mais voltada para a justiça social e a solidariedade, para um viés predominantemente econômico, de versão mais econômico-liberal, mais próxima da produtividade e da concorrência. A mudança política da integração europeia busca reforçar o pilar econômico da união monetária pela implementação de programas de ajustamento econômico do FMI. A consequência da opção da União Europeia por uma Europa-mercado de formato neoliberal é o desmonte do Estado social (mais voltado para justiça social) e a corrosão do elemento democrático das democracias nacionais (o esvaziamento da democracia). A consequência política dessa opção pelo neoliberalismo é a centralização supranacional de competências reguladoras para agências e organismos transnacionais europeus (Banco Central Europeu, Comissão Europeia, Tribunal Europeu, Parlamento Europeu), que lidam com acordos, contratos e tratados internacionais que deveriam funcionar como equivalentes de uma regulação política. O problema é a aprovação, a portas fechadas, de medidas que visam o controle da política econômica em detrimento da coordenação política. Isso implica a imposição de resoluções em áreas centrais de responsabilidade dos parlamentos dos Estados membros, potencializando nos Estados nacionais os problemas de legitimação necessária para implementar as políticas recomendadas de cima, explicitando a falha na construção da união monetária pela ausência dos instrumentos de uma política econômica comum.
Demographic change is supposed to be the most important indirect driver for changing biodiversity. In this article, a systematic review of 148 studies was conducted to examine the scientific evidence for this relationship and to identify potential gaps in research. We explored the spatial distribution of studies, the categories addressed with respect to biodiversity and demographic change, and the ways in which their relationships were conceptualised (spatially and temporally) and valued. The majority of studies were carried out in Africa, Europe and North America. Our analysis confirms the trend that demographic phenomena were mostly found to negatively influence biodiversity. However, a considerable number of studies also point towards impacts that were context dependent, either positive or negative under certain circumstances. In addition to that we identified significant gaps in research. In particular, there is a lack of addressing (1) other demographic aspects such as population decline, age structure or gender differences, (2) spatial variability of, e.g. human population growth, (3) long-term effects of demographic processes, and (4) the context dependency (e.g. regulations/law enforcement, type of human activities, and choice of scale or proxy). We conclude there is evidence that the relationship between biodiversity and demographic change is much more complex than expected and so far represented in research. Thus, we call for a social–ecological biodiversity research that particularly focusses on the functional relation between biodiversity and human activities, namely the different types, context, and interdependent dynamics (spatial and temporal) of this complex relation.
La sfida del nominalismo alla realtà degli universali (sia in filosofia che in teologia) è stata un motore del pensiero moderno. Tradotta in termini estetici, ha favorito la resistenza alle generiche convenzioni e ha contribuito a minare le nozioni essenzialiste della forma estetica. Theodor W. Adorno ebbe una risposta tipicamente dialettica al nominalismo, plaudendo alla sua sovversione delle reificazioni categoriche, ma allarmato dal suo livellamento indiscriminato della distinzione tra concetto e oggetto, che poteva anche cancellare la distinzione tra opere d'arte e oggetti di uso quotidiano. In termini musicali, ha apprezzato l'enfasi nominalista sui singoli lavori rispetto alle generiche categorie formali e ha elogiato la rivoluzione atonale di Arnold Schoenberg. Ma era anche consapevole del fatto che, portato all'estremo, il nominalismo poteva condurre al dominio soggettivo di una natura considerata priva di proprie caratteristiche essenziali. Nella sua tardiva riflessione sulla musique informelle, ammirò una musica che evitava sia le categorie reificate che il dominio soggettivo dell'apparente contingenza del mondo materiale, una musica che esprimeva un nominalismo che avrebbe potuto essere meglio chiamato "magico" piuttosto che "convenzionale".
This article is an inquiry into the concept of metaphysical experience through a joint discussion of two authors and philosophers with different approaches that nevertheless converge in the reclamation of the concept and rely both on the experience of death as an example. In both cases, the authors are guided by the central problem of how not to relinquish metaphysical experience to unscrutinized immediacy or a powerful conversion which enjoins subjection, putting it in contact with aesthetics and ethics at once. Theodor Adorno situates metaphysical experience as a problem of philosophy of history and devotes attention to the contemporary possibility of experiences that evoke transcendence. The transformations he identifies in the concept also lead him to propose art as a domain where metaphysical experience is alive. The implicit personal investment Adorno makes is much more clear in Lacoue-Labarthe who, in a dialogue with Maurice Blanchot, shows the experience as deeply bound up with literature and its links to subjectivity. The article argues that the main difference between the two approaches is modal and temporal from the side of the object, aside from the different modes of interrogation recognized with the labels deconstruction and critical theory.
O tema geral do presente artigo trata da antropologia histórica encontrada em “The Authoritarian Personality” e fundamentada em “Dialética do Esclarecimento”. Especificamente, abordaremos a conceituação que compreende as movimentações pulsionais (segundo leitura da teoria freudiana) enquanto natureza interna, fundamento da concepção da antropologia aqui debatida. Com isso, ao falarmos de antropologia e de natureza, não estamos nos referindo a concepções imutáveis e “biologizantes”, mas a noções históricas e contextuais. Para tanto, iremos nos voltar à “Ideia de história natural” adorniana, precisamente à dialética entre história e natureza. No texto, Adorno trata de dois movimentos de tal dialética: uma concepção de Lukács, para quem elementos da história se tornam naturalizados enquanto segundo natureza, o que pode ser exemplificado com o esquematismo hollywoodiano promovido pela indústria cultural; o segundo movimento, sob influência de Walter Benjamin, trata da transitoriedade histórica da natureza, quando resquícios arcaicos reprimidos pelo sentido histórico dominante ressurgem, tornando-se possibilidade de outra orientação histórica. Este debate se mostra importante justamente porque se encontra no cerne da relação entre economia-política/sociologia e psicanálise, os domínios teóricos mais relevantes para a primeira geração da Teoria Crítica. Por mais que pensemos que há uma antropologia implícita para Horkheimer e Adorno – que enxergariam o ser humano enquanto naturalmente agressivo e destruidor –, o nosso intuito é mostrar que, se a antropologia e a natureza são históricas, o ser humano age a partir da pulsão de morte justamente porque o meio social que o forma é ele mesmo dominador, violento, reificado e alienante.