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Num tempo em que Lewis Hamilton é o primeiro negro a ganhar o compeonato do Mundo de Fórmula 1, sendo também o primeiro a participar; tempo em que Barack Obama se torna Presidente dos Estados Unidos da America, lembro-me novamente do meu avó, do meu pai, das lutas que eles tiveram que travar e deparo-me subitamente com a voz da esperança. Os tempos estão a mudar! É verdade. Não basta apenas falar em mudar as mentalidades, é preciso, isso sim, trabalhar nas mentalidades. E tal é impossivel sem saber de onde vimos. É preciso criar um novo grupo de jovens angolanos que, como um vírus, possam contagiar os demais. É preciso buscar as origens étnicas e culturais. Não quero com isso dizer que se deve criar seres independentes de Angola, mas homens e mulheres capazes de entender que Angola é um estado multi-cultural e multi-étnico; que a sua etnia é a xx, a sua língua a yy, e, deste modo, compreender comportamentos sociais que só se pautam sabendo de onde se vem.
A origem dos Ovimbundu tem sido motivo de estudos apaixonados por parte de vários historiadores. Uma das razões tem a ver com o facto de se tratar de um grupo étnico que marcou (e continua a marcar), de modo profundo, a história económica, social, política e cultural da porção de território que hoje se chama Angola.
Num dos artigos, relativos à história dos Ovimbundu, apresentamos três hipóteses sobre a possível origem deste grupo étnico, tendo-nos inclinado, depois de apresentarmos alguns factos, para a hipótese para nós a mais defensável segundo a qual os Ovimbundu descendem dos autores das pinturas rupestres de Caninguiri que, através de um processo de aculturação e miscigenação, foram adquirindo traços dos outros grupos bantu, chegados de paragens e latitudes longínquas. Os mitos possuem uma importância capital, porquanto a análise das narrativas permite não só resgatar elementos susceptíveis de subsidiar a análise de factos históricos (complementando as fontes escritas), como também auxiliar na identificação de elementos culturais com vista à construção da identidade de um determinado grupo étnico.
This paper investigates the role of Hunsrückisch, a dialect spoken by German descendents in South Brazil, in regard to the performance of high school students in the proficiency exam Deutsches Sprachdiplom (DSD-I). The article will first discuss the concept of bilinguism and then analyzes the performance of bilingual students (Portuguese/German) from the Instituo de Educação Ivoti in DSD-I exams over the last 5 years.
1 Introdução Os falantes da língua Xingoni são os descendentes do grupo etnolinguístico oriundo das migrações dos Nguni. No mfecane, causado pelas guerras do Shaka Zulu e Dingiswayo, numerosas populações foram movimentadas em vastas zonas geográficas de África Austral. Essas ondas demográficas chegaram até a província de Cabo Delgado. Xingoni é a variante de referência, falada nos distritos de Montepuez, Nangade, Meluco, Mueda, Muidumbe e Nangade. Existe a probabilidade da existência de mais falantes do Xingoni na província do Niassa, no distrito de Milepa e na província de Tete, concretamente no distrito de Angônia. Fora do território nacional, o Xingoni é também falado no Malawi e na Tanzânia. Também se ouve falar duma língua Xingoni na Zâmbia. Dado que a língua Xingoni pertence às línguas moçambicanas menos estudadas, achei oportuno convidar um grupo de falantes ao workshop “Descubra a sua língua” que teve lugar em Abril deste ano. Juntaram-se aos outros participantes e desenvolveram actividades que culminaram na produção desta versão experimental daquilo que mais tarde se possam tornar “Algumas Notas gramaticais sobre a língua Xingoni.” O modelo da descrição segue os mesmos princípios que norteavam as notas gramaticais das línguas Emakhuwa, Etakwane, Imarenje e Ekoti. Espero que essas notas possam servir de modelo e inspiração para elaborar mais descrições gramaticais nas línguas menos estudadas. Oliver Kröger Assessor linguístico da SIL Moçambique Nampula, dia 3 de Agosto de 2006
This paper discusses the role of German Jesuit priests in the conquest of the lower amazon area in the 17th century. The Luxemburg missionary John Philip Bettendorff, founder of the second largest city of Pará, Santarém, was one of the most important figures while colonizing the Estate of Maranhão e Great-Pará. His chronicle is not only an important testimony of the settlements’ history but also of the Jesuit activities as handicraft workers and artists while catechizing this region. Thus, it comprehends a part of the rich cultural memory of colonial Brazil.
This paper offers a description of the contemporary German lexicography using dictionary taxonomy. The parameters used for the classification of dictionaries are the number of languages (monolingual against bilingual dictionaries), the user’s perspective (how useful is each kind of dictionary for the Brazilian scholar) and the two perspectives of the act of speech (text reception against text production).
Based on the bilingualism and ethnolinguistic identity research, this study aims to observe the role identity and linguistic attitudes play in a minority mother language’s maintenance or shifting process in early bilingualism cases in a societal bilingualism situation. The analyzed context comprises native speakers of essentially bilingual communities that migrate to an urban center like Porto Alegre, where the opportunities for minority mother language use are drastically restrained by the monolingual Portuguese context. It’s asked how this language was maintained and what is the identity and linguistic attitude after the removal of the original context identified as more rural, isolated and ethnic and culturally different. The data collection derives from semi-structured interviews, recorded and subsequently transcribed. The data analysis suggests that the ‘geographic’ factor isn’t so relevant to the maintenance/shifting of a minority language than the speaker’s ‘micro-decisions’ to preserve the cultural and affectionate ties with their origin group, the family. Besides family group, community, school and government should be called to come together to construct new ways for the linguistic and cultural preservation of the bilingual community in Brazil. In that sense, this research intends to contribute to a wider understanding of the identity and linguistics attitudes’ role in the languages’ teaching and learning in general.