BDSL-Klassifikation: 03.00.00 Literaturwissenschaft > 03.07.00 Ästhetik
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In September of 1997, a group of German and Brazilian literary critics met at the University of São Paulo, in order to comment on the aesthetics of two great soccer schools. As our "basic text" we chose the match Germany vs Brazil (final score: 3 : 3; half-time score: 0 : 3), which took place in Washington, in June 1993, between the two tripte World Champions. Hans Ulrich Gumbrecht (Stanford University) proposed a philosophical reflection on football/Fußball, combined with a comparative analysis of soccer and American football. In both modalities he identified the magic phenomenon of "production of presence", which expresses itself through three functions: the ontological function (action vs nothing), the "epiphany of form" (the touch of genius) and the oscillation between finality and telos (linked to the mise-en-scène of intention and contingency). These three functions manifest themselves in both American football and soccer, but in different forms. Flávio Aguiar (University of Säo Paulo) pointed out the phenomenon of empty spaces and the occupation of space. Antonio Medina (University of São Paulo) contrasted the somewhat ontologic character of American football with the mimetic character of soccer, especially as played in Brazil, where the paradigm of masters and slaves is still present. José Miguel Wisnik (University of São Paulo) elaborated on the dialectics of production of presence (resistance against interpretation, "no-hermeneutics") and production of sense. In his reply, Gumbrecht explained that the concepts of empty and occupied space imply religious allusions (transcendental emptiness). Willi Bolle (University of São Paulo) raised the question of the extent to which the issue of aesthetics, seen from the perspective of American football and soccer, must be totally reconsidered.
O artigo analisa a presença sincrônica, na produção acadêmica alemã das últimas décadas, de trabalhos que, em conjunto, podem ser compreendidos como parte de um esforço nãocoordenado de renovação epistemológica e de historicização da episteme artística. Das contribuições de autores diversos são sintetizadas as linhas de constituição daquelas duas grandes problemáticas, que foram distintas, porém convergentes, em seus desdobramentos para a compreensão da arte e da crítica de arte. De um lado, mostra-se a imbricação da renovação epistemológica com novos padrões de percepção do tempo e com o conceito científico de "emergência"; de outro, vê-se como a historicização da episteme artística esteve fortemente dedicada à crítica institucional. Ao longo da apresentação, dá-se destaque ao componente critic daquelas duas formas de historicização, motivadas, como elas foram, pela insatisfação com a condição atual – nas décadas de 1970 e 1980 – da arte e do pensamento.
O objetivo do texto é fazer uma leitura de elementos conceituais presentes na concepção freudiana sobre a poesia e a literatura, apontando aspectos problemáticos, como também os que se mostram pertinentes para análise do fenômeno estético. Inicialmente, passamos brevemente em revista pontos significativos de comentários críticos às reflexes estéticas freudianas da tradição, passando então a comentar o texto "Der Dichter und das Phantasieren" (1908), em que nos serviremos da comparação com temas e conceitos presents na "Poética" de Aristóteles e na "Kritik der Urteilskraft" de Kant. Na última parte, contrapomos alguns conceitos presentes neste primeiro texto ao artigo "Das Unheimliche" (1919), em que propomos uma leitura que faz contrastar o papel e importância conferidos à dimensão estética em ambos os textos. Toda a trajetória está orientada para demonstrar a necessidade de conceber o estético a partir do entrelaçamento, da identidade e da diferença, entre o âmbito psíquico inconsciente e suas formas de atualização refratadas pela dimensão imagético-imaginária.
Investiga-se a "Viagem à Itália" de Johann Wolfgang von Goethe, obra que narra a viagem à península italiana de 1786 a 1788, publicada em 1816-1817. Contudo, mais do que uma reconstrução de sua viagem através das memórias e diários, a "Viagem" importa, antes de mais, como uma narrativa da construção de um novo olhar para com a obra de arte, como a construção da própria estética goetheana.