Refine
Year of publication
Document Type
- Report (12)
- Book (4)
- Article (1)
- Part of a Book (1)
- Review (1)
- Working Paper (1)
Language
- Portuguese (13)
- German (3)
- English (3)
- Multiple languages (1)
Has Fulltext
- yes (20)
Is part of the Bibliography
- no (20)
Keywords
- Angola (20) (remove)
Institute
- Extern (12)
- Frobenius Institut (4)
- Geschichtswissenschaften (1)
During fieldwork, anthropologists are given many names that point to their intersectional placement regarding race, class, gender, nationality, and religion. Yet, careful consideration of vernacular forms of designation reveals that such generalizing categories do not always reflect the ways in which people are named and positioned in a given context. While acknowledging the relevance of intersectionality, this paper discusses the relationship between naming and social positionality through a comparative consideration of names employed to designate Dulley in Angola and Santos in Senegal. It explores how these designators, ascribed to the researchers by their interlocutors, contextually identify their positionality. Through concrete examples, it shows how this process of emplacement can both enable and restrict one's possibilities of action and experience.
Droughts threaten millions of people in Sub-Saharan Africa, leading to famines, water shortages, migration and casualties. Climate change will most probably exacerbate the devastating consequences as exceptional droughts are expected to occur more frequently. Conventional drought risk assessments however, do not provide adequate tools, as they often limit their focus to environmental parameters, ignoring social vulnerabilities. Integrated strategies are required to carry out holistic drought risk assessments that serve to find adapted technological and institutional solutions to ensure water and food security. This will contribute to the Sustainable Development Goals 1 “No Poverty”, 2 “Zero Hunger” and 6 “Clean Water and Sanitation”.
The Afrotropical scarab beetle genus Cerhomalus Quedenfeldt, 1884 (Coleoptera: Scarabaeidae) is revised. Two new species are described: C. quedenfeldti sp. nov. and C. petrovitzi sp. nov. A new combination, Cerhomalus absconditus (Petrovitz, 1971) comb. nov., is established. The genus occurs in Central and West Africa with the majority of records from the Congo Basin. Keys, descriptions, illustrations of habitus and male genitalia, and distributional record map are given.
Die umfangreiche und einem ausführlichen Quellenstudium entspringende Arbeit von Jakob Zollmann will sowohl der Entstehungs- als auch die Wirkungsgeschichte des völkerrechtlichen "Naulila"-Schiedsspruchs von 1928 nachgehen. Dieser Schiedsspruch, der eigentlich in drei Schritten getroffen wurde – 1928, 1930, 1933 –, ist ein "landmark case" des Völkerrechts und daher bis heute wirksam (S. 23). Wohl aus diesem Grund geht Zollmann ihm 100 Jahre später so detailliert nach, was mit der Aufnahme seiner Arbeit in die angesehene Reihe der "Studien zur Geschichte des Völkerrechts" honoriert worden ist. ...
Conta-se que no século 18, um médico Vianés, ganhou fama por ter criado, o que se denominava na altura, por frenologia, um ramo do saber que, em vão, procurava determinar o carácter, as características da personalidade e os níveis de criminalidade de uma pessoa com o simples apalpar da cabeça e através da "leitura" das suas protuberâncias. A sua fama, ao chegar aos ouvidos do imperador, levou a que este o convidasse e lhe pedisse um exame a fim de ver como ele e os seus súbditos estavam nestes aspectos. Franz Joseph Gall, como se chamava o dito médico, assim que ia apalpando a cabeça do soberano e dos seus capangas mais entrava em pânico. Como iria dizer-lhes que as protuberâncias lhe diziam que estava diante dos maiores criminosos da história, e logo a eles os governantes da Áustria? O caso angolagate, talvez também me interesse por isso.
Como curar um fanático? É a pergunta que faz Amos Oz no seu livro "Contra o Fanatismo". Um livro tipicamente de bolso, poucas páginas, leitura rápida, mas munido de alguma verdade importante. O fanatismo tem cura! Nas próximas linhas, não pretendo revelar a cura ao fanatismo, mas fazer uma simetria entre a obra do senhor Oz e a realidade vivida em Angola. Através desta reflexão (que) uma vez (seja) enveredada pelo povo angolano, talvez muitos problemas possam ser evitados no futuro.
Num tempo em que Lewis Hamilton é o primeiro negro a ganhar o compeonato do Mundo de Fórmula 1, sendo também o primeiro a participar; tempo em que Barack Obama se torna Presidente dos Estados Unidos da America, lembro-me novamente do meu avó, do meu pai, das lutas que eles tiveram que travar e deparo-me subitamente com a voz da esperança. Os tempos estão a mudar! É verdade. Não basta apenas falar em mudar as mentalidades, é preciso, isso sim, trabalhar nas mentalidades. E tal é impossivel sem saber de onde vimos. É preciso criar um novo grupo de jovens angolanos que, como um vírus, possam contagiar os demais. É preciso buscar as origens étnicas e culturais. Não quero com isso dizer que se deve criar seres independentes de Angola, mas homens e mulheres capazes de entender que Angola é um estado multi-cultural e multi-étnico; que a sua etnia é a xx, a sua língua a yy, e, deste modo, compreender comportamentos sociais que só se pautam sabendo de onde se vem.
Só me resta dizer que se estivesse diante de meu pai, dir-lhe-ia que o grande mérito de Agostinho Neto não foi o de produzir poesia de qualidade, já que os seus textos não ultrapassam o nível sofrível, mas o facto de ele ter dado à sua mensagem uma estrutura poética a fim de fazer vingar o seu projecto político-ideológico, que culminou com a independência do país aos 11 de Novembro de 1975 e é nesta perspectiva que Neto terá de ser recordado, ou seja, como o Fundador da Nação Angolana, porque os seus poemas estão muito aquém do que se poderia considerar uma verdadeira obra de arte.