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Recombinant DNA technology is an essential area of life engineering. The main aim of research in this field is to experimentally explore the possibilities of repairing damaged human DNA, healing or enhancing future human bodies. Based on ethnographic research in a Czech biochemical laboratory, the article explores biotechnological corporealities and their specific ontology through dealings with bio-objects, the bodywork of scientists. Using the complementary concepts of utopia and heterotopia, the text addresses the situation of bodies and bio-objects in a laboratory. Embodied utopias are analyzed as material semiotic phenomena that are embodied by scientists in their visions and emotions and that are related to potential bodies and to future, not-yet-actualized embodiments. As a counterpart to this, the text explores embodied heterotopias, which are always the other spaces, like biotechnological bio-objects that are simulated in computers or stored in special solutions.
Este artigo elucida, em primeiro lugar, os vários significados da noção francesa de dispositif e contrasta-a com os usos de "aparelho" ("appareil"), por um lado, e "reunião" ("agencement"), por outro. A segunda parte apresenta o uso distintivo de Foucault do conceito de dispositivo. O argumento baseia-se na tese de que a noção de dispositivo de Foucault está firmemente ancorada em uma analítica do governo, na medida em que se concentra na direção e regulação de forças agenciais e processos vitais. Na última parte, proponho combinar uma analítica do governo, seguindo Foucault, com insights dos Estudos de Ciência e Tecnologia (STS). Argumento que essa síntese teórica entre STS e uma analítica do governo ajuda a corrigir os problemas de muitas análises da sociologia política e da teoria social e política ao enfrentar as transformações e mudanças nas sociedades contemporâneas.
En el presente trabajo abordo la interpretación que Axel Honneth realiza, en su libro Crítica del poder, de la propuesta de Michel Foucault. Honneth señala, a modo de crítica, la existencia de una contradicción entre lo que denomina la teoría del poder de Foucault y sus estudios históricos –en particular, los reunidos en Vigilar y Castigar–. Uno de mis objetivos es explicar esta contradicción y, a partir de ella, proponer una lectura alternativa. En contraposición a Honneth, para quien las instituciones disciplinarias que analiza Foucault terminarían desplazando la acción y la lucha social, intento mostrar –y este es el aporte que busco realizar en el trabajo a partir de una reconstrucción conceptual– que las disciplinas y por añadidura las instituciones disciplinarias deben considerarse tácticas que nunca alcanzan del todo su objetivo. Son tácticas que no logran bloquear, de manera definitiva, las expresiones de resistencia y conflictividad. Esta lectura alternativa que aquí propongo permitiría, en principio, ensayar al menos dos puntos de contacto entre Foucault y la teoría crítica que aún no han sido elucidados.