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Recent research finds that Muslim girls increasingly have in-group friendships in adolescence, while Muslim boys remain more open to interreligious friendships. This gender gap mirrors established findings of female Muslims’ lower involvement in interreligious romantic relationships, which is attributed to gendered religious norms. In this study, we examine whether gendered religious norms also contribute to the emerging gender gap in Muslim youths’ interreligious friendship-making. Building on the literature on intergroup dating, we identify religiosity, parental control, and leisure time activities as key factors through which religious norms may not only constrain Muslim girls’ intergroup romantic relationships, but also their interreligious friendships. We also examine the contribution of gendered experiences of religious discrimination and rejection by non-Muslims to religious friendship-making. We study 737 Muslim youth from age 11–17 with six waves of longitudinal German data and find that religiosity, parental control, and leisure time activities all contribute to the emerging gender gap in interreligious friendship-making. Religiosity is associated with more in-group friendships, but only rises among Muslim girls in adolescence, not among boys. By contrast, parental control increases among both genders, but it only constrains girls’ interreligious friendships. Muslim girls’ declining participation in clubs also is associated with fewer interreligious friendships. Gendered experiences of religious discrimination and rejection do not contribute to the gender gap. Jointly, these factors explain one third of the emerging gender gap in interreligious friendship-making. This finding suggests that gendered religious norms not only limit interreligious romantic relationships but also interreligious friendships of Muslim girls.
Com o advento da modernidade a filosofia passou a exigir que a religião prestasse contas à razão. A filosofia da religião de Kant é um exemplo desse tipo de iniciativa. Kant propôs julgar a religião no tribunal da razão. Mais de 200 anos depois, Habermas buscou renovar o projeto kantiano. Nosso trabalho visa esclarecer o modo como cada autor realiza o julgamento da religião no tribunal da razão. Além disso, discutiremos a relevância desse tipo de abordagem proposta por ambos os filósofos.
O objetivo do presente texto é repensar a aporia pela qual o livro “Dialética do Esclarecimento” é anunciado, a saber, a autodestruição do esclarecimento ou a procura da liberdade pela racionalidade, mas que culmina em uma regressão. Nossa argumentação perfaz dois caminhos: primeiramente, apresentamos a relação existente na obra entre um tipo de antropologia com bases freudianas e uma leitura da sociologia de Marx. Concebemos a noção de uma estrutura psíquica permeável às condições sócio-históricas do ser humano ocidental. Tal condição é imprescindível para a saída da aporia intimamente relacionada a uma antropologia psíquica ligada a um modo histórico da cultura e sociedade. Na sequência, propomos ainda um paralelo entre a possibilidade de um esclarecimento efetivo por meio do resíduo mítico presente na racionalidade técnica apresentada por Horkheimer e Adorno e a assunção da situação humana de desamparo na visão de mundo religiosa, modo freudiano para se alcançar uma posição mais “científica” em relação à realidade. Nesse contexto, utilizaremos rapidamente parte da teoria de Weber como meio para relacionarmos o esclarecimento à religião no que ambos têm em comum, isto é, a defesa contra o sofrimento, a angústia e o desamparo. Talvez seja por meio da assunção do desamparo na racionalidade situada na visão religiosa de mundo, ou ainda, a assunção do mito na racionalidade técnica do esclarecimento, que permitirá o futuro desenvolvimento de uma “antropologia dialética”, o que resultaria na saída da aporia enquanto condição histórica da racionalidade humana.