Refine
Year of publication
- 2021 (3) (remove)
Document Type
- Article (3)
Language
- English (2)
- Portuguese (1)
Has Fulltext
- yes (3)
Is part of the Bibliography
- no (3)
Keywords
- Mythologie (3) (remove)
J.R.R. Tolkien's "enigmatic and unfinished" book "The Silmarillion" - posthumously published by Christopher Tolkien in 1977 - is often referred to as being a mythic work, or a collection of mythopoeic tales, but what exactly does that description entail? Logically, Tolkien's writings, by virtue of being labeled 'mythic' alongside of mythologies such as "The Iliad", "Metamorphoses", and "The Odyssey", must possess qualities which warrant the description. While Tolkien's mythology is in a different category since his mythology is specifically designed for Middle-earth, there are still important overlaps through which inspiration and influences may be traced.
J.R.R. Tolkien's "enigmatic and unfinished" book "The Silmarillion" - posthumously published by Christopher Tolkien in 1977 - is often referred to as being a mythic work, or a collection of mythopoeic tales, but what exactly does that description entail? Logically, Tolkien's writings, by virtue of being labeled 'mythic' alongside of mythologies such as "The Iliad", "Metamorphoses", and "The Odyssey", must possess qualities which warrant the description. While Tolkien's mythology is in a different category since his mythology is specifically designed for Middle-earth, there are still important overlaps through which inspiration and influences may be traced.
Este trabalho analisa a integração e a construção da narrativa mítica das mulheres Amazonas no primeiro volume da trilogia sul-americana "Amazonas", de Alfred Döblin. Trata-se de um romance ainda pouco conhecido no Brasil, escrito entre 1935 e 1937, quando o autor esteve exilado em Paris. Sob a perspectiva de Jan Assmann em relação às noções de mitomotricidade fundacional e mitomotricidade contrapresente, focalizamos como a narrativa mítica das mulheres Amazonas é incorporada na trilogia e quais significações suscita. Consideramos que o autor opera de duas maneiras no romance: a primeira é a incorporação e funcionamento de certos mitos na representação ficcional da vida dos indígenas; a segunda é a adaptação de mitos na construção da trama ficcional, sendo que o leitor possui uma participação dupla na narrativa mítica: como observador no nível da realidade ficcional e como receptor no nível da narrativa romanesca. Nesse sentido, a mitologia indígena é introduzida no romance de maneira complexa, atua como elemento estético que busca reconfigurar a posição do homem na natureza e tem efeito "contrapresente" sobre os leitores, pois induz a uma reflexão crítica sobre o desenvolvimento da civilização humana e do seu poder destrutivo, sobretudo na primeira metade do século XX.