Refine
Year of publication
Document Type
- Article (22)
Language
- Portuguese (10)
- English (9)
- Spanish (2)
- German (1)
Has Fulltext
- yes (22)
Is part of the Bibliography
- no (22)
Keywords
- critical theory (22) (remove)
Institute
Critique, and especially radical critique of reason, is under pressure from two opponents. Whereas the proponents of "post-critical" or "acritical" thinking denounce critique as an empty and self-righteous repetition of debunking, the decriers of "post-truth" accuse critique of having helped to bring about our current "post-truth" politics. Both advocate realism as a limit critique must respect, but I will defend the claim that we urgently need radical critiques of reason because they offer a more precise diagnosis of the untruths in politics the two opponents of critique are rightfully worried about. Radical critiques of reason are possible, I argue, if we turn our attention to the practices of criticizing, if we refrain from a sovereign epistemology, and if we pluralize reason without trivializing it. In order to demonstrate the diagnostic advantage of radical critiques of reason, I briefly analyze the political and epistemic strategy at work in two exemplary untruths in politics.
The events of 1968/69 initiated a dispute between Adorno and Marcuse over the (alleged) separation of theory and praxis. While Marcuse “stood at the barricades” Adorno sought recluse in the “ivory tower”. Marcuse and German students perceived Adorno’s move as departure from fundamental postulates of critical theory as laid down in Horkheimer’s 1937 essay. Adorno died amidst the process of clarifying his differences with Marcuse and thus the “unlimited discussions” between the two remain unfinished. This paper sets to examine how both Marcuse and Adorno remained dedicated to the unity of theory and praxis, albeit in different ways. I argue that Adorno did not separate theory and praxis; instead, he perceived the gap between critical theory and concrete historical situation. Adorno rejected simple and unreflective translation of theory into praxis. Hence his attempt to recalibrate critical theory. Marcuse’s and Adorno’s differences lie in their different evaluation of the student movement and this (mis)evaluation was context related. My second argument is that Marcuse/Adorno disagreement is partly caused by the absence of the two from the concrete historical context.
Continuadores posteriores de la teoría crítica de la sociedad han cuestionado a Adorno por caer en una lógica de la emancipación frustrada aparentemente contradictoria, que reflexiona sobre la dominación social en condiciones bajo las cuales, empero, se declaran cerradas las posibilidades de transformación histórica. Sin embargo, sostengo que su teoría social remite también a un concepto novedoso de la emancipación sin totalidad, relevante para la reconstrucción de la teoría crítica ante los cuestionamientos pluralistas lanzados hacia el concepto de “totalidad”.
Procura-se destacar aqui, a partir da relação de mútua dependência entre o concreto e o especulativo em Theodor Adorno, algumas características próprias de sua exposição filosófica. A recusa de definições, a busca de constelações, a construção de "modelos críticos" tornam-se mais inteligíveis quando examinadas à luz da relação entre os conceitos e o não-conceitual. Pretende-se assim esclarecer melhor a relação entre verdade e história no pensamento de Adorno.
Acompanha-se, aqui, a pertinência do lema de Engels, que concebe o marxismo como "herdeiro do idealismo alemão" nas teorias de Lukács, Horkheimer e Adorno. Enquanto Lukács assenta o método marxista na vertente da filosofia hegeliana e Horkheimer assume explicitamente o legado kantiano, Adorno não se propõe a ser herdeiro, mas sim crítico do idealismo alemão.
A tradição de pensamento conhecida como Teoria Crítica, que conta com os nomes de Horkheimer, Adorno, Marcuse e Habermas, entre muitos outros, é composta por diferentes modelos críticos. Encontramos, numa mesma geração ou ainda num mesmo autor, diferentes formulações da crítica social apoiadas em diagnósticos do tempo renovados. O presente artigo procura pensar as condições de renovação dos diagnósticos a partir da qual os obstáculos à emancipação ou potenciais emancipatórios, quando presentes numa dada sociedade, sejam considerados e analisados de modo crítico. Essa renovação implica desvincular a fundamentação normativa da crítica do "paradigma produtivista" e conceber as lutas emancipatórias na pluralidade de seus sentidos.
Reificação e reconhecimento: um estudo a partir da teoria crítica da sociedade de Axel Honneth
(2010)
O conceito de reificação, originalmente formulado por Karl Marx e desenvolvido por Georg Lukács, foi incorporado como uma das categorias centrais da teoria crítica em sua tarefa de diagnosticar patologias sociais. Contudo, para a compreensão atual da utilização do conceito, tornou-se necessário libertar seu referencial originário meramente econômico. É isso o que pretende Axel Honneth ao reatualizar o conceito de reificação e seu potencial crítico-normativo a partir da teoria do reconhecimento. Além de retomar os principais aspectos do conceito de reificação segundo a análise do “fetichismo da mercadoria”, o artigo se concentra em apresentar a interpretação de Honneth para os processos sociais reificantes – nas relações dos sujeitos com o mundo circundante, nas relações sociais entre os sujeitos e nos efeitos patológicos da autoreificação sobre a autorealização ética – e para a produção inovadora do diagnóstico das patologias sociais decorrentes da reificação como “esquecimento do reconhecimento”.
Redistribuição versus reconhecimento: apontamentos sobre o debate entre Nancy Fraser e Axel Honneth
(2010)
O reconhecimento é uma categoria muito utilizada para debater sobre a questão da identidade e da diferença, de modo que sua relevância torna-se incontestável em vários domínios. Sem tecer comentários críticos, o presente texto pretende apresentar o debate travado entre Nancy Fraser e Axel Honneth, referente à preocupação, manifestada pelos dois autores, de se ajustar às pautas de reconhecimento e de distribuição material.
Die Frage, ob und in welcher Hinsicht ADORNO als Vorbereiter eines Paradigmas qualitativer Sozialforschung verstanden werden kann, wird diskutiert anhand zweier Briefe ADORNOs an Paul LAZARSFELD aus dem Jahre 1938, als er in dessen "Radio Research Project" an der Universität Princeton mitzuarbeiten begann. ADORNO musste sich hier erstmals mit empirischer Sozialforschung amerikanischer Prägung ins Verhältnis setzen, wobei er in Ermangelung praktischer Erfahrung auf diesem Gebiet zunächst ganz auf seine Bordmittel als Philosoph und Künstler angewiesen war. In der Korrespondenz mit LAZARSFELD artikulierten sich erstmals Überlegungen, die in ADORNOs Schriften zur Sozialforschung aus der Nachkriegszeit ihre kanonische Gestalt fanden. Die quantifizierenden Verfahren kritisierend, entwickelte er gleichsam naturwüchsig ein Modell qualitativer Forschung, das aber zugleich bestimmten, auch später nicht überwundenen Restriktionen unterlag, die ihren Grund vor allem in Vorbehalten gegenüber methodisch geregelten Vorgehen überhaupt hatten.