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Este trabalho tem como objetivo discutir as noções de apropriação pela via da tradução a partir da análise de oito excertos da Preparação à primeira parte da obra "Die Kunst das Clavier zu spielen" de Friedrich Wilhelm Marpurg. A Preparação desta obra compõe-se de 23 parágrafos, dos quais oito refletem ideias apresentadas numa obra anterior, a saber, "L'Art de toucher le clavecin" (1716), de François Couperin. Para este trabalho será considerado o reflexo dessas ideias pela via da tradução. Os trechos traduzidos aparecem ora aumentados, ora reduzidos, ou então são suprimidos. Esta dinâmica de tradução é afirmada por Marpurg no prefácio de duas edições anteriores a 1762: as edições de 1750 e 1751. Investigamos, nas discussões sobre apropriação, o que teria levado Marpurg a abandonar a reverência a Couperin nos prefácios de edições posteriores, o que contribuiu para que essa apropriação - ocorrida também, mas não apenas por meio da tradução - pudesse ser relacionada, a princípio, à autoria. Nesse sentido, apoiados em obras científicas sobre tradução e apropriação, discutimos a noção de tradução, apropriação e autoria, traçando um diálogo com duas áreas dos Estudos da Tradução: análise comparativa e tradução comentada.
Based on Ivan Marcus’s concept of “open book” and considerations on medieval Ashkenazic concepts of authorship, the present article inquires into the circumstances surrounding the production of Sefer Arugat ha-Bosem, a collection of piyyut commentaries written or compiled by the thirteenth-century scholar Abraham b. Azriel. Unlike all other piyyut commentators, Abraham ben Azriel inscribed his name into his commentary and claims to supersede previous commentaries, asserting authorship and authority. Based on the two different versions preserved in MS Vatican 301 and MS Merzbacher 95 (Frankfurt fol. 16), already in 1939 Ephraim E. Urbach suggested that Abraham b. Azriel might have written more than one edition of his piyyut commentaries. The present reevaluation considers recent scholarship on concepts of authorship and “open genre” as well as new research into piyyut commentary. To facilitate a comparison with Marcus’s definition of “open book,” this article also explores the arrangement and rearrangement of small blocks of texts within a work.
Este artigo explora a noção de extemporaneidade tomada como um traço distintivo do modelo temporal adotado pelos classicistas de Weimar, por Goethe em particular. Concebe o "extemporâneo" como um preceito e uma prática que supõe um movimento de dissociação do tempo presente e da pessoa do autor. Com base no ensaio "Sansculottismo literário" e na tradução da "Vida" de Benvenuto Cellini, publicadas originalmente no periódico "As Horas" ("Die Horen"), procuro esboçar o elo entre a resposta à Revolução Francesa e a reflexão sobre autoria, e discutir os limites da "extemporaneidade" de Goethe como meio de implementar a autonomia artística.