Refine
Document Type
- Article (3) (remove)
Language
- Portuguese (2)
- English (1)
Has Fulltext
- yes (3)
Is part of the Bibliography
- no (3)
Keywords
- reconnaissance (3) (remove)
Institute
O debate entre Nancy Fraser e Axel Honneth sobre redistribuição e reconhecimento abarca uma multiplicidade de questões. Tomando como fio condutor a pergunta acerca da possibilidade de compreender o conjunto de injustiças existentes a partir do conceito de reconhecimento ou da necessidade de recorrer, para isso, ao par conceitual redistribuição e reconhecimento, este artigo tem como objetivo defender que a disputa entre o monismo de Honneth e o dualismo de Fraser remete a discordâncias em suas teorias sociais. A partir de uma reconstrução das críticas dirigidas pelos autores ao dualismo social de Jürgen Habermas, bem como das diferentes teorias sociais que desenvolvem com o intuito de resolvê-las, procuraremos também mostrar que as saídas encontradas por eles a essas dificuldades estão no centro do debate sobre redistribuição e reconhecimento e que Fraser, ao desenvolver um dualismo social perspectivo, adota uma posição intermediária àquelas sustentadas por Honneth e Habermas.
Axel Honneth associa sua leitura de Hegel à psicologia da maturação de Winnicott de modo a defender teses sobre intersubjetividade e reconhecimento. Esta articulação entre filosofia e psicanálise é objeto da crítica de dois hegelianos: Joel Whitebook, leitor de Freud, e Judith Butler, leitora crítica de Freud e Lacan. No centro da polêmica está a rejeição honnethiana ao trabalho do negativo realizado pela pulsão de morte freudiana. Pretendemos seguir o rastro deste debate e investigar as razões e consequências para a crítica social da recusa do frankfurtiano à pulsão.
Axel Honneth associates his reading of Hegel with Winnicott's maturational development theory, in order to defend theses on intersubjectivity and recognition. That connection between philosophy and psychoanalysis is a target of criticism from two Hegelians: Joel Whitebook, a reader of Freud, and Judith Butler, a critical reader of Freud and Lacan. At the core of the controversy is Honneth's rejection of the work of the negative that is performed by Freud's death drive. We intend on following in the wake of that debate, and thus investigate the reasons and consequences for social criticism of Honneth's rejection of Freud's death drive.