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Introdução Tanto na cultura local como na África em geral a dança é sempre realizada segundo as situações em que as pessoas se encontram, sobretudo verificando-se uma situação de festas como a que vive o moçambicano neste ano em que completa dez anos após assinatura dos acordos gerais de Paz de Roma. Assim em tempos de colheita nas nossas zonas rurais preparam-se pequenos festivais para dar graças pela recolha positiva dos produtos. Nestas e noutras ocasiões, os povos makhuwa e koti do Distrito de Angoche apresentam estas danças, umas herdadas do antepassado impodrificável, árabe e outras são da sua autoria. Esta compilação é baseada na recolha dos Srs. Bendito Brito João e António Agostinho, Responsáveis da Cultura do Distrito de Angoche nos anos 1980 e 1981 respectivamente. Os dados encontram-se no Arquivo Museológico de Angoche. Nota-se que existem mais danças no distrito que não foram pesquisadas naquele altura, como por exemplo Mpiriye; Rumpa; Lipweku; Parampara; Maulita; Masheya; Likuntta; Reewa; Likoreya1.
Prefácio (...) O Objectivo A finalidade deste livrinho é de publicar dados de uma língua minoritária para contribuir ao património cultural da nação moçambicana, de que Imarenje faz parte. O próximo passo será a implem-entação de mais correcções e modificações necessárias, seja nos detalhes ortográficos, seja na escolha de exemplos e frases. Neste sentido faço um apelo a todos que se interessam pelo desenvolvi-mento das línguas nacionais, em particular aos falantes de Imarenje: Façam comentários, contribuam para que futuras edições deste livrinho possam ser mais ricas! Oliver Kröger Editor da série Monografias Linguísticas Moçambicanas Nampula, Outubro de 2006
Ler e escrever em Ekoti
(2010)
Prefácio Estas notas gramaticais têm a sua origem num encontro de trabalho que teve lugar em Maio de 2002 na Localidade de Ntete, Distrito de Balama, na Província de Cabo Delgado. O ensino foi dirigido pelo linguista dr. Oliver Kröger. Marcaram presença o Presidente da Localidade de Ntete, o José Maninga, o Mwene Mphicimu, o Mwene Kotope, Líder Comunitário Akhulapa, Jacob Celestino Rahisse, Francisco Amimo Pihali, Benjamin Fernando Liua e dr. John David Iseminger. A elaboração deste esboço gramatical foi realizada num seminário linguístico nas instalações da Sociedade Internacional de Linguística em Nampula onde também fez parte o Arlindo de Sousa Hermínio. O que se procura nesta modesta contribuição ao ambiente sociocultural da nossa província é uma abordagem ao sistema gramatical de makhuwa-imeetto. Não é uma gramática completa, pois, é uma breve introdução. Mas o nosso desejo é que esta pequena obra seja útil aos que estão envolvidos na elaboração da literatura em makhuwa-imeetto e o seu ensino nos vários projectos de alfabetização na língua materna em Cabo Delgado. Queremos agradecer o Senhor Oliver Kröger pela iniciativa, apoio e desenvolvimento desta obra. dr. John David Iseminger Março ao ano 2009
1 Introdução Os falantes da língua Xingoni são os descendentes do grupo etnolinguístico oriundo das migrações dos Nguni. No mfecane, causado pelas guerras do Shaka Zulu e Dingiswayo, numerosas populações foram movimentadas em vastas zonas geográficas de África Austral. Essas ondas demográficas chegaram até a província de Cabo Delgado. Xingoni é a variante de referência, falada nos distritos de Montepuez, Nangade, Meluco, Mueda, Muidumbe e Nangade. Existe a probabilidade da existência de mais falantes do Xingoni na província do Niassa, no distrito de Milepa e na província de Tete, concretamente no distrito de Angônia. Fora do território nacional, o Xingoni é também falado no Malawi e na Tanzânia. Também se ouve falar duma língua Xingoni na Zâmbia. Dado que a língua Xingoni pertence às línguas moçambicanas menos estudadas, achei oportuno convidar um grupo de falantes ao workshop “Descubra a sua língua” que teve lugar em Abril deste ano. Juntaram-se aos outros participantes e desenvolveram actividades que culminaram na produção desta versão experimental daquilo que mais tarde se possam tornar “Algumas Notas gramaticais sobre a língua Xingoni.” O modelo da descrição segue os mesmos princípios que norteavam as notas gramaticais das línguas Emakhuwa, Etakwane, Imarenje e Ekoti. Espero que essas notas possam servir de modelo e inspiração para elaborar mais descrições gramaticais nas línguas menos estudadas. Oliver Kröger Assessor linguístico da SIL Moçambique Nampula, dia 3 de Agosto de 2006
Contributions collected here discuss the experiences of the citizens of Angola, Cape Verde, Guinea-Bissau, Mozambique and Sao Tome and Principe, and suggest some answers to the challenges they face. Each of the authors presents studies that carefully examine the situation and the political, social and economic context suggest that the progress made in recent decades in women's rights and empowerment, democratic governance, Human rights, access to employment, education and health, are still very modest on the long journey our countries must make to win the welfare of citizens. Therefore imperative that dynamic and competent social movements favour process processes and more effective and sustainable development.