Refine
Year of publication
- 2013 (2) (remove)
Language
- English (1)
- Portuguese (1)
Has Fulltext
- yes (2)
Is part of the Bibliography
- no (2) (remove)
Keywords
- Jürgen Habermas (2) (remove)
Institute
A racionalização das tradições na modernidade: o diálogo entre Anthony Giddens e Jürgen Habermas
(2013)
Partindo das reflexões de Habermas e sua concepção de modernidade, compreendida como um projeto inacabado, Giddens salienta que, em todas as sociedades, a manutenção da identidade pessoal e sua conexão com identidades sociais mais amplas é um requisito primordial para a segurança ontológica. Para alcançar a segurança ontológica, a modernidade teve que (re)inventar tradições e se afastar de "tradições genuínas", isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré-moderno. Este é um caráter de descontinuidade da modernidade – a separação entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. É sobre a relação entre tradição e modernidade e sobre um diálogo entre Giddens e Habermas que trata este texto. O objetivo é identificar os pontos de contato e as diferenças das teses defendidas por ambos, a fim de avaliar as contribuições de cada um para se pensar a racionalização das sociedades contemporâneas. A modernidade tardia ou reflexiva é um processo de mudanças ininterruptas que afetam as bases da sociedade ocidental. Frente a uma realidade em constante alteração, faz-se necessário escolher entre uma certeza do passado e uma nova realidade, em contínua mutação. Nesse sentido, e segundo a perspectiva habermasiana, o caráter reflexivo da modernidade está nesse processo de escolha entre as certezas herdadas do passado e as novas formas sociais que conduz à reflexão ou, até mesmo, à reformulação das práticas sociais, provocando a racionalização e a (re)invenção de diversos aspectos da vida em sociedade.
According to his own understanding, Jürgen Habermas’ Theory of Communicative Action offers a new account of the normative foundations of critical theory. 1 Habermas’ motivating insight is that neither a transcendental or metaphysical solution to the problem of normativity, nor a merely hermeneutic reconstruction of historically given norms, is sufficient to clarify the normative foundations of critical theory. In response to this insight, Habermas develops a novel account of normativity which locates the normative demands upon which critical theory draws within the socially instituted practice of communicative understanding. Although Habermas has claimed otherwise, this new foundation for critical theory constitutes a novel and innovative form of “immanent critique”. To argue for and to clarify this claim, I offer, in section 1, a formal account of immanent critique and distinguish between two different ways of carrying out such a critique. In section 2, I examine Habermas’ rejection of the first, hermeneutic option. Against this background, I then show, in section 3, that the Theory of Communicative Action attempts to formulate an immanent critique of contemporary societies according to a second, “practice-based” model. However, because Habermas, as I will argue in section 4, commits himself to an implausibly narrow view in regard to one central element of such a model – in regard to the social ontology of immanent normativity – his normative critique cannot develop its full potential (section 5).