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Este artigo apresenta a contribuição de Theodor W. Adorno para a configuração de uma educação capaz de enfrentar os irracionalismos contemporâneos, por meio de uma retomada da definição da dialética como crítica do pensamento filosófico. Este tem, modernamente, se limitado a enlevar a racionalidade à máxima potência, sem se debruçar sobre os efeitos de suas promessas não cumpridas. A obra de Adorno é reconhecida por uma propugnação segundo a qual cabe à filosofia a tarefa da reflexão crítica e do esclarecimento da forma como a cultura se organiza. Tal proposição leva a um projeto teórico que pressupõe a tomada de consciência sobre os descaminhos da razão, numa tentativa de que, por intermédio do esclarecimento, o homem possa construir possibilidades de autonomia e emancipação. O artigo se organiza em duas partes, assim apresentados: 1. Ambições tórico-práticas da teoria crítica da sociedade e 2) Fios que tecem a teoria crítica de T. W. Adorno, este dividido em três tópicos: a) O clima cultural geral do capitalismo tardio - a propensão à barbárie; b) Falência da cultura - razão objetiva da barbárie; c) Reflexos da vida danificada: o adoecimento do contato.
O presente artigo tem por objetivo tecer uma reflexão crítica acerca da "paixão" enunciada pela campanha de marketing da empresa de combustíveis Ipiranga, a partir das contribuições teóricas formuladas por Adorno e Horkheimer, teóricos da Escola de Frankfurt, no que concerne ao conceito de Indústria Cultural. Salientamos, desde já, que este ensaio não visa a estudar epistemologicamente a referida Escola, mas sim a apontar a atualidade do conceito de "indústria cultural". Em vista da atual crença na felicidade a partir do consumo idealizado de mercadorias, disseminados pela publicidade, o presente trabalho tem por objetivo tecer uma reflexão crítica acerca da Indústria Cultural contemporânea e suas implicações psicossociais na atual constituição das subjetividades, a partir da Teoria Crítica. Tomamos como exemplar da referida Indústria o slogan publicitário: "Apaixonados por carro como todo brasileiro", que divulga como "cultura de massa" esta "paixão". Metodologicamente procedemos a uma revisão de conceitos da Escola de Frankfurt vinculados à racionalidade técnico-instrumental moderna, apontando a atualidade do conceito de "indústria cultural" e diferenciando-o de uma cultura originária das massas. A pesquisa empírica, cuja estratégia metodológica consistiu em recolhermos depoimentos de internautas em 12 sites relacionados à temática do slogan, visou investigar as atuais formas de adesão/resistência ao referido slogan. Em nossa leitura teórico-crítica dos depoimentos, apesar das formas de adesão fascinadas serem majoritárias, também detectamos formas de resistência; o que nos aponta que esta "paixão", como muitas outras proclamadas pela indústria cultural, não emerge espontaneamente dos brasileiros, mas que, em verdade, foi construída para os brasileiros – forma atualizada do fetichismo da mercadoria.
Nesse ensaio pretendemos apresentar aquilo que entendemos ser o estatuto teórico da Teoria Crítica e, a partir disso, explorar o diálogo que Jürgen Habermas faz com essa tradição. Através da apresentação das proposições de Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse, pretendemos evidencias como Habermas tem assumido o compromisso ético-político pela transformação social e pela emancipação humana que caracteriza o projeto frankfurtiano desde a primeira geração, assim como por meio da crítica aos antigos mestres elabora a ampliação do significado da racionalidade a partir de um novo marco de interpretação, para além da redução à razão instrumental. Finalmente, com essa discussão poderemos assinalar como sua proposta para a Teoria Crítica oferece elementos imprescindíveis para a contrução de uma Psicologia Social Crítica.
Este artigo tem como objetivo analisar o tema da regulação da conduta em pesquisa, passados mais de dois anos da vigência da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 510/2016. São investigadas três perspectivas (formativa, filosófica e normativa) para verificar as possibilidades de autonomia ética na pesquisa em contraposição à heteronomia normativa, especialmente no campo educacional, como parte das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (CHSSA). A análise tem como principal base teórica a obra de Theodor W. Adorno e é realizada especialmente com base em uma das questões motivadoras da Teoria Crítica da Sociedade, qual seja, a possibilidade de emancipação (autonomia) do indivíduo na sociedade administrada.
Neste artigo, propõe-se uma confrontação entre a teoria dos signos de Gotthold E. Lessing, tal como exposta em Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia (1766), e os dois ensaios de Theodor W. Adorno sobre as relações entre música e pintura (de 1950 e 1965). Pretende-se, com isso, demonstrar a presença decisiva de elementos da estética clássica alemã no pensamento adorniano do pós-guerra; em particular, observa-se o modo pelo qual a teoria racionalista de Lessing atua na abordagem dialética adorniana a respeito da irredutibilidade formal dos meios artísticos e das possibilidades de sua convergência. À luz de tal confrontação, discutem-se, em um segundo momento do artigo, os temas da conferência de Adorno de 1966, A arte e as artes, que, em certa medida, consubstancia a discussão dos ensaios anteriores sobre música e pintura. Assinala-se, nesse contexto, a continuidade da posição teórica de Adorno e se apresentam as diferenças entre o processo de pseudomorfose e o de imbricação (Verfransung) dos meios artísticos, segundo o filósofo.
O artigo trata da análise crítica de Jürgen Habermas da redefinição do papel político da Europa, mais voltada para a justiça social e a solidariedade, para um viés predominantemente econômico, de versão mais econômico-liberal, mais próxima da produtividade e da concorrência. A mudança política da integração europeia busca reforçar o pilar econômico da união monetária pela implementação de programas de ajustamento econômico do FMI. A consequência da opção da União Europeia por uma Europa-mercado de formato neoliberal é o desmonte do Estado social (mais voltado para justiça social) e a corrosão do elemento democrático das democracias nacionais (o esvaziamento da democracia). A consequência política dessa opção pelo neoliberalismo é a centralização supranacional de competências reguladoras para agências e organismos transnacionais europeus (Banco Central Europeu, Comissão Europeia, Tribunal Europeu, Parlamento Europeu), que lidam com acordos, contratos e tratados internacionais que deveriam funcionar como equivalentes de uma regulação política. O problema é a aprovação, a portas fechadas, de medidas que visam o controle da política econômica em detrimento da coordenação política. Isso implica a imposição de resoluções em áreas centrais de responsabilidade dos parlamentos dos Estados membros, potencializando nos Estados nacionais os problemas de legitimação necessária para implementar as políticas recomendadas de cima, explicitando a falha na construção da união monetária pela ausência dos instrumentos de uma política econômica comum.
O presente artigo versa sobre a «musealização» da arte a partir de um ponto de vista estético. Evocando o ensaio Museum Valéry Proust de Theodor W. Adorno, procuraremos compreender o processo de «musealização» da arte como condição efetiva de possibilidade da sua experiência estética. As posições sobre a matéria avançadas por Valéry em Le problème des musées e por Proust em A l’ombre des jeunes filles en fleurs, tal como apresentadas por Adorno, constituem a pedra de toque deste artigo. Pretenderemos, assim, discutir a questão da experiência (subjetiva) do objeto artístico como potencialidade de configuração da sua «segunda vida» [Zweites Leben], oposta aos processos de neutralização cultural de tal objeto. Os recentes estudos de Dario Gamboni dedicados a Odilon Redon – e à sua conceção de art suggestif, que integra uma singular perspetivação de experiência estética – serão, também, tratados.
This article is an attempt to re-read the magnum opus of Adorno's philosophy, namely Aesthetic Theory, using an interpretative key offered by Agata Bielik-Robson's book entitled Jewish Cryptotheologies of Late Modernity: Philosophical Marranos. This interpretative key, called by the Author The Marrano Strategy implemented to Adorno's late philosophy allows us to investigate the common points of Adorno's theory of art criticism and modern Jewish thought. Therefore the main question of this text concerns the characteristics of Jewishness and messianicity (Scholem, Derrida) in Adorno's Aesthetic Theory. The thesis that I am attempting to justify is as follows: the implementation of Marrano strategy to the modern art criticism redefines and reverses the relationship between the particular element and the universal domain. Consequently, this dialectical 'appreciation' of the particular establishes a common conceptual field for critical thinking and traditional, religious motifs.
Український переклад роботи німецького філософа-неомарксиста Теодора Адорно «Виховання після Аушвіца» присвячений 75-тій річниці визволення в’язнів нацистського концентраційного табору Аушвіц. У цій роботі, яку Теодор Адорно зачитав як доповідь на Гесенському радіо 18-го квітня 1966 року, була продовжена попередня тема особливого значення – плекання в посттоталітарному суспільстві нової, антиідеологічної освіти як засобу гуманістичного виховного впливу на нього. Теодор Адорно запропонував своїм слухачам убачати як гуманістичну потребу для посттоталітарного суспільства поширення в його культурному просторі через освіту особистого розуміння кожною людиною власної провини за трагедію Аушвіца. На переконання філософа, у такий спосіб уможливлюється відновлення цивілізованости співбуття людини та суспільства, а також це унеможливить повторення жахіть концентраційного табору Аушвіц. Иншим чинником, що має не допустити повернення злочинів Аушвіца, Теодор Адорно назвав наявність знання про ґенезу авторитарного характеру, який є соціально-психологічною причиною страждань безневинних людей. Розглянувши соціокультурні та антропологічні чинники виникнення авторитарного характеру, Адорно визначив безсумнівну психологічну залежність носіїв маніпулятивного характеру від авторитарної влади. Витоки останньої німецький філософ знаходить в наявному стані европейської культури як такої, що втратила духовну енерґію, потрібну для власних перетворень. Відповідно до своїх основних філософсько-освітніх переконань, Адорно постулював нову освіту як антиідеологічне просвітництво, як знання, яке виховує насамперед політично обізнаного молодого громадянина, як дієвий засіб, що перешкоджає поверненню авторитарної влади, а отже й повторенню Аушвіца.
This article discusses freedom of movement under the lens of shifting boundaries of membership and traces the tension between the political and the economic rationale of European integration. It first reflects on the normativity of free movement and links it to the foundations of modern democratic citizenship. Subsequently, it discusses the role of free movement in the construction of EU citizenship and argues that the genesis in market integration casts a long shadow which hinders EU citizenship's potential to fully display the logic of political and social equality. Under current conditions of huge wealth discrepancies between member states, the prevailing form of horizontal integration necessarily brings about a tension between mobility and solidarity, which in turn creates a barrier for further developing EU citizenship. It is concluded that strengthening an intra‐European dimension of solidarity is needed in order to substantiate the right to move as an equal European citizenship right.
Recent years have witnessed a revival of interest in Marcuse's critical theory. This can be partly ascribed to Marcuse's interdisciplinary approach to humanities and social sciences. Many of Marcuse's ideas and concepts are tacitly present in contemporary social and ecological movements. Contemporary literature on Marcuse is positively inclined to his theory while the critique of Marcuse dates back to the '70s, and remains largely unimpaired. This fact poses significant challenges to the revival of Marcuse's critical theory. This study sets out to report on current interest in Marcuse's critical theory trying to correct "past injustices" by responding to negative criticism. The main flaw of such criticism - as we see it - is in failing to perceive interdisciplinary character of Marcuse's critical theory. Marcuse's renaissance cannot be complete without, to use dialectical term, sublating the history of negative criticism.
L’omaggio di due amici
(2019)
Il primo maggio del 2009 è stato celebrato presso il St Anthony’s College di Oxford l’ottantesimo compleanno di Ralf Dahrendorf. Nell’occasione si è tenuto, in sua presenza, un seminario internazionale nel quale si è affrontato, nelle diverse prospettive tipiche delle scienze sociali, il topos della libertà, un tema che è stato la stella polare della sua vita di pensatore a cavallo tra mondo accademico ed impegno politico. L’evento è stato coordinato dal professor Timothy Garton Ash che SMP ringrazia caldamente per aver autorizzato la pubblicazione, qui di seguito, di due importanti interventi ora raccolti nel libro da lui stesso curato On Liberty.The Dahrendorf Questions (University of Oxford, 2009).
Axel Honneth desenvolve o conceito de reconhecimento, encarado como uma necessidade fundamental do ser-humano, de forma a constituir-se no núcleo de uma teoria da justiça que procura especificar as condições intersubjetivas de autorrealização individual. Apresenta-se uma teoria da justiça assente na reconstrução das práticas e condições de reconhecimento já institucionalizadas, analisando as instituições sociais em um sentido amplo. Pretende-se aproximar a concepção normativa da justiça da análise sociológica das sociedades modernas, através da reconstrução normativa e ao colocar a ênfase na liberdade social, baseada na dimensão intersubjetiva das instituições de reconhecimento. A liberdade social prevê o acesso às instituições de reconhecimento. Um dos objetivos é esboçar os problemas desse avanço interpretativo da teoria crítica do reconhecimento, pelo que iremos convocar a teoria da luta pelo reconhecimento de Honneth, incluir a sua reactualização mais recente do Direito de Hegel e explorar a sua proposta normativa para as condições de uma vida ética.
En el presente escrito, proponemos pensar al trabajo como socialización desde la Teoría del Reconocimiento de Axel Honneth. Para ello, efectuaremos previamente una aproximación, por separado, a las nociones de socialización y trabajo en la perspectiva teórica de Honneth. Ello nos permitirá dilucidar al trabajo como caso de socialización y extraer algunas conclusiones en torno al carácter material de la socialización en una sociedad estructurada en términos de lucha de clases.
Axel Honneth的認肯理論及其教育蘊義
(2019)
本研究旨在探究Axel Honneth的認肯理論,並闡釋其在教育上的意義。本研究基於運用哲學思考法與文本詮釋學方法對Honneth的認肯理論進行理解、分析與重構出認肯理論的重要面向與實踐意涵。首先,對認肯理論的理 論基礎進行探究,並分析認肯理論的結構與相應原則;其次,將Honneth認肯理論放在其所運用的個體情感發展、社會機制反思與法理政治實踐層面進行具體分析,闡釋對現代性影響下各行動領域之發展與問題的分析;最後,基於前述對Honneth認肯理論的研究,分析在當今民主社會中教育存在之病態與可能性,並在情感、法理與社會層級中,以自愛、自尊與自我實現為目 標,具體從認知、情意與技能三面向提出在教育上的理論面與應用面的蘊義.
Rezension: HONNETH, A.: Reificación. Un estudio en la teoría del reconocimiento. Traducción de Graciela Calderón. Buenos Aires, Katz, 2007
Demographic change is supposed to be the most important indirect driver for changing biodiversity. In this article, a systematic review of 148 studies was conducted to examine the scientific evidence for this relationship and to identify potential gaps in research. We explored the spatial distribution of studies, the categories addressed with respect to biodiversity and demographic change, and the ways in which their relationships were conceptualised (spatially and temporally) and valued. The majority of studies were carried out in Africa, Europe and North America. Our analysis confirms the trend that demographic phenomena were mostly found to negatively influence biodiversity. However, a considerable number of studies also point towards impacts that were context dependent, either positive or negative under certain circumstances. In addition to that we identified significant gaps in research. In particular, there is a lack of addressing (1) other demographic aspects such as population decline, age structure or gender differences, (2) spatial variability of, e.g. human population growth, (3) long-term effects of demographic processes, and (4) the context dependency (e.g. regulations/law enforcement, type of human activities, and choice of scale or proxy). We conclude there is evidence that the relationship between biodiversity and demographic change is much more complex than expected and so far represented in research. Thus, we call for a social–ecological biodiversity research that particularly focusses on the functional relation between biodiversity and human activities, namely the different types, context, and interdependent dynamics (spatial and temporal) of this complex relation.
There has been a burgeoning interest in the sociology of the Frankfurt School as well as the oeuvre of Theodor W. Adorno since the 2016 presidential campaign of Donald J. Trump. The objectives of this study are to both illustrate the enduring importance of Adorno and to provide an important theoretical outline in making sense of Trump’s 2016 United States presidential campaign. Using Adorno’s understudied textual analysis of the radio addresses of Martin Luther Thomas and data from Trump’s 2016 US presidential campaign, we find that Trump’s own discourse can be condensed into three of Adorno’s rhetorical devices: (1) the lone wolf device or anti-statism/pseudo-conservatism, reflecting his criticism of "special interests" and his appraisal of business and (self-)finance; (2) the movement device, which amounted to glorification of action; and (3) the exactitude of error device which amounted to xenophobic, ethnonationalist hyperbole.
Die gegenwärtige Entwicklung innovativer Medizintechnologien erweist sich als ein lebendiges wie gespenstisches Geschehen. Sie erzeugt therapeutische Handlungsspielräume für Krankheitsformen, die vormals als nicht mehr behandelbar galten und sich jeglicher kurativen Einflusssphäre entzogen. Gleichermaßen berühren sich mit der Effizienz der Eingriffsmöglichkeiten, Regionen des Ungewissen über die Wirkmechanismen des jeweiligen technologischen Verfahren. Die hieraus resultierenden Deutungsherausforderungen betreffen sowohl die beteiligten Ärztinnen, Patienten und Angehörige (Peter, Funcke 2013). Als exemplarisch für ein solche gleichzeitige Hervorbringung medizinisch hoffnungsvoller sowie vertraute Erfahrungsweisen verunsichernder Technologien wird in diesem Vortrag die neurochirurgische Behandlungsmethode der tiefen Hirnstimulation (THS) als Gegenstand soziologischer Betrachtung thematisiert. Die THS ist ein reversibler Eingriff, bei welchen vermittels stereotaktischer Techniken impulsgebende Elektroden tief ins Hirn eingesetzt werden. Die je nach diagnostizierten Störungsbild anvisierten Zielregionen werden im Anschluss an die Implantation elektronisch stimuliert. Medikamentös nicht mehr zu behandelnde Symptome können reduziert werden. Trotz ihrer infolge zahlreicher klinischer Studien nachgewiesenen Effizienz bildet die THS weiterhin eine kontroverse Behandlungsmethode, die sowohl unter medizinischen als auch ethischen Prämissen diskutiert wird. Einerseits kristallisiert sich am Nicht-Wissen über die spezifischen Wirkungszusammenhänge die Notwendigkeit einer erweiterten klinischen Forschung. Andererseits verweist das Auftreten nicht-intendierter Nebenwirkungen, die von Patient_innen, wie deren Angehörigen als individuelle Persönlichkeitsveränderungen wahrgenommen werden, auf die Relevanz einer interpretativen Bestimmung der subjektiven Erfahrung von Seiten der Betroffenen. Der Beitrag nimmt sich zum Ziel, entlang einer empirischen Fallstudie, in der eine Patientin vor und nach der Operation begleitet wurde, und vermittelt durch eine ereignistheoretische Konzeption, auf die Auslegungsbedingungen für betroffene Patient_innen im Zuge der neurotechnologischen Anwendung der THS aufmerksam zu machen.
Die kommerzielle Luftfahrt in Westeuropa wurde ab den achtziger Jahren schlagartig liberalisiert, nachdem sie über Jahrzehnte durch einen stabilen bürokratischen Protektionismus gekennzeichnet war. Der Artikel stellt den einschlägigen Erklärungsansätzen das Argument gegenüber, dass sich die Geschwindigkeit und die Tragweite dieser Reformen nur durch den Zusammenbruch sozio-technischer Imaginationen erklären lässt. Die Luftfahrt hat in den siebziger Jahren die utopischen Visionen verraten, für die sie lange gestanden hatte und die mit den Versprechen der hochmodernen Nationalstaaten übereingestimmt hatten. Die katastrophalen, dystopischen Visionen, die sie ab sofort anbot, waren mit den Visionen kollektiven Zusammenlebens hingegen unvereinbar. Die Liberalisierung erscheint dann als nur folgerichtige "De-Nationalisierung" der Luftfahrt.
Die Basler Historikerin Caroline Arni legt eine inspirierende und materialreiche Studie dazu vor, wie die Wissenschaften vom Menschen im 19. Jahrhundert das Ungeborene als Wissensgegenstand erschlossen. Sie arbeitet die Beiträge der Fötalphysiologie, Embryologie, Psychiatrie, Psychologie und Psychoanalyse heraus und rekonstruiert, welchen historischen Konjunkturen die Vorstellung eines mütterlichen Einflusses auf die Entwicklung des Ungeborenen unterlag. Überzeugend zeigt sie auf, wie das Konzept der biologischen Entwicklung unlösbare Fragen danach aufwarf, was ein menschliches Subjekt ausmacht. Die höchst lesenswerte wissenschaftshistorische Studie bietet auch für die geschlechtertheoretische Erforschung von Schwangerschaft und Geburt in der Gegenwart eine Vielzahl von Anregungen.
Wir konnten unseren eigenen Weg gehen, jeder von uns hatte am Ende ein anderes Ergebnis und es war keines falsch. Das macht für mich die Qualität beim Lernen aus, dass mir genug Platz für meine Gedanken gegeben wird und ich ernst genommen werde. […] Dieses Gefühl ist bis heute nicht verloren gegangen und der Gedanke, wie es sein könnte, hilft mir, aus mir raus zukommen und andere zu motivieren, das ebenfalls zu tun, um auch um mich herum anregende Gespräche zu führen, die an die während der Akademie geführten heranreichen. (Feedback einer Teilnehmerin der HSAKA-M 2018)
Bildung durch Wissenschaft im Sinne des Forschenden Lernens ist ein zentrales Thema schulischer Bildung und findet beispielsweise im Konzept Kultur.Forscher! eine didaktische, schulische Umsetzung und wird vom Wissenschaftsrat als Leitgedanke ebenfalls für Universitäten mit dem Ziel empfohlen, Studium und Lehre deutlicher an der Forschung auszurichten.
Kryotechnologien bezeichnen Verfahren des Kühlens und Einfrierens. Wie verändert deren Einsatz in immer mehr Feldern unser Verständnis von Lebensprozessen und gesellschaftliche Grundannahmen? Mit welchen Erwartungen werden Menschen heute durch verschiedene Nutzungsformen dieser Technologien konfrontiert? Fragen wie diese versucht das Projekt "Cryosocieties" des Soziologen Prof. Thomas Lemke an der Goethe-Universität zu beantworten. Im Fokus stehen die sozialen, kulturellen und moralischen Dimensionen der Sammlung, Lagerung und Nutzung von menschlichem und nichtmenschlichem organischem Material durch kryotechnologische Verfahren. Seit April 2019 wird das Projekt als ERC Advanced Investigator Grant des Europäischen Forschungsrats gefördert. Die Förderung ist auf fünf Jahre angelegt. ...
Within the last decades, western democracies have experienced a rise of inequality, with the gap between lower and upper class citizens steadily increasing and a widespread sentiment of growing inequalities also in the political sphere. Against this background, and in the context of the current “crisis of democracy”, democratic innovations such as direct democratic instruments are discussed as a very popular means to bring citizens back in. However, research on direct democracy has produced rather inconsistent results with regard to the question of which effects referenda and initiatives have on equality. Studies in this field are often limited to single countries and certain aspects of equality. Moreover, most existing studies look at the mere availability of direct democratic instruments instead of actual bills that are put to a vote. This paper aims to take a first step to fill these gaps by giving an explorative overview of the outputs of direct democratic bills on multiple equality dimensions, analyzing all national referenda and initiatives in European democracies between 1990 and 2015. How many pro- and contra-equality bills have been put to a vote, how many of those succeeded at the ballot, and are there differences between country groups? Our findings show that a majority of direct democratic bills was not related to equality at all. Regarding the successful bills, we detect some regional differences along with the general tendency that there are more pro- than contra-equality bills. Our paper sheds new light on the question if direct democracy can serve as an appropriate means to complement representative democracy and to shape democratic institutions in the future. The potential of direct democracy in fostering or impeding equality should be an important criterion for the assessment of claims to extend decision-making by citizens.
L’arrêt Lüth – 50 ans après
(2019)
Même 50 ans plus tard, l’arrêt Lüth, rendu par la Cour constitutionnelle fédérale le 15 janvier 1958, n’a rien perdu de son actualité. Il confère durablement à la liberté d’expression un rang primordial pour le débat public démocratique et marque le point de départ du développement d’une dogmatique des droits fondamentaux spécifiquement allemande, à l’origine d’un renforcement des compétences et de la puissance particulières de la Cour constitutionnelle fédérale. Les raisons qui expliquent l’approche particulière de résolution de conflits entre droits suivie dans l’arrêt Lüth ne laissent pas présager un abandon de cette jurisprudence, abandon qui ne serait d’ailleurs ni souhaitable ni réaliste.
Representation is a process of making, accepting, or rejecting representative claims (Disch, 2015; Saward, 2014). This groundbreaking insight challenged the standard assumption that representative democracy can be reduced to elections and activities of elected representatives (Pitkin, 1967). It broadened the scope of representative democracy to encompass representation activities beyond those authorized by elections, transformed our thinking and provided a new perspective, putting claims and their reception into the center. This paradigm shift erased the distinction between elected and non-elected representatives and disclosed the potential of non-elected actors’ claims to represent (Andeweg, 2003; Kuyper, 2016; Rosanvallon & Goldhammer, 2008; Saward, 2006, 2009; Van Biezen & Saward, 2008). In spite of this lively debate, we identify an important gap in the literature: while this paradigmatic shift inspired many authors, conceptual frameworks that can be applied for systematic empirical analysis of real-life cases are missing. In this article, we fill this gap and propose frameworks for assessing and validating a variety of real-life claims. Our study provides empirical substance to the ongoing theoretical debates, helping to translate the mainly theoretical ‘claim approach’ into empirical research tools. It helps to transform the conventional wisdom about what representation can (not) be and shines a new light on the potential future of (claims on) representation.
The system of representative democracy is under considerable strain. Its institutions are struggling to maintain legitimacy, and its elected representatives are failing to keep their monopoly on (formal) political representation. An emerging multitude of (new) claim makers contests the authority of elected representatives as well as the functioning of the existing system of representative democracy by alleging misrepresentation. In this article, we identify a significant shortcoming in Saward’s claims-making approach; specifically, we argue that it offers little direction in addressing misrepresentation. We distinguish between claims of representation and claims of misrepresentation, and show how the latter can fulfill one, two or all three of the following functions: (1) they appeal to an enemy/antagonist (strategy), (2) identify causes of misrepresentation related to policies, politics, and polity (persuasion), and (3) claim to create a new linkage to "the people", sometimes present themselves as new representatives (reframing). To test this proposed framework, we compare claims of misrepresentation in Brazil made by civil society groups (before and during the presidential impeachment between 2014 and 2016) and in Germany (focusing on the parliamentarians of the Alternative for Germany during the first six months of mandate). Our results suggest that claims of misrepresentation are not intrinsically democratic or undemocratic, but are instead ambiguous, have different manifestations and disparate impacts on the representative system. Our article contributes to the conceptual development of the claims approach and to further understanding several critical and current challenges to representative democracy.
The established notion of political representation is challenged on multiple accounts—theoretically, conceptually, and empirically. The contributions to this thematic issue explore the constructivist turn as the means for rethinking political representation today around the world. The articles included here seek to reconsider representation by theoretically and empirically reassessing how representation is conceptualized, claimed and performed—in Western and non-Western contexts. In recognition that democratic representation in Western countries is in a process of fundamental transformation and that non-Western countries no longer aim at replicating established Western models, we look for representation around the world—specifically in: Belgium, Brazil, France, Germany, China, and India. This enables us to advance the study of representative democracy from a global perspective. We show the limits and gaps in the constructivist literature and the benefits of theory-driven empirical research. Finally, we provide conceptual tools and frameworks for the (comparative) study of claims of representation.
Relying on the theory of Saward (2010) and Disch (2015), we study political representation through the lens of representative claim-making. We identify a gap between the theoretical concept of claim-making and the empirical (quantitative) assessment of representative claims made in the real world’s representative contexts. Therefore, we develop a new approach to map and quantify representative claims in order to subsequently measure the reception and validation of the claims by the audience. To test our method, we analyse all the debates of the German parliament concerned with the introduction of the gender quota in German supervisory boards from 2013 to 2017 in a two-step process. At first, we assess which constituencies the MPs claim to represent and how they justify their stance. Drawing on multiple correspondence analysis, we identify different claim patterns. Second, making use of natural language processing techniques and logistic regression on social media data, we measure if and how the asserted claims in the parliamentary debates are received and validated by the respective audience. We come to the conclusion that the constituency as ultimate judge of legitimacy has not been comprehensively conceptualized yet.
In ihrer Dankesrede für den Friedenspreis des Deutschen Buchhandels argumentierte Susan Sontag 2003, der Gegensatz zwischen "alt" und "neu" stehe im Zentrum dessen, was wir unter Erfahrung verstünden. Mehr noch: "Alt" und "neu" seien die ewigen, unumstößlichen Pole aller Wahrnehmung und Orientierung in der Welt. Ohne das Alte kämen wir nicht aus, weil sich mit ihm unsere ganze Vergangenheit, unsere Weisheit, unsere Erinnerungen, unsere Traurigkeit, unser Realitätssinn verbinde. Ohne den Glauben an das Neue wiederum kämen wir nicht aus, weil sich mit dem Neuen unsere Tatkraft, unsere Fähigkeit zum Optimismus, unser blindes biologisches Sehnen, unsere Fähigkeit zu vergessen verbinde – diese heilsame Fähigkeit, ohne die Versöhnung nicht möglich sei. Mit anderen Worten: Erst eine noch so unpräzise und temporal begrenzte Unterscheidung zwischen "alt" und "neu" gestattet es uns, soziopolitische Phänomene historisch zu vergleichen, zu ordnen, zu periodisieren, und sie schließlich als Geschichte(n) zu erzählen. "Alt" und "neu" – diese mit dem Konzept des "Fortschritts" eng verbundene Dichotomie ist grundlegend nicht nur für Kants kosmopolitische Teleologie, für Hegels Dialektik, für den "alten" und "neuen" Marxismus, sondern auch für moderne Völker-Rechtsgeschichte(n). Das zeigt auch das gut lesbare und pointierte Buch von Oona A. Hathaway und Scott J. Shapiro. Und umso interessanter sind die teleologischen Verkürzungen, die die Autoren vornehmen, um ihr Narrativ vom Neuen zu bedienen. ...
The relationship between past and present has been the subject of controversial debates in historical research time and again. In 2013, to give a prominent example, Philip Alston in a review essay discussed the issue of "Does the past matter?" with regard to a debate on the origins of human rights. The debate was dedicated to the controversial question of "[h]ow far back can we trace the genealogy of today’s international human rights system". In this review, I would like to rephrase this question to ask instead to what degree the present matters for historical writing. Other than in the work of Alston, this is not meant as a question on the contingency and path-dependence of history, but rather as a reflection on how historians describe and evaluate the past and what role knowledge of the present may have in this context. ...
Neuere Geschichten des Völkerrechts zeichnen sich dadurch aus, dass sie das Recht und dessen Wirksamkeit nicht losgelöst von sozialen und historischen Kontexten betrachten. In seinem beeindruckenden Buch "Frieden durch Recht?" über den Friedensschluss nach dem ersten Weltkrieg zeigt Marcus M. Payk (vgl. die Rezension in diesem Band), dass das Recht zwar über eine eigene Form und Logik verfügt, dessen Bindungswirkung aber nicht ohne dessen Kontexte verstanden werden kann. ...
Critique, and especially radical critique of reason, is under pressure from two opponents. Whereas the proponents of "post-critical" or "acritical" thinking denounce critique as an empty and self-righteous repetition of debunking, the decriers of "post-truth" accuse critique of having helped to bring about our current "post-truth" politics. Both advocate realism as a limit critique must respect, but Vogelmann defends the claim that we urgently need radical critiques of reason because they offer a more precise diagnosis of the untruths in politics the two opponents of critique are rightfully worried about. Radical critiques of reason are possible, he argues, if we turn our attention to the practices of criticizing, if we refrain from a sovereign epistemology, and if we pluralize reason without trivializing it. In order to demonstrate the diagnostic advantage of radical critiques of reason, he briefly analyzes the political and epistemic strategy at work in two exemplary untruths in politics.
Critique, and especially radical critique of reason, is under pressure from two opponents. Whereas the proponents of "post-critical" or "acritical" thinking denounce critique as an empty and self-righteous repetition of debunking, the decriers of "post-truth" accuse critique of having helped to bring about our current "post-truth" politics. Both advocate realism as a limit critique must respect, but I will defend the claim that we urgently need radical critiques of reason because they offer a more precise diagnosis of the untruths in politics the two opponents of critique are rightfully worried about. Radical critiques of reason are possible, I argue, if we turn our attention to the practices of criticizing, if we refrain from a sovereign epistemology, and if we pluralize reason without trivializing it. In order to demonstrate the diagnostic advantage of radical critiques of reason, I briefly analyze the political and epistemic strategy at work in two exemplary untruths in politics.
Browsing the web for school: social inequality in adolescents’ school-related use of the internet
(2019)
This article examines whether social inequality exists in European adolescents’ school-related Internet use regarding consuming (browsing) and productive (uploading/sharing) activities. These school-related activities are contrasted with adolescents’ Internet activities for entertainment purposes. Data from the Programme for International Student Assessment (PISA) 2012 is used for the empirical analyses. Results of partial proportional odds models show that students with higher educated parents and more books at home tend to use the Internet more often for school-related tasks than their less privileged counterparts. This pattern is similar for school-related browsing and sharing Internet activities. In contrast to these findings on school-related Internet activities, a negative association between parental education and books at home is found with adolescents’ frequency of using the Internet for entertainment purposes. The implications of digital inequalities for educational inequalities are discussed.
Der Fokus unserer Forschung zum Populismus sollte nicht auf dem harten Kern rechter Parteien liegen, sondern auf jenen, die diese Parteien nur aus Protest wählen oder gar nicht mehr wählen. Wir sollten auch nicht den Fehler machen, die Unterstützung rechter Parteien als irrational und postfaktisch darzustellen. Kern unserer Forschung sollten jene ungleichen wirtschaftlichen und sozialen Strukturen sein, die zum Aufstieg rechter Parteien führen.
Despite the popularity of direct democracy in recent decades, research on the actual output effects of popular decision-making is rare. This is especially true with regard to equality, where there are at least three major research gaps: 1) a lack of cross-national analyses; 2) insufficient investigation of the differential effects of different direct democratic instruments on equality; and 3) a failure to distinguish between different aspects of equality, i.e., socioeconomic, legal and political equality. This article takes a first step to tackle these shortcomings by looking at all national referenda in European democracies between 1990 and 2015, differentiating between mandatory, bottom-up and top-down referenda. We find that a large majority of successful direct democratic bills—regardless of which instrument is employed—are not related to equality issues. Of the remaining ones, there are generally more successful pro-equality bills than contra-equality ones, but the differences are rather marginal. Mandatory referenda tend to produce pro-equality outputs, but no clear patterns emerge for bottom-up and top-down referenda. Our results offer interesting, preliminary insights to the current debate on direct democracy, pointing to the conclusion that popular decision-making via any type of direct democratic instrument is neither curse nor blessing with regard to equality. Instead, it is necessary to look at other factors such as context conditions or possible indirect effects in order to get a clearer picture of the impacts of direct democracy on equality.
Vor der Bundestagswahl 2017 zeichnete der Bonner Politikwissenschaftler Frank Decker das Bild einer dramatischen Ausgangslage:
"Eine neue Ära der Unsicherheit und Instabilität scheint in Europa und der westlichen Welt angebrochen zu sein, die bisherige Gewissheiten in Frage stellt. Dass rechtspopulistische Parteien in Kernländern der Europäischen Union wie Frankreich oder Österreich in die Nähe der Mehrheitsfähigkeit gelangen könnten, hätte vor zwei oder drei Jahren kaum jemand für möglich gehalten – ebenso wenig wie einen Sieg des 'Nichtpolitikers' Donald Trump bei der US-amerikanischen Präsidentschaftswahl oder den von populistischen EU-Gegnern befeuerten 'Brexit' in Großbritannien."
Im Ergebnis der Bundestagswahl 2017 zogen sieben Parteien in den derzeitigen 19. Deutschen Bundestag ein. Lediglich nach seiner ersten Wahl 1949 waren mehr Parteien in den Bundestag eingezogen. Die 1962 von Ossip Kurt Flechtheim formulierte These, beim Rückgang der Parteien habe man es "nicht mit einem Intermezzo, sondern mit einem irreversiblen Trend zu tun", dürfte damit als widerlegt gelten.
Diese Anzahl an Parteien beschwor sogleich eine Angst vor "Weimar"; so waren bei der Reichstagswahl am 6. November 1932, der letzten vor der Ernennung Adolf Hitlers zum Reichskanzler, 13 Parteien in das deutsche Parlament eingezogen.
Horst Möller, der frühere Direktor des Münchener Instituts für Zeitgeschichte, sah sich angesichts der Umfragen im Vorfeld der Wahl 2017 in einem Beitrag für die Frankfurter Allgemeine zu der Frage veranlasst: "Ist Berlin schon deshalb in Gefahr, Weimar zu werden, nur weil die Zahl der im Bundestag vertretenen Parteien steigt?"
Michael Stürmer, der 1986 im "Historikerstreit" als Gegenpol zu Jürgen Habermas für eine heute erneut in der Diskussion stehende positive Besetzung der Begriffe "Patriotismus" und "Nation" geworben hatte, nahm sein Urteil zu der Frage im an Fritz René Allemann angelehnten Titel seines Beitrags "Bonn war nicht Weimar – und Berlin ist es auch nicht" vorweg. So hielt Ernst Forsthoff bereits 1950 fest, dass "das Grundgesetz wirksame Vorkehrungen getroffen hat, um verfassungsfeindliche Parteien zu unterdrücken und von der Wahlbewerbung fernzuhalten".
Als eine "Lehre aus den Weimarer Verhältnissen" gilt dennoch die explizite Sperrklausel von fünf Prozent der Gesamtstimmenzahl zur Begrenzung der Parteienanzahl, die zur Bundestagswahl 1949 bezogen auf die einzelnen Bundesländer eingeführt und 1953 auf das Bundesgebiet ausgeweitet worden war. 1956 wurde zusätzlich die Zahl der Grundmandate, die es einer Partei ermöglichen, unabhängig von der Sperrklausel in das Parlament einzuziehen, von einem auf drei erhöht.
Der hohe Stellenwert der "Sicherstellung eines 'gut geordneten' arbeitsfähigen Parlaments" wird daran deutlich, dass bei der Bundestagswahl 2017 die Nichtberücksichtigung von 2,3 Millionen Wählerstimmen, die auf nicht in den Bundestag eingezogenen "seltsamen Politikphantasten" entfielen, in Kauf genommen wurde.
In Diskrepanz hierzu stehen die Urteile des Bundesverfassungsgerichts (BVerfG), welches im November 2011 eine Fünfprozent- und im Februar 2014 eine Dreiprozenthürde für die Europawahlen als verfassungswidrig verwarf.
Auch bei Kommunalwahlen gelten solche Regelungen "heute nach der Rechtsprechung des BVerfG als unzulässig", wie zuletzt im November 2017 für Nordrhein-Westfalen bestätigt wurde.
Angesichts der Diskrepanz in der Behandlung der Kleinparteien und ausgehend von der These Ossip Kurt Flechtheims, "auch eine kleinere Partei kann das politische Leben bereichern und anregen", und beflügelt von der Voraussicht Uwe Kranenpohls und Oskar Niedermayers, dass "Klein- und Kleinstparteien in Zukunft an Bedeutung gewinnen", fragt diese Arbeit nach den Möglichkeiten und dem Willen der Kleinparteien, das Politikgeschehen zu beeinflussen, was an der Stadtverordnetenversammlung (StVV) der Stadt Frankfurt am Main untersucht wird.
Nach einer Skizze der Forschungslage wird zunächst der Untersuchungsgegenstand inhaltlich und terminologisch verortet, um eindeutig festzulegen, welchen Bereich der Parteienforschung diese Arbeit betrachtet.
Hierzu werden die untersuchten Parteien sowie die im weiteren Verlauf betrachteten als auch nicht betrachteten Forschungsaspekte genannt und aufgezeigt, wie der Parteibegriff juristisch als auch politikwissenschaftlich verstanden wird, um daraus eine Nominaldefinition für diese Arbeit abzuleiten. Anschließend werden die in der Forschung unterschiedlichen Begrifflichkeiten für kleine Parteien rezipiert und der für die Zwecke dieser Arbeit geeignete Begriff herausgearbeitet. Solche Begriffsdefinitionen sind für die sozialwissenschaftliche Forschung unerlässlich: "Sie ermöglichen die Kommunikation über Gegenstände und dienen der Klassifikation." Es folgt eine Darstellung einiger Konzepte von Parteitypologien, die auf ihre Anwendbarkeit bezüglich des Untersuchungsgegenstandes diskutiert werden.
Anschließend werden Ansätze zur Aufgabe von Parteien, Oppositionsparteien und Kleinparteien rezipiert. Ziel dieses Abschnittes der Arbeit ist es, herauszustellen, inwieweit Kleinparteien auf den Politikbetrieb Einfluss nehmen können und Forschungshypothesen für die Rolle der betrachteten Kleinparteien zu formulieren.
Im weiteren Abschnitt der Arbeit werden die betrachteten Kleinparteien knapp vorgestellt, um dem Leser eine kurze Übersicht zu geben, ohne eine vertiefende inhaltliche Analyse der Parteiprogramme anzustreben.
Im Analyseabschnitt der Arbeit werden zunächst die institutionellen Rahmenbedingungen analytisch-deskriptiv betrachtet. Dies ist notwendig, da diese rechtlichen Bedingungen die Eckpfeiler der Arbeit der Parteien vorgeben. Dem schließt eine empirische-quantitative Auswertung von Sitzungen der StVV an, in der die Arbeit der Parteien analysiert wird, sowie eine Auswertung der Wahlergebnisse der auf den betrachteten Untersuchungszeitraum folgenden Stadtverordnetenwahl, um Veränderungen der Wählerstimmen auswerten zu können.
Der Untersuchungsteil wird mit einer Auswertung der Ergebnisse und einem Versuch, die betrachteten Parteien einer Typologie zuzuordnen, abgeschlossen. Eine Verallgemeinerung der Beobachtungen mittels Inferenzstatistik wird nicht angestrebt. Daher soll auch keine allgemein gültige Aussage am Ende dieser Arbeit stehen, sondern durch Falsifikation oder Verifikation der Forschungshypothesen die Beantwortung der genau umrissenen Forschungsfrage: Haben die in der Frankfurter StVV vertretenen U-Fünf-Prozent-Parteien Einfluss auf die politische Willensbildung der Stadt?
Radikalisierung als individuelles und gesellschaftliches Phänomen Extreme politische Ansichten haben Konjunktur. Auf beiden Seiten des politischen Spektrums, aber auch in religiösen Milieus radikalisieren sich Positionen und stellen demokratische Werte und Institutionen infrage. Mit diesen Phänomenen hat sich das vom Bundesministerium für Bildung und Forschung geförderte Projekt "Gesellschaft Extrem. Radikalisierung und Deradikalisierung in Deutschland" befasst. ...
"Gewalt erzeugt Gegengewalt, hat man dir das nicht erklärt?" So heißt es im Refrain eines bekannten Punkrock-Songs. Diese Aussage mag für die affektive Interaktion im unmittelbaren Kontext gewaltsamer Handlungen bisweilen zutreffen. Vor der zeitverzögert einsetzenden Gegengewalt steht indessen die Verarbeitung der ersten Handlung: das Sprechen über den Konflikt und vor allem die Frage nach der Ursache, nach der Intention und der Legitimität des Gewaltaktes. Die daraus resultierenden Deutungen können langfristige Folgen nach sich ziehen. Nicht nur Stunden und Tage, sondern Jahrhunderte, ja Jahrtausende kann ein einziges Gewaltereignis immer wieder im Fokus von Erzählungen stehen und prägend für Generationen und Nationen sein. ...
Internationale Gerichte sollen Konflikte zwischen Staaten befrieden. Dass es dabei nicht immer nur um das Völkerrecht geht, zeigt der Streit zwischen den USA und dem Iran. Die gegenwärtige US-Regierung lehnt den Internationalen Gerichtshof als politisch gelenkt ab – und schadet sich damit vor allem selbst.
Immer mehr Menschen fühlen sich in ihrer Existenz bedroht – selbst im Globalen Norden. Zugleich wird der politische Streit auf nationaler wie internationaler Bühne unversöhnlicher. Hängen diese beiden Beobachtungen zusammen und wenn ja, wie? Dieser Frage geht der Soziologe Thomas Scheffer in seinem Beitrag nach.
Ich würde sagen, dass Individuen mal die Contenance verlieren, sich im Ton vergreifen, das kann vorkommen. Und natürlich gibt es Frustrationspotenzial und Irritationen, die auch mal ausgesprochen werden müssen. Das kann die Ebene des sachorientierten Austauschs von Argumenten durchaus verlassen. Jede Demokratie sollte das aushalten können. Aber ich würde nicht behaupten, dass Hasstiraden gerade im Netz, Trolling und Ähnliches, eine Form des produktiven Streits wären, die Bindekraft erzeugen würde. Im Gegenteil: Wenn sich das ausbreitet und systematisch wird, wirkt es zersetzend für den gesellschaftlichen Zusammenhalt. ...