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The moss flora of the state of Bahia is represented by 208 species distributed in 88 genera and 34 families. Of these, 188 have already been recorded for the Bahia. In this paper are reported 18 species of mosses belonging to 16 genera and 12 families (Archidiaceae, Orthotrichaceae, Bartramiaceae, Bryaceae, Thuidiaceae, Sematophyllaceae, Pterobryaceae, Meteoriaceae, Hookeriaceae, Pottiaceae, Calymperaceae and Fissidentaceae) for Bahia and represent an additional contribution to the knowledge of the bryophyte flora of this state.
Neste trabalho são comparadas as briofloras continental (Mangaratiba) e insular (Ilha Grande) de Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro. O inventário florístico dessas áreas resultou na identificação de 231 espécies de briófitas, sendo 69% o índice de similaridade entre elas. O maior índice de diversidade específica ocorre em uma trilha que não sofre influência das atividades antrópicas locais. A brioflora estudada está representada por famílias típicas das florestas tropicais úmidas como por exemplo, Lejeuneaceae, que também apresenta a maior riqueza específica. A maioria das espécies, apresenta freqüência absoluta muito rara e é saxícola, umbrófila e ombrófila, embora estas características não sejam limitantes, pois adaptações morfológicas permitem a colonização de ambientes e substratos diferentes.
In a taxonomic survey carried out in cerrado vegetation from Alagoinhas county, State of Bahia, 15 species of Bryophyta, were identified distributed into 12 genera and 9 families, and 12 species of Hepatophyta distributed in 7 genera and 2 families. Cheilolejeunea rigidula (Mont. ) Schust., Diplasiolejeunea cobrensis Gott. ex Steph., Diplasiolejeunea rudolphiana Steph., Frullanoides corticalis (Lehm. & Lindenb.) van Slag., Frullania neesii Lindenb., Lejeunea glaucescens Gott. and Leucolejeunea unciloba (Lindenb.) Evans are mentioned for the first time for Bahia and Harpalejeunea stricta (Lindenb. & Gott.) Steph. is new for Brazil.
Em paralelo com a protecção activa de tartarugas marinhas nas praias de desova, é fundamental conhecer as tendências das suas abundâncias. A forma de vida das tartarugas marinhas dificulta enormemente o conhecimento do número de indivíduos existentes numa população num determinado momento. Dado o seu ciclo de vida ser totalmente marinho, com escassa visibilidade e grande dispersão oceânica, contar machos ou juvenis é um processo muito complexo e impreciso. É de maior utilidade contar fêmeas e ninhos nas praias durante a temporada de nidificação, apesar do método estar igualmente sujeito a imprecisões visto que apenas uma parte desconhecida de fêmeas adultas desova a cada temporada. É impossível conhecer o número de fêmeas de uma população através da mera contagem de fêmeas nidificantes e ninhos num ano. O número anual de fêmeas nidificantes e ninhos pode variar muito de ano para ano, sendo assim recomendável contá-los de forma contínua, ano após ano. As variações interanuais de fêmeas nidificantes podem ser independentes de flutuações na população e ficarem a dever-se ao acaso ou a factores ambientais desconhecidos. A contagem de fêmeas nidificantes é complexa, pois deve realizar-se de noite e a maioria dos indivíduos deve ser marcada e recapturada para que seja eficaz. Sugere-se a realização de censos contínuos (todos os anos) de ninhos como o método mais eficaz e a melhor forma de conhecer a abundância de tartarugas marinhas numa população, a sua evolução ao longo do tempo, o estado de conservação das populações e a eficácia das medidas de protecção. É também recomendada a monitorização da frequência de captura de fêmeas e de ninhos espoliados nas praias. Em cada ilha ou zona de estudo de Cabo Verde será nomeado um coordenador de investigação responsável pelas actividades e bases de dados. Para além disso, existirão vários técnicos encarregados da protecção, censos e obtenção de informação. Todo o pessoal técnico receberá formação específica antes do início do projecto. Na formação, deverá ser dado um ênfase especial ao manejo de fêmeas e ovos nas praias, à identificação de rastos de ninhos e à correcta recolha e registo de dados.
Muito potencial
(2018)
No primeiro número do sétimo volume desta revista dedicamos a nossa atenção a dois grupos de organismos pouco estudados em Cabo Verde. Referimo-nos nomeadamente aos mamíferos, tanto terrestres como marinhos, e aos invertebrados terrestres. Este número consolida ainda a vitalidade desta revista com revisão por pares, com dois artigos originais e uma nota breve de autores de cinco nacionalidades diferentes, incluindo a cabo-verdiana.
No bom caminho
(2018)
No segundo número do sétimo volume desta revista quase parece que as nossas preces expostas no editorial anterior foram ouvidas. Vieram da Alemanha 14 estudantes e investigadores consagrados para explorar seis ilhas de Cabo Verde e encontraram 18 novos registos de espécies terrestres relativamente às listadas por Arechavaleta et al. (2005). Estes novos registos incluem as primeiras observações de várias espécies para algumas dessas ilhas e ainda novas observações para Cabo Verde. Referimo-nos ao primeiro artigo intitulado “Adições ao inventário da biodiversidade terrestre de Cabo Verde”. Esperemos que este sirva de motivação a outros grupos de investigação para trazerem mais estudantes a este arquipélago em viagens de estudo.
A cochonilha Phoenicococcus cribiformes é descrita do Rio Grande do Sul, Brasil. Além de Phoenicococcus marlatti Cockerell, 1899, é a segunda espécie conhecida da familia Phoenicococcidae. A fêmea adulta de P. cribiformes difere da P. marlatti por apresentar nos primeiros segmentos abdominais um par de placas cribiformes. Ela foi coletada sobre Araucaria angustifolia (Bertol.), o chamado Pinheiro-do-Paraná, dentro da casca do tronco. Foi observada uma associação com formigas do gênero Brachymyrmex.
É com grande alegria, e imbuída do contagiante espírito Natalício que se vive na Macaronésia, que apresento o segundo número do sexto volume desta revista. Este número consolida o novo rumo traçado no início de 2016, que apostou na renovação do corpo editorial e na ampliação do âmbito da revista para novas áreas científicas.
A ideia da implantação de uma sociedade científica em Cabo Verde no campo da Zoologia nasce por iniciativa do Doutor Cornelis J. Hazevoet, biólogo holandês com residência em Portugal que tem vindo a estudar a biodiversidade das ilhas de Cabo Verde desde os anos 80. A investigação de Hazevoet tem tido como enfoque principal a filogeografia da avifauna e mamíferos marinhos, abrangendo ainda áreas da Biogeografia, Sistemática e Evolução com suporte na Paleontologia.