Extern
Refine
Year of publication
Document Type
- Book (17)
- Report (13)
- Doctoral Thesis (3)
- Article (2)
Language
- Portuguese (35) (remove)
Has Fulltext
- yes (35)
Is part of the Bibliography
- no (35)
Keywords
- Mosambik (13)
- Mozambique (13)
- Moçambique (13)
- Angola (12)
- Guinea-Bissau (8)
- Alphabet (6)
- Aussprache (6)
- Lesenlernen (6)
- Rechtschreibung (6)
- alphabet (6)
- learning to read (6)
- orthography (6)
- pronunciation (6)
- Ethnische Gruppe (5)
- ethnic group (5)
- Grammatik (4)
- grammar (4)
- EKoti (3)
- Entwicklung (3)
- Herkunft (3)
- Koti (3)
- Mbundu (3)
- Politik (3)
- development (3)
- origin (3)
- politics (3)
- Alphabetisierung (2)
- Bildung (2)
- Bildungspolitik (2)
- Bildungssystem (2)
- Chewa (2)
- Chewa-Sprache (2)
- Chichewa (2)
- Entstehung (2)
- Entwicklungspolitik (2)
- Ethnologie (2)
- Frau (2)
- Imeetto (2)
- Jonas Malheiro (2)
- Lehrerbildung (2)
- Lehrmittel (2)
- Makhuwa-Meetto (2)
- Nyanja (2)
- Nyanja-Sprache (2)
- Politische Führung (2)
- Savimbi (2)
- Sozialpolitik (2)
- Strukturanpassung (2)
- Wohlfahrtsstaat (2)
- alphabetisation (2)
- development policy (2)
- education (2)
- educational policy (2)
- educational system (2)
- political leadership (2)
- provenance (2)
- social policy (2)
- structural adjustment (2)
- teacher training (2)
- teaching material (2)
- welfare state (2)
- woman (2)
- Amos (1)
- António Agostinho (1)
- Bürgerkrieg (1)
- Charles (1)
- Cindau (1)
- Cisena (1)
- Cultural Anthropology (1)
- Dichtung <Begriff> (1)
- Elomwe (1)
- Entwicklungszusammenarbeit (1)
- Familie (1)
- Familiensaga (1)
- Fanatismus (1)
- Fischhändler (1)
- France (1)
- Frankreich (1)
- Frauenemanzipation (1)
- Gender Studies (1)
- Geschlechterforschung (1)
- Good Governance (1)
- Handel (1)
- Hautfarbe (1)
- Heilung (1)
- Identität (1)
- Imperialismus (1)
- Jean-Christophe (1)
- John F. (1)
- Jugend (1)
- Kennedy (1)
- Kindersterblichkeit (1)
- Konflikt (1)
- Kritik (1)
- Kultur (1)
- Landwirtschaft (1)
- Lomwe (1)
- Lomwe-Sprache (1)
- Machtstruktur (1)
- Marendje (1)
- Marenje (1)
- Mehrheit (1)
- Minderheit (1)
- Mischling (1)
- Mitterrand (1)
- Mord (1)
- Mythos (1)
- Mündliche Überlieferung (1)
- Nachahmung (1)
- Nationalstaat (1)
- Ndau (1)
- Neto (1)
- Ngoni (1)
- Ngoni-Sprache (1)
- Nutztierzucht (1)
- Online-Publikation (1)
- Oral History (1)
- Oral history (1)
- Oz (1)
- Partizipation (1)
- Pasqua (1)
- Politischer Skandal (1)
- Politisches System (1)
- Schule (1)
- Sena (1)
- Sena-Sprache (1)
- Soziale Identität (1)
- Soziale Mobilität (1)
- Stadtplanung (1)
- Säuglingssterblichkeit (1)
- Tanz (1)
- Territorialer Anspruch (1)
- Tradition (1)
- UNITA (1)
- Urbanität (1)
- Ursache (1)
- Verstädterung (1)
- Waffenhandel (1)
- Westen <Motiv> (1)
- Wirtschaft (1)
- Wohlfahrt (1)
- agriculture (1)
- arms trade (1)
- cattle breeding / animal husbandry (1)
- cause (1)
- civil war (1)
- conflict (1)
- criticism (1)
- crossbreed (1)
- cultural anthropology (1)
- culture tradition (1)
- cure (1)
- dance (1)
- development cooperation (1)
- economy (1)
- family (1)
- family saga (1)
- fanaticism (1)
- female emancipation (1)
- fish trader (1)
- identity (1)
- imitation (1)
- imperialism (1)
- infant mortality (1)
- majority (1)
- minority (1)
- murder (1)
- myth (1)
- nation state (1)
- neonatal mortality (1)
- oral tradition (1)
- participation (1)
- poetry (1)
- political scandal (1)
- political system (1)
- power structure (1)
- school (1)
- skin colour (1)
- social identity (1)
- social mobility (1)
- territorial claim (1)
- the West <motive> (1)
- trade (1)
- urban planning (1)
- urbanisation (1)
- urbanity (1)
- welfare (1)
- youth (1)
Institute
- Extern (35)
Num tempo em que Lewis Hamilton é o primeiro negro a ganhar o compeonato do Mundo de Fórmula 1, sendo também o primeiro a participar; tempo em que Barack Obama se torna Presidente dos Estados Unidos da America, lembro-me novamente do meu avó, do meu pai, das lutas que eles tiveram que travar e deparo-me subitamente com a voz da esperança. Os tempos estão a mudar! É verdade. Não basta apenas falar em mudar as mentalidades, é preciso, isso sim, trabalhar nas mentalidades. E tal é impossivel sem saber de onde vimos. É preciso criar um novo grupo de jovens angolanos que, como um vírus, possam contagiar os demais. É preciso buscar as origens étnicas e culturais. Não quero com isso dizer que se deve criar seres independentes de Angola, mas homens e mulheres capazes de entender que Angola é um estado multi-cultural e multi-étnico; que a sua etnia é a xx, a sua língua a yy, e, deste modo, compreender comportamentos sociais que só se pautam sabendo de onde se vem.
Introdução Tanto na cultura local como na África em geral a dança é sempre realizada segundo as situações em que as pessoas se encontram, sobretudo verificando-se uma situação de festas como a que vive o moçambicano neste ano em que completa dez anos após assinatura dos acordos gerais de Paz de Roma. Assim em tempos de colheita nas nossas zonas rurais preparam-se pequenos festivais para dar graças pela recolha positiva dos produtos. Nestas e noutras ocasiões, os povos makhuwa e koti do Distrito de Angoche apresentam estas danças, umas herdadas do antepassado impodrificável, árabe e outras são da sua autoria. Esta compilação é baseada na recolha dos Srs. Bendito Brito João e António Agostinho, Responsáveis da Cultura do Distrito de Angoche nos anos 1980 e 1981 respectivamente. Os dados encontram-se no Arquivo Museológico de Angoche. Nota-se que existem mais danças no distrito que não foram pesquisadas naquele altura, como por exemplo Mpiriye; Rumpa; Lipweku; Parampara; Maulita; Masheya; Likuntta; Reewa; Likoreya1.
Nas ciências sociais e humanas, e sobretudo em áreas como a Antropologia, já que, na sua maior parte são fruto de pesquisas qualitativas assentes em processos heurísticos derivados das informação obtidas através key informant, de pesquisas de campo, ou mesmas das narrativas vivenciais, recomenda-se toda a prudência e pouca pressa para se tirarem conclusões. Recordese que as "verdades absolutas" sempre foram perniciosas na história da humanidade, pois se, apossadas por poderes mal-intencionados, poderão ser nefastos para uma determinada comunidade. E, infelizmente a África está cheia desses exemplos.
Determinantes das diferenças de mortalidade infantil entre as etnias da Guiné-Bissau, 1990 - 1995
(1999)
A Guiné-Bissau fica situada na costa ocidental da África. Sua população – de pouco mais de um milhão de habitantes – conta com cerca de trinta grupos étnicos, distribuídos em oito regiões administrativas. O país é um dos mais pobres do mundo e atravessa graves problemas de saúde. A mortalidade infantil, estimada em 1996, situa-se por volta dos 145/1.000 nados vivos. Foi documentado que, além de ser elevada, a mortalidade infantil se diferencia entre as etnias e as regiões do país. Perante a diversidade cultural de sua população e o preocupante nível de mortalidade, tornou-se urgente o esclarecimento das causas dessa diferenciação de mortalidade infantil entre etnias e regiões. Em virtude disso, este trabalho – que vai demarcar o início de um processo de avaliação do impacto da intervenção com a implantação dos programas de cuidados primários de saúde – tem como objetivo descrever os determinantes das diferenças de mortalidade por etnias e regiões entre os fatores demográficos-maternos, fatores socioculturais e econômicos e fatores de uso dos serviços de saúde, de modo a permitir a adoção de medidas e estratégias adequadas a cada etnia, as quais visam diminuir a mortalidade infantil. Maior destaque é dado aos fatores de uso dos serviços de saúde. De fato, o uso dos serviços de saúde – representado por consultas pré-natais, local de parto e cobertura vacinal de BCG e anti-sarampo – é o principal determinante das diferenciações dos níveis de mortalidade infantil entre as principais etnias e regiões do país. Palavras chaves: diferenças de mortalidade neonatal, pós-neonatal e infantil, etnias e regiões.
O nosso estudo é realizado num bairro periférico da capital da Guiné-Bissau, um pequeno país com cerca de um milhão de habitantes, situado na costa ocidental de África. Nele pretendemos estudar o fenómeno recente de proliferação de escolas populares num dos bairros periféricos da cidade de Bissau. Começamos por caracterizar o Sistema Educativo do país, identificando os principais problemas e estratégias adoptadas cobrindo os sectores oficial e particular. Procedemos à contextualização do estudo, e apresentamos a metodologia do trabalho de campo, realizando uma análise quantitativa e qualitativa. Para além do conhecimento do estado e evolução do sistema educativo na Guiné-Bissau debruçamo-nos sobre duas áreas de investigação: O Desenvolvimento Comunitário com o objectivo de conhecermos a vida do bairro, as suas gentes, actividades, e políticas de desenvolvimento comunitário levadas a cabo pela ONG local e as Escolas Populares do bairro de Quelele que caracterizamos, pretendendo-se perceber as suas dinâmicas, quem são os professores, formação que possuem. Os Centros de Recursos Educativos fazem parte do nosso estudo pretendendo-se conhecer as suas potencialidades, propondo-se estratégias que contribuam para elevar a qualidade do ensino nas escolas populares do bairro, nomeadamente na área de Formação de Professores. Concluimos o nosso estudo indicamos algumas pistas e orientações para um aprofundamento de certas questões consideradas relevantes.
Índice Prefácio, Um Caminho para a Antropologia 011 Capítulo I, As Problemáticas da Pesquisa 031 Capítulo II, As Mulheres no Conhecimento Etnológico da Guiné-Bissau 075 Capítulo III, Metodologia e Trabalho de Campo 111 Capítulo IV, Um Olhar sobre a Guiné-Bissau 155 Capítulo V, O Habitat – Bissau e os seus Moradores 205 Capítulo VI, Bianda e Mafé – Homens e Mulheres no Comércio 289 Capítulo VII, Abotas e Mandjuandades – O Associativismo Feminino 415 Conclusão, Uma Cultura do Informal 507 Glossário 521 Anexos 531 A. Documentos Coloniais 533 B. Indicadores Demográficos, Sociais e Económicos da Guiné-Bissau. 543 C. Cartografia da Cidade de Bissau. 549 D. Ficha de Documentação Profissional das Bideiras 603 E. Dados sobre as Estruturas Associativas 605 F. Referências à Instabilidade Política e Social da Guiné-Bissau. 611 G. Entrevistas, Biografias e Técnicas Não-Verbais do Trabalho de Campo 623 H. Tipos de Peixe Comercializados em Bissau 635 Bibliografia 637
Como curar um fanático? É a pergunta que faz Amos Oz no seu livro "Contra o Fanatismo". Um livro tipicamente de bolso, poucas páginas, leitura rápida, mas munido de alguma verdade importante. O fanatismo tem cura! Nas próximas linhas, não pretendo revelar a cura ao fanatismo, mas fazer uma simetria entre a obra do senhor Oz e a realidade vivida em Angola. Através desta reflexão (que) uma vez (seja) enveredada pelo povo angolano, talvez muitos problemas possam ser evitados no futuro.
À guisa de conclusão, e de acordo com Morais e Correia (1993), as causas da crise que vivem as populações pastoris e agropastoris do Sul de Angola que, inclusivamente as põem em risco de extinção, são os fracos apoios nos serviços de produção animal, a degradação da captação e retenção da água e a liberalização do comércio. Daí que, ao invés de se fazer dos Ovimbundu bode expiatório de alguns dos males que afectam esses grupos, dever-se-ia, como é óbvio, reforçar as capacidades locais, visando promover uma melhor adaptação dos Muíla, Kuvale e outros grupos da região para integrá-los, da melhor maneira, no contexto social e económico vigente em Angola. Isso não é apenas uma acção humanitária, mas o respeito dos direitos das populações marginalizadas e que necessitam também de se sentiram cidadãos. Por outras palavras: uma questão de Direitos Humanos.