BDSL-Klassifikation: 03.00.00 Literaturwissenschaft > 03.11.00 Übersetzung
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Este artigo se propõe a discutir algumas questões de interesse tradutológico referentes às três traduções brasileiras (1950; 1977; 2017) da obra Der Witz und seine Beziehung zum Unbewussten, de Sigmund Freud - cuja primeira publicação data de 1905. Parte-se de argumentos expostos em um debate entre o poeta e tradutor brasileiro Haroldo de Campos e o tradutor francês de Freud, Jean Laplanche, acerca das possibilidades de traduzir os chistes citados por Freud no referido livro, para identificar as diferentes estratégias adotadas pelos tradutores brasileiros. Longe de apresentar uma análise completa das diversas versões ou um cotejo exaustivo entre o original e as três (re)traduções, o que este trabalho visa é defender que elas constituem aproximações diferentes – porém todas válidas e potencialmente relevantes para o leitor-alvo - em relação a determinados aspectos da obra "original".
Neste artigo, comparamos duas traduções em língua portuguesa do romance "Verstörung" (primeira edição em língua alemã em 1967) do escritor austríaco Thomas Bernhard: a tradução portuguesa (1986, por Leopoldina Almeida) e a brasileira (1999, por Hans Peter Welper e José Laurenio de Melo). Partimos da premissa de que "Verstörung" é um livro com uma dimensão performativa acentuada, ou seja, a perturbação que dá nome ao livro não está representada apenas no enredo e na caracterização dos personagens, mas também – ou sobretudo – no estilo, na linguagem do texto em alemão. Discutimos e comparamos diferentes soluções tradutórias nas referidas versões em português, assim como os paratextos que constam nas duas publicações. Constatamos duas posturas divergentes ao lidar com as especificidades da linguagem da obra, ambas com consequências para o seu efeito performativo. Por fim, sugerimos que essas posturas possam ser reflexos das diferenças da própria crítica literária em relação a Thomas Bernhard em dois momentos diversos.
Photographs, articles and documents related to Herbert Caro.
Erico Verissimo’s letters to Herbert Caro, during the 1950s, offer a portrait of the translator of Thomas Mann, revealing his taste for music and movies as well as an insights in his role as a critic and confident of the Brazilian author.
This article offers a general view on the historical circumstances regarding the exile of Herbert Caro in Brazil. It also informs on his intellectual and professional background, based on official documents and research material as well as on an interview that the author realized with Herbert Caro in 1988.
This text offers a closer look on the personal environment of Herbert Caro, especially in regard to the role of his wife Nina Caro.
This text offers a closer look at Herbert Caro’s life, habits and his role as one of the founders of the Jewish Foundation SIBRA in Porto Alegre.
Herbert Caro
(2007)
A introductory text on Herbert Caro, his background and his activities in the Brazilian exile.
Fifteen years after his death in 1991 one can trace a certain tendency to turn the person and personality of Herbert Caro into a legendary figure where his work as a recognized translator mingles with episodes related to his passion for music as well as his specific kind of humour. It is therefore of no surprise that Caro himself turned into a literary character of the novel As Confissões de Lúcio by Brazilian writer Fernando Monteiro.
O presente artigo tem por objetivo apresentar uma amostra de pesquisas com a língua alemã nos trabalhos de grau da pós-graduação (nível de mestrado) envolvendo a tradução. Seguindo uma tradição que, na Universidade de São Paulo, remonta aos anos de 1960, tais trabalhos têm por objetivo apresentar a tradução de textos inéditos, acompanhados de notas e comentários, e – ao contrário dos trabalhos realizados àquela época – são ancorados numa perspectiva teórica dos Estudos da Tradução (Translation Studies na nomenclatura internacional). A partir de três relatos de pesquisas em andamento, procura-se revelar os bastidores do trabalho com os textos, bem como a fase de análise do texto a ser traduzido, que é pautada e aprofundada por leituras teóricas e realizada paralela e concomitantemente à fase de tradução propriamente dita. Esta última, empreendida em várias etapas, enfoca a cada vez uma dificuldade específica dos diferentes níveis da análise lingüística – e, dependendo do caso, também literária – e sugere a redação de notas, comentários e diferentes tentativas de reescritura. Ao final do processo, as notas e comentários são selecionados e relacionados com a perspectiva teórica, para que só então se processe a redação final da Dissertação, cuja diretriz é construída numa direção que vai da prática de traduzir para a reflexão.