100 Philosophie und Psychologie
Refine
Year of publication
Has Fulltext
- yes (32)
Is part of the Bibliography
- no (32)
Keywords
- Critical Theory (32) (remove)
Institute
The Adornian theories are still a relevant theoretical and educational model, even fifty years after his death. The article develops exactly this aspect in many directions and it lingers on one of the masterpieces of the master of Frankfurt, Minima moralia, making use of hermeneutic critical thinking.
Este artigo tem por objetivo analisar comparativamente as semelhanças contidas nas críticas à democracia liberal presentes em alguns trabalhos selecionados de Carl Schmitt (1888-1985) e Robert Kurz (1943-2012). A despeito da estreita associação do primeiro autor com o regime nazista após 1933 e do segundo ser normalmente caracterizado como um pensador marxista (embora bastante crítico ao marxismo “ortodoxo”), são verificáveis inúmeras similitudes entre ambos quando se propõem a analisar as características do liberalismo parlamentar das democracias do século XX. Uma hipótese que pode explicar tais semelhanças seria a influência exercida por Schmitt sobre diversos teóricos da escola de Frankfurt, com os quais Kurz frequentemente dialoga em seus escritos e que foram inspiradores de algumas de suas reflexões – em especial, Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer, embora Schmitt também tenha influenciado Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Karl Korsch e Herbert Marcuse. Outra via de interpretação abordada aqui se refere à possibilidade de Schmitt ter encontrado, em suas teorias sobre o Estado e sobre o direito, os limites epistemológicos do liberalismo moderno, o que constitui o principal objeto de pesquisa de Kurz e foi tema recorrente nos escritos dos teóricos de Frankfurt.
This essay argues for the philosophical standing of Walter Benjamin’s early work and posits a deeper continuity between this early work as a philosopher and the subsequent development of his work as a writer. When these fragments are read in proper relation to each other, they reveal for the first time many of the key innovations of Benjamin as a philosopher, as well as his points of influence on Horkheimer and Adorno. His early ‘Program’ critiques the Enlightenment conception of experience as a means for gaining empirical knowledge, and announces the need for a new concept of experience. Benjamin follows through on this program with a method of philosophical enquiry that is by turns fragmentary and constellational, developing a series of provisional notions of experience, which form a constellation with one another: perception, mimesis, language as a medium of experience, observation and memory.
Eleştirel Kuram, 20. yüzyılın başlarında, daha sonra Frankfurt Okulu olarak bilinecek olan “Frankfurt Toplumsal Araştırmalar Enstitüsü” adı altında, bir grup akademisyen tarafından oluşturulmuş bir düşünce akımıdır. Bu düşünsel yaklaşımda, farklı dönemlerde farklı görüşler benimsenmiş olmakla birlikte, özünde pozitivizm ve araçsal akıl başta olmak üzere, modern kapitalist toplumsal düzen eleştirilmektedir. Aydınlanmanın, modernizmin ve modern aklın, kapitalizmin hizmetine girdiğinden yakınılmakta, bireylerin yaşamlarının kontrol edildiği ve onların belirli kalıplar içerisinde davranmaya zorlandığı bir sistemin varlığına karşı çıkılmaktadır. Bu çalışmada, diğer kuramsal yaklaşımlardan ve ideolojilerden negatif ve eleştirel bir bakış açısına sahip olması nedeniyle farklılaşan Eleştirel Kuram’, Kamu Yönetimi disiplini ile ilişkilendirerek açıklanmaya çalışılacaktır. Kuramsal tartışmaların, analitik bir biçimde sistematize edilerek kurgulanmasıyla oluşturulacak metodoloji, çalışmanın inşa edilmesinde temel yöntem olarak kullanılacaktır.
This essay reflects on the convergence between Jürgen Habermas’ work and the theoretical framework put forward by the Institute of Social Research in Frankfurt, arguing in favor of the characteristics of the Frankfurt school in Habermas and pointing out research possibilities in the field of Organizational Studies (OS). We discuss the essential theoretical aspects of the work by Horkheimer (1975) “Traditional and Critical Theory,” and produce a critique on the use of generational chronology as the main criterion for understanding the intellectual movement of the Frankfurt School. The methodology is based on the critique of the interpretation using the philosophical hermeneutics (RICOEUR, 1990) and observes the propositional nature of an interpretation offered in theoretical essays (MENEGUETTI, 2011). To support the provocative proposition of this work, we establish a dialogue with authors such as Bottomore (2001), Freitag (2004), Nobre (2004), and Melo (2013)) discussing a non-generational characterization of the Frankfurt School’s members and the proximity of Habermas in relation to the pioneer works on the Critical Theory. We believe that (i) the re-reading of the emancipatory purpose (HABERMAS, 2002); (ii) the deconstruction of the impartiality of the scientific knowledge (HABERMAS, 1987); (iii) and the incorporation of the philosophy of language into the Frankfurtian social criticism (HABERMAS, 2012) are important contributions of Habermas to the Frankfurt’s critical theory. As for a proposal for the field of organizational studies, this esseay concludes that recognizing Habermas as a Critical Theory scholar of the Frankfurt School may constitute a new research agenda for the field. The contribution of this essay lies in helping researchers in the field of Organizational Studies to understand Habermas’ work differently and not as a non-critical or utopian production. In this perspective, it is clear that Habermas’ intellectual production is politically engaged in contemporary social problems, which is a dimension neglected by the researchers of the field of Organizational Studies in Brazil.
O objetivo deste ensaio é argumentar em favor da frankfurtianidade de Jürgen Habermas, isto é, estudar os pontos de convergência de sua obra em relação ao projeto teórico do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt e, a partir dessa ênfase, apontar novas possibilidades de pesquisa no campo de Estudos Organizacionais (EO). Para isso, refletimos sobre aspectos teóricos essenciais do ensaio “Teoria tradicional e teoria crítica” (HORKHEIMER, 1975) e elaboramos uma crítica aos intérpretes que utilizam a cronologia geracional como principal critério para a compreensão de diferenças no movimento intelectual da Escola de Frankfurt. Metodologicamente, inspiramo-nos na proposta de crítica à interpretação por meio da hermenêutica filosófica (RICOEUR, 1990) e na natureza propositiva de interpretação de um ensaio teórico (MENEGHETTI, 2011). Para sustentar a proposição expressa de forma provocativa no título deste artigo, dialogamos com comentadores (BOTTOMORE, 2001; FREITAG, 2004; NOBRE, 2004; MELO, 2013), a fim de propor uma caracterização não geracional de seus membros e a proximidade de Habermas em relação ao marco fundador da Teoria Crítica. Nesse sentido, acreditamos que (a) a releitura da intenção emancipadora (HABERMAS, 2002), (b) a desconstrução da isenção do conhecimento científico (HABERMAS, 1987) e (c) a incorporação da filosofia da linguagem à crítica social frankfurtiana (HABERMAS, 2012) são contribuições importantes de sua obra à Teoria Crítica de Frankfurt. Como proposição para a área de EO, em nossas considerações finais argumentamos que a recolocação do autor no posto de genuíno teórico crítico da Escola de Frankfurt pode constituir uma nova agenda de pesquisa para o campo. Acreditamos que nosso esforço pode auxiliar pesquisadores da área de EO a compreender a obra de Habermas a partir de uma via que os afasta da armadilha de considerá-lo um teórico não crítico e/ou utópico. Sob esse enfoque, torna-se evidente sua produção intelectual politicamente engajada nos problemas sociais contemporâneos – dimensão que vem sendo negligenciada pelos pesquisadores do campo de EO no Brasil.
El objetivo principal de este trabajo es replantear la posibilidad de realizar una síntesis entre la fenomenología de Husserl y la teoría crítica de la Escuela de Frankfurt. Para ello realizaremos una revisión crítica de los textos del primer Marcuse (1928-1933), cuyo proyecto filosófico consistió en formular una síntesis entre la ontología fenomenológica de Heidegger y el materialismo dialéctico de Marx. La tesis que defenderemos aquí es que este proyecto sigue siendo vigente, pero tomaremos como referente la fenomenología de Husserl, desde la que interpretaremos los textos de Marcuse, y no la ontología existencial de Heidegger.
This essay focuses on the relationship between solipsism and aesthetic subjectivity, as outlined in Adorno’s Aesthetic Theory. As he mentions, according to dialectical materialism, solipsism gained actuality within (radical) modernism as general “standpoint”, realized in atomistic society through “reified division of labor”. This also applies to artistic production. At the same time, solipsism constitutes a long standing philosophical hypothesis, which concerns the truth value of perception, thus imitating the “subjective point of reference in art”. Therefore, Adorno’s brief statements on the relationship between epistemological solipsism and immanent artistic subjectivity designate different phenomena under the same heading; these concern sociological, cognitive and existential aspects of artistic creation and aesthetic experience, sedimented in the artwork’s content. However, he often undertakes abrupt conceptual transitions within them. In this essay, I mainly focus on the cognitive aspect, especially on the relationship between solipsism and art’s “subjective point of reference”. For this purpose, I reconstruct Adorno’s relevant ideas on the role of subjectivity within art and relate them to his elaborated analysis of the process of aesthetic experience. Finally, I scrutinize the value of this non-apodictic truth and its relationship to particular aspects of “truth-content” and to Adorno’s redemption of the artwork’s fragile ontological status, its semblance character.
Este artigo apresenta a contribuição de Theodor W. Adorno para a configuração de uma educação capaz de enfrentar os irracionalismos contemporâneos, por meio de uma retomada da definição da dialética como crítica do pensamento filosófico. Este tem, modernamente, se limitado a enlevar a racionalidade à máxima potência, sem se debruçar sobre os efeitos de suas promessas não cumpridas. A obra de Adorno é reconhecida por uma propugnação segundo a qual cabe à filosofia a tarefa da reflexão crítica e do esclarecimento da forma como a cultura se organiza. Tal proposição leva a um projeto teórico que pressupõe a tomada de consciência sobre os descaminhos da razão, numa tentativa de que, por intermédio do esclarecimento, o homem possa construir possibilidades de autonomia e emancipação. O artigo se organiza em duas partes, assim apresentados: 1. Ambições tórico-práticas da teoria crítica da sociedade e 2) Fios que tecem a teoria crítica de T. W. Adorno, este dividido em três tópicos: a) O clima cultural geral do capitalismo tardio - a propensão à barbárie; b) Falência da cultura - razão objetiva da barbárie; c) Reflexos da vida danificada: o adoecimento do contato.
O tema geral do presente artigo trata da antropologia histórica encontrada em “The Authoritarian Personality” e fundamentada em “Dialética do Esclarecimento”. Especificamente, abordaremos a conceituação que compreende as movimentações pulsionais (segundo leitura da teoria freudiana) enquanto natureza interna, fundamento da concepção da antropologia aqui debatida. Com isso, ao falarmos de antropologia e de natureza, não estamos nos referindo a concepções imutáveis e “biologizantes”, mas a noções históricas e contextuais. Para tanto, iremos nos voltar à “Ideia de história natural” adorniana, precisamente à dialética entre história e natureza. No texto, Adorno trata de dois movimentos de tal dialética: uma concepção de Lukács, para quem elementos da história se tornam naturalizados enquanto segundo natureza, o que pode ser exemplificado com o esquematismo hollywoodiano promovido pela indústria cultural; o segundo movimento, sob influência de Walter Benjamin, trata da transitoriedade histórica da natureza, quando resquícios arcaicos reprimidos pelo sentido histórico dominante ressurgem, tornando-se possibilidade de outra orientação histórica. Este debate se mostra importante justamente porque se encontra no cerne da relação entre economia-política/sociologia e psicanálise, os domínios teóricos mais relevantes para a primeira geração da Teoria Crítica. Por mais que pensemos que há uma antropologia implícita para Horkheimer e Adorno – que enxergariam o ser humano enquanto naturalmente agressivo e destruidor –, o nosso intuito é mostrar que, se a antropologia e a natureza são históricas, o ser humano age a partir da pulsão de morte justamente porque o meio social que o forma é ele mesmo dominador, violento, reificado e alienante.
Neste artigo, que é originalmente um discurso de posse no Instituto Otto Suhr na Universidade Livre de Berlin, Axel Honneth esboça o programa de uma teoria intersubjetiva do reconhecimento, utilizando esta última categoria como o núcleo conceitual de uma Teoria Crítica da sociedade na qual a experiência pré-cientifica de desrespeito às expectativas sociais se conecta à formação de demandas emancipatórias.
A atualidade da crítica de Adorno para as pesquisas qualitativas com bases empíricas em educação
(2018)
Neste artigo, serão apresentados dados e argumentos sobre a atualidade da crítica de Theodor W. Adorno para as pesquisas qualitativas com bases empíricas em educação, com especial ênfase à hermenêutica objetiva, desenvolvida por Ulrich Oevermann e aplicada por Andreas Gruschka às pesquisas em educação. O tema será abordado da seguinte maneira: (a) serão apontados elementos históricos e teóricos do desenvolvimento de um método de pesquisa próprio pela Teoria Crítica; (b) serão apresentados elementos caracterizadores da hermenêutica objetiva; (c) para, por fim, apresentar algumas das contribuições de Gruschka na aplicabilidade do referido método às pesquisas educacionais na Alemanha, além de algumas experiências no Brasil a partir da referida abordagem de pesquisa.
Critical Theory offers a new way to understand not only the society, but also the individual. In particular, I will focus on the thought of Adorno and his conception of society.
First, I want to investigate the Adornian description of society in its totalitarian face and in its paradoxical relationship with the individual. The individual, first element of society, without which any society cannot be imaged, paradoxically finds – in the society – its liquidation and destruction.
Secondly, I want to consider the Adornian revolutionary statement in a conversation with Horkheimer of a need of a “New Manifesto”. Do we need it even today? Would be really possible a new Marxian society in our world? The attempt to answer to those questions will conclude my paper.
Critical Theory is the key-word representing all the universe of thought commonly known as „Frankfurt School”. Within it, Theodor Wiesengrund Adorno and Herbert Marcuse are not so far each other, as instead are Max Horkheimer and Marcuse – considering what I in this paper define as the conservative turn of the director of the Institut für Sozialforschung. Whereas Adorno refuses any engagement in the political and lives as an obsession the theory-praxis relation, Marcuse is closer to a certain critical Marxism and to the student movements of Sixities and Seventhies. The crucial issue of the theory-praxis relation comes back clearly in the distance between Marcuse and the other two maîtres à penser, about their judgment on the ’68 movement.
The evolution of Critical Theory in the thought of Jürgen Habermas has important consequences for political questions, influencing the actual intellectual debate. This paper examines the main works and studies of Habermas about the epistemology of social sciences, the critique of late capitalist society, the public sphere and democracy, and proposes a comparison with the positions of Jacques Derrida, to have a better comprehension of this evolution.
The papers here collected are divided in an English and an Italian section, to facilitate the reader who is confident, or prefers, only one of these languages. In both sections, Critical Theory is addressed in a twofold way: as regards its origins in the so-called School of Frankfurt and as concerns its further and contemporary developments, from an interdisciplinary perspective.
Adorno und die Kabbala
(2015)
Im neunten Band der Reihe geht Ansgar Martins kabbalistischen Spuren in der Philosophie Theodor W. Adornos (1903–1969) nach. Der Frankfurter Gesellschaftskritiker griff im Rahmen seines radikalen materialistischen Projekts gleichwohl auch auf "theologische" Deutungsfiguren zurück. Vermittelt durch den gemeinsamen Freund Walter Benjamin (1892–1940) stieß Adorno dabei auf das Werk des Kabbala-Forschers Gershom Scholem (1897–1982). Zwischen Frankfurt und Jerusalem entwickelte sich eine lebenslange Korrespondenz.
Für Adorno erscheint vor dem Hintergrund lückenloser kapitalistischer Vergesellschaftung jede religiöse Sinngebung in der Moderne als unmöglich. Der Tradition der jüdischen Mystik schreibt er hingegen eine innere Affinität zu dieser hoffnungslosen Logik des "Verfalls" zu. Sie scheint ihm zur unumgänglichen Säkularisierung religiöser Gehalte aufzufordern. Adornos kabbalistische Marginalien beziehen einen breiten Horizont jüdisch-messianischer Ideen ein. Er verleugnet dabei nie, dass es ihm um eine sehr diesseite Verwirklichung geoffenbarter Heilsversprechen zu tun ist: Transzendenz sei als erfüllte Immanenz, als verwirklichte Utopie zu denken. In diesem Anliegen sieht Adorno selbst jedoch gerade seine Übereinstimmung mit der Kabbala.
Adornos kabbalistische Motive, die auf Scholems Forschungen zurückgehen, werden hier ausführlich an seinen Schriften und Vorlesungen untersucht. In seinem Verständnis der philosophischen Tradition sowie im Modell der Metaphysischen Erfahrung suchte er etwa explizit Anschluss an Deutungen der Kabbala: Das unerreichbare Urbild der Philosophie sei die Interpretation der geoffenbarten Schrift. Wie säkularisierte heilige Texte wurden Werke von Beethoven, Goethe, Kafka oder Schönberg so zum Anlass für "mystische" Interpretationen. Deren detaillierte Untersuchung erlaubt, das viel beschworene jüdische Erbe von Adornos Philosophie zu konkretisieren und bedenkenswerte Einzelheiten von der Negativen Dialektik zur Ästhetik in den Blick zu nehmen.
Este trabajo es el resultado de la investigación Capital Humano como factor de crecimiento Económico, en el cual se desarrolla una reflexión crítica sobre la teoría del Capital Humano, el abordaje se hace desde la teoría económica y el análisis tiene como referente los planteamientos de la Escuela de Frankfurt, especialmente en lo que tiene que ver con el uso desde la perspectiva de la racionalidad. Desde el punto de vista metodológico se trata de una investigación cualitativa, basada en un proceso de carácter interpretativo y comprensivo de tipo Histórico Hermenéutico, el método utilizado responde a una finalidad de descripción, interpretación, argumentación, que permitan avanzar hacia la comprensión de las temáticas estudiadas en un proceso dialéctico. Como resultado del proceso investigativo se hace un análisis de la instrumentalización de la educación, la formación, la capacidad de trabajo y el estado de salud del hombre, y aún de su propio ser, las cuales se consideran de la misma naturaleza que una maquina y quedan cosificadas al ser convertidas en mercancías comerciales que se venden en el mercado, lo que determina la posibilidad de colocarle un precio pagado en el mercado a la productividad de un tipo de trabajo determinado, a la acción del propio hombre y el desarrollo de sus capacidades superiores que deberían permitirle contribuir al logro de una sociedad mejor y una vida más digna.
En el presente trabajo abordo la interpretación que Axel Honneth realiza, en su libro Crítica del poder, de la propuesta de Michel Foucault. Honneth señala, a modo de crítica, la existencia de una contradicción entre lo que denomina la teoría del poder de Foucault y sus estudios históricos –en particular, los reunidos en Vigilar y Castigar–. Uno de mis objetivos es explicar esta contradicción y, a partir de ella, proponer una lectura alternativa. En contraposición a Honneth, para quien las instituciones disciplinarias que analiza Foucault terminarían desplazando la acción y la lucha social, intento mostrar –y este es el aporte que busco realizar en el trabajo a partir de una reconstrucción conceptual– que las disciplinas y por añadidura las instituciones disciplinarias deben considerarse tácticas que nunca alcanzan del todo su objetivo. Son tácticas que no logran bloquear, de manera definitiva, las expresiones de resistencia y conflictividad. Esta lectura alternativa que aquí propongo permitiría, en principio, ensayar al menos dos puntos de contacto entre Foucault y la teoría crítica que aún no han sido elucidados.
The Frankfurt School has often been associated to the project of “marrying” Freud’s psychoanalysis with a Marxian critique of capitalist societies. This article offers however another version of the link between Critical Theory and psychoanalysis. After having briefly sketched the notion of a “critical theory of society”, the Author shows how a critique of modern capitalist societies and Freudian psychoanalysis actually meet at a “methodological” level for which the marriage between Hegel and Freud seems to be the relevant one. As a conclusion, the Author contrasts two kinds of social critique that can be found in the Frankfurt School, which are deeply linked with the first and the latest generation of the Frankfurt School considered in their relation to
psychoanalysis.