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El artículo presenta cómo el filósofo alemán Theodor W. Adorno concibe el estado social de la música de la primera mitad del siglo XX. Para ello recurro a
una serie de conceptos utilizados por el autor y cuyas raíces están en el pensamiento filosófico de la modernidad. Con gran influencia de Walter Benjamin, cada concepto en Adorno es una constelación, es decir, una idea que debe ser desarrollada y que al relacionarse con otros conceptos se llega a una interpretación más abarcadora del problema a considerarse. Así pues, divido el escrito en dos partes: uno dedicado al análisis de la ideología y el otro al de reificación. Cada capítulo así mismo está dividido en distintos apartados, con el ánimo de dar una visión más amplia de cómo Adorno entendió el problema de la experiencia musical para al final dar cuenta de la importancia del pensamiento estético de Adorno al compararlo con otros autores que reflexionaron sobre el mismo tema.
Rezension zu: David SHERMAN. Sartre and Adorno - The Dialectics of Subjectivity. Albany: SUNY Press, 2007, xii + 328 pp., €64.59, ISBN 978-0-7914-7115-9.
O presente trabalho, de natureza teórica, analisa fragmentos dos escritos de Theodor W. Adorno (1903-1969) e Jean-Paul Sartre (1905-1980) e destaca reflexões para a pesquisa sociológica no campo da Educação, considerando a inflexão que ambos propõem em “direção ao sujeito”. De modo mais específico, realizamos uma leitura de como cada autor refletiu sobre sua própria infância e educação, buscando articular a reflexão autobiográfica que cada um realiza, de diferentes formas, ao núcleo duro de suas concepções teóricas. Ao observarmos como cada autor, na condição de adulto, rememora de forma sistematizada (na filosofia ou na literatura) sua própria infância, refletindo, entre outros aspectos, sobre a condição social de suas famílias e da classe burguesa, a relação com os adultos e com os artefatos (culturais e tecnológicos) de sua época, incluindo a escolarização, podemos também perceber elementos de suas concepções teóricas sobre a subjetividade e de suas análises sobre as vicissitudes do sujeito no contemporâneo. Enquanto que, para Sartre, a infância emerge no âmbito de uma concepção restauradora da narrativa como mediadora da experiência, em um processo, sempre ainda aberto, de transformação da existência, para Adorno, a rememoração sobre sua infância se articula às temáticas da pátria (não como território, mas como humanidade) e da utopia e se coloca como possibilidade de releitura das singularidades das experiências infantis como forma de confrontação e atualização das promessas contidas no passado.
Para responder a la pregunta: ¿Qué es la literatura?, Sartre propone el concepto de unidad como su característica exclusiva que la relaciona con la sociedad por la vía del compromiso. Se analiza tal exclusividad, así como las objeciones de Adorno a la noción de compromiso, para encontrar, en medio de sus grandes diferencias, algunas afinidades que permitan establecer las relaciones entre la literatura y la sociedad.
O presente trabalho tem como foco o conceito de esclarecimento e sua relação com a autonomia ou engajamento da arte contemporânea. Trataremos da relação entre mito e esclarecimento e localizaremos a indústria cultural frente a esses dois conceitos. Em seguida discutiremos a posição da arte contemporânea diante da indústria cultural, e finalmente traremos dois exemplos do teatro brasileiro.
Aproximações entre Nietzsche e Adorno acerca da massificação da cultura e da vida administrada
(2017)
Pretendemos pensar as relações entre arte e sociedade, tendo sempre em mente a tensão irredutível entre a autonomia e a heteronomia de uma em relação a outra. Para tanto, traçaremos uma análise dos argumentos principais a respeito dessa relação dialética, em dois momentos distintos da reflexão filosófica sobre o tema. Em um primeiro momento, traremos a defesa de uma certa autonomia da arte com referência não apenas à sociedade que a produz, como também aos valores morais que são ensinados através dela, com as reflexões e, sobretudo, com as críticas de Nietzsche sobre suas interpretações da tragédia clássica, a partir principalmente de O Nascimento da Tragédia, para, em um segundo momento, poder traçar um paralelo dessa argumentação com a constatação de Adorno a respeito da instrumentalização e da comercialização da arte, no contexto contemporâneo, expondo algumas das críticas de Nietzsche realizadas no séc. XIX sobre as produções culturais gregas do séc. IV a. C. e contextualizando-as em relação aos fenômenos estéticos contemporâneos.
Habermas relê Adorno e Horkheimer à luz do seu próprio modelo, isto é, do "paradigma lingüístico" que substitui a práxis transformadora pela argumentação. Assim, Habermas não percebe que, em Adorno, a competência comunicativa subordina-se a algo essencialmente diferente, a um impulso emancipatório. As características deste a priori transcendental racionalmente mediado devem ser buscadas não na Dialética do esclarecimento, mas em Minima moralia.
O artigo procura reconsiderar as críticas de Jürgen Habermas à teoria social de Theodor Adorno. Inicialmente, analisamos as razões apresentadas por Habermas para abandonar a crítica dialética do processo de racionalização social. Em seguida, para expor nossas objeções a essa interpretação, reconstruímos duas teses que, embora essenciais à crítica de Adorno ao processo de modernização vigente, foram deslocadas pelo paradigma da ação comunicativa. Por fim, através da relação entre linguagem e racionalidade que Adorno estabelece, sugerimos um tratamento diferente ao lugar da comunicação na constituição das sociedades contemporâneas.
A partir dos conceitos de indústria cultural e semiformação, procura-se apresentar a perspectiva dialética de Adorno ao decifrar as determinações objetivas do social, acompanhando o prisma marxiano de investigação da objetividade social das formas sociais da produção. Nesta dialética o universal - como sujeição social ou reificação - é imanente e presente objetivamente, o que não ocorre na construção intersubjetiva e não dialética de Habermas.