300 Sozialwissenschaften
Refine
Year of publication
- 2019 (47)
- 2016 (35)
- 2017 (34)
- 2015 (28)
- 2018 (28)
- 2013 (27)
- 2012 (26)
- 2020 (24)
- 2014 (23)
- 2010 (14)
- 2011 (14)
- 2005 (12)
- 2003 (11)
- 2009 (10)
- 2008 (9)
- 1999 (8)
- 1998 (7)
- 2007 (7)
- 1997 (6)
- 2002 (5)
- 1994 (4)
- 1996 (4)
- 2000 (4)
- 2001 (4)
- 2004 (4)
- 1992 (3)
- 1995 (3)
- 2006 (3)
- 2021 (3)
- 1993 (2)
- 1965 (1)
- 1984 (1)
- 1987 (1)
- 1988 (1)
- 1989 (1)
- 2024 (1)
Document Type
- Article (384)
- Review (21)
- Working Paper (6)
- Part of a Book (2)
- Contribution to a Periodical (1)
- Doctoral Thesis (1)
Language
Has Fulltext
- yes (415)
Is part of the Bibliography
- no (415)
Keywords
- Adorno (52)
- Critical Theory (31)
- Reconhecimento (26)
- Recognition (24)
- Axel Honneth (23)
- Frankfurt School (22)
- Theodor W. Adorno (19)
- Teoria Crítica (18)
- Critical theory (17)
- Escola de Frankfurt (16)
Institute
- Philosophie (415) (remove)
Karl Popper versus Theodor Adorno: Lessons from a historical confrontation. In 1961, during the Congress of the German Society of Sociology, two great theoretical references of the XX century faced in a historical debate about the logic of the social sciences. In addition to methodological issues strict sense, the confrontation became known as a debate between positivism and dialectic. The article first deals with the theoretical trajectories of Popper and Adorno and the relation of their theories with their political and ideological certainties. On one hand, the trajectory of the Popperian epistemology is examined, its contributions and vigorous attacks on Marx in what he called 'poverty of historicism" and false predictive Marxist world, and, on the other hand, the role of Adorno in the Frankfurt School, his criticism of totalitarianism and the defense of a critical emancipatory reason. The article also deals with the confrontation itself, the exposure of Popper's twenty-seven theses that culminate with the situation logic and the method of the economy as exemplary for the social sciences and Adorno's critical perspective of sociology and society as non-separable objects. In conclusion we show how the articulation of theory with the weltanschauung of each author helps to clarify the terms of the debate and how the confrontation contributed unequivocally to the dynamics of scientific progress and for the critical history of the ideas.
Este ensaio se propõe a rastrear, no transcurso de sua vida e de seus escritos, a seguinte asserção de Adorno: "Estudei filosofia e música. Em vez de me decidir por uma, sempre tive a impressão de que perseguia a mesma coisa em ambas", e mostrar como a relação contínua e dialética entre música e filosofia foi fecunda em sua formação educacional e científica, bem como na constituição de seu original pensamento filosófico.
O problema da universalização na filosofia moral não foi de forma alguma tematizado por Adorno. Contudo, há elementos nas suas obras que nos possibilitam refletir sobre esse tema. Tendo por base os escritos de Adorno, e esta é minha tese, pode-se estudar como a ambivalência das diretrizes normativas é integrada numa teoria crítica da moral sem que se renuncie a uma pretensão de validade crítico-normativa.
Adorno e Kierkegaard
(2013)
Falar da relação entre dois pensadores, um dos quais produziu uma interpretação do outro, significa fazer duas coisas. Por um lado, o expositor precisa examinar essa interpretação, desvendando os pressupostos do intérprete, seus a prioris culturais, seus condicionamentos ideológicos. Por outro, ele precisa investigar em que medida o próprio intérprete foi influenciado em sua obra posterior pelas ideias que ele descobriu no interpretado. É o caso exemplar de Adorno e Kierkegaard. Adorno interpretou Kierkegaard segundo uma óptica marxista muito particular. A tarefa, no caso, é examinar a validade dessa análise. E depois impõe-se fazer o movimento inverso, procurando na obra de Adorno os ecos do pensamento de Kierkegaard. No primeiro caso, Kierkegaard é objeto de interpretação, e no segundo, é fonte para a interpretação da teoria crítica em geral. O autor tentou examinar as duas vertentes dessa dialética.
Il saggio propone una ricostruzione critica della concezione di impegno e di politicità della letteratura formulate da Brecht e da Adorno. Concezioni opposte che possono essere considerate le formulazioni più efficaci delle due posizioni predominanti nel dibattito estetico del Novecento.
Adorno fonda la politicità della letteratura sulla sua autonomia e sulla liberazione della forma. La politicità dell’arte scaturisce per lui dal rifiuto della discorsività, dalla aggressiva sottrazione del senso, dalla esposizione del negativo. La sua è una concezione dell’impegno elitaria che subordina il discorso artistico a quello filosofico. Brecht fonda la possibilità politiche della letteratura sulla consapevolezza della medialità dell’esperienza. Può essere rivoluzionario solo l’autore che ha riflettuto sulle mediali condizioni della propria produzione e produce opere che non sono espressione di una soggettività ma lavoro alla trasformazione e al cambiamento di funzione dei dispositivi mediali e delle istituzioni in cui agisce.
The starting point of Demirovic's text is Adorno's idea that concepts as forms of thinking are constellations of power. Differently from many interpretations of Adorno as resigned, Demirovic shows that this assumption enables Adorno to give his own theory the character of interventions in the ideological consensus of everyday life with regard to emancipation.
Aquest article intenta exposar els temes centrals de la teoria estètica de T.W. Adorno a través dels seus assajos sobre música. Partint dels problemes que es plantegen a l’anàlisi de la composició a Schönberg i Stravinsky, es tracta la relació entre art i filosofia, així com la seva concepció de la composició, la duplicitat del fet artístic i la seva importància com a corrector de la racionalitat instrumental.
A crítica de Adorno a posições idealistas acentua que o sujeito, como portador da vontade livre, é sempre mediado social e historicamente. Segundo Adorno, a vontade é razão, mas não somente razão. Junto com ela deve ser sempre usado um “impulso anterior-ao-sentido-do-eu”. Ao final, será apresentada a crítica de Adorno do ideal social de uma vontade forte.
O presente artigo analisa o conceito de esclarecimento em Horkheimer, Adorno e Freud. Para tanto, traça um paralelo entre duas das mais representativas obras destes autores no âmbito da crítica cultural. Trata-se, respectivamente, dos textos O Conceito de Esclarecimento e O Futuro de uma Ilusão. Embora uma primeira leitura dos trabalhos citados possa sugerir diferentes perspectivas teóricas, aposta-se aqui na sua complementaridade em defesa de uma utilização mais adequada do pensamento conceitual.
This study points out the methodological centrality assumed by the notion of “physiognomy”, both in Benjamin and in Adorno, namely the idea that the forms of the works of art, and generally those of the visual phenomena, are direct “expression”, in a micro-monadological way, of an historical-social sense, not otherwise attainable. On the one hand Benjamin’s physiognomy shows a particular interpretative “openness” to its objects, on the other that of Adorno remains subjected to an epistemological model of “totality”, from the Hegelian-Marxian tradition, which risks compromising the hermeneutic efficacy of its own original philosophical approach.
This article is an attempt to re-read the magnum opus of Adorno's philosophy, namely Aesthetic Theory, using an interpretative key offered by Agata Bielik-Robson's book entitled Jewish Cryptotheologies of Late Modernity: Philosophical Marranos. This interpretative key, called by the Author The Marrano Strategy implemented to Adorno's late philosophy allows us to investigate the common points of Adorno's theory of art criticism and modern Jewish thought. Therefore the main question of this text concerns the characteristics of Jewishness and messianicity (Scholem, Derrida) in Adorno's Aesthetic Theory. The thesis that I am attempting to justify is as follows: the implementation of Marrano strategy to the modern art criticism redefines and reverses the relationship between the particular element and the universal domain. Consequently, this dialectical 'appreciation' of the particular establishes a common conceptual field for critical thinking and traditional, religious motifs.
Este artigo investiga a "Tese" do primado do objeto na obra de Theodor W. Adorno, central ao seu materialismo não dogmático e relativamente pouco estudada. O primado do objeto será apresentado em seus elementos constitutivos, como crítica ao modo essencialmente idealista da dialética que perpassa o conjunto da obra de Adorno, em especial nos textos e discussões que precederam a publicação da Dialektik der Aufklãrung, para se explicitar no período de elaboração da Negative Dialektik. A "Tese" desenvolve momentos apresentados por Lukács, Benjamin e Horkheimer, particularmente quanto ao nexo entre razão e experiência e se fundamenta especialmente no trajeto Kant - Hegel, como crítica ao idealismo, incorporando de modo estruturante as perspectivas de Marx e de Nietzsche. Ao romper a pretensa "simetria" entre sujeito e objeto, a "Tese" do primado do objeto revela como é insustentável a alegação habermasiana do Discurso filosófico da modernidade segundo a qual Adorno e Horkheimer incidiriam num ceticismo total frente à razão e à sua totalização ideológica. Ao contrário: estes autores, ao articularem de um modo original substância material histórica e argumentação teórica, contribuíram de modo fundamental para examinar o problema da reificação mediante sua relação à objetividade - como o não-idêntico - no âmbito da razão.
Este ensaio vem problematizar acerca da atualidade do conceito de indústria cultural (Kulturindustrie), no projeto da teoria crítica de Theodor W. Adorno, objetivando mostrar que as atuais limitações impostas ao debate derivam mais do fundamento não-dialético dos que apontam sua restrição do que da própria potência da teorização frankfurtiana.
У статті розглядаються соціокультурні контексти створення і рецепції теорії напівосвіти Т. Адорно на основі широкого застосування біографічного методу, що дозволило розкрити інтенціональність цієї теорії крізь призму спогадів учнів і колег. Запропоновано аргументативне підкріплення тези Ю. Габермаса про внутрішню роздвоєність теоретизування Адорно. Аналізуються інтерпретаційні схеми поняття Bildung (освіта, культура, формування) у німецькому ідеалізмі, де домінує семантика формування, а патології цього процесу відповідно концептуалізуються як деформації та розпад форм у різноманітніх маніфестаціях напівосвіти. Теорія напівосвіти є передусім діагностикою стану сучасних розвинутих суспільств, де засобами масової культури постійно продукуються такі патології, як відчуження і стани масового психозу. Цьому сприяє також тенденція рефеодалізації, яка, в свою чергу, виступає також симптоматикою духовної кризи постсучасності. Одним з проявів цієї кризи є радикальний антипод освіти - антиосвіта, яка є наслідком відмови сучасних навчальних і виховних практик від гуманістичної ідеї освіти. Для виходу із стану кризи критичної рефлексії потребують не тільки напівосвіта і антиосвіта, а й сама ідея освіти.
Th. W. Adorno’s aesthetics represents a comprehensive reflection on a number of important topics in aesthetic research. Among them is the issue of the aesthetic experience generated by the beauty of nature. In the perspective of Adorno’s theory, the experience of natural beauty is described as a quality that forms in an immanent relation to the historical and social reality of humans. In the first place, one can observe the fundamental dependence of natural beauty on the degree of social domination of nature. By failing to reflect on this social mediation, the experience of natural beauty appears to be immediate and creates the deceptive fantasy of the primordial form of nature. At the same time, however, Adorno uncovers a positive potential in the experience of natural beauty – it lies in the ability to transcend a power-based subjectivity that reduces reality to the substrate of the domination. By means of the transcendence of subjectivity, the experience of natural beauty opens up the possibility to perceive and approach reality in the unreduced fullness of its qualities while also anticipating a reconciliation of man with nature in an allegorical way. The aim of my study is to describe the sketched aspects of the experience of natural beauty.
Український переклад роботи німецького філософа-неомарксиста Теодора Адорно «Виховання після Аушвіца» присвячений 75-тій річниці визволення в’язнів нацистського концентраційного табору Аушвіц. У цій роботі, яку Теодор Адорно зачитав як доповідь на Гесенському радіо 18-го квітня 1966 року, була продовжена попередня тема особливого значення – плекання в посттоталітарному суспільстві нової, антиідеологічної освіти як засобу гуманістичного виховного впливу на нього. Теодор Адорно запропонував своїм слухачам убачати як гуманістичну потребу для посттоталітарного суспільства поширення в його культурному просторі через освіту особистого розуміння кожною людиною власної провини за трагедію Аушвіца. На переконання філософа, у такий спосіб уможливлюється відновлення цивілізованости співбуття людини та суспільства, а також це унеможливить повторення жахіть концентраційного табору Аушвіц. Иншим чинником, що має не допустити повернення злочинів Аушвіца, Теодор Адорно назвав наявність знання про ґенезу авторитарного характеру, який є соціально-психологічною причиною страждань безневинних людей. Розглянувши соціокультурні та антропологічні чинники виникнення авторитарного характеру, Адорно визначив безсумнівну психологічну залежність носіїв маніпулятивного характеру від авторитарної влади. Витоки останньої німецький філософ знаходить в наявному стані европейської культури як такої, що втратила духовну енерґію, потрібну для власних перетворень. Відповідно до своїх основних філософсько-освітніх переконань, Адорно постулював нову освіту як антиідеологічне просвітництво, як знання, яке виховує насамперед політично обізнаного молодого громадянина, як дієвий засіб, що перешкоджає поверненню авторитарної влади, а отже й повторенню Аушвіца.
El artículo que presentamos describe la evolución del pensamiento de Theodor Adorno, entre los años ’30 y la formulación de la Teoría Estética, acerca del rol de la técnica en la producción artística. El punto de partida de la investigación es una carta enviada a Walter Benjamin el 27 de febrero de 1936, en la cual se torna manifiesto el lugar central que ocupa la técnica en la estética de Adorno. Sostenemos, por una parte, que su concepción de ese aspecto de la producción ha sido bosquejada ya en los ensayos que había escrito sobre música y, por otra, que su perspectiva dialéctica de la técnica se presenta con claridad y se profundiza en el texto de finales de los ’60.
Este trabalho tenciona fazer uma análise a respeito das contribuições de Axel Honneth no que concerne às suas contribuições para o debate sobre teorias da justiça no contexto atual. Neste sentido, pode ser elencada como principal a tentativa de alcançar princípios normativos pautados na horizontalidade, ou seja, na própria realidade social. Para alcançar êxito nesta empreitada reflexivo-filosófica, parte-se de suas obras A textura da justiça: sobre os limites do procedimentalismo contemporâneo e O direito da Liberdade, nos quais se tem a questão relacionada à liberdade, sendo esta tomada como o princípio de maior valor na contemporaneidade. Daí, a liberdade direcionada ao aspecto social ser especificamente expressa nas instituições, bem como seu vínculo estar intrinsecamente ligado às relações sociais, de mercado e também ao universo político. Ao se pressupor a existência de um vazio entre os princípios normativos pertencentes à justiça e a realidade social, conforme considera o autor, fomenta-se, a partir deste estudo, notar as potencialidades, bem como os limites desta reconstrução normativa, conforme proposição teórica de Honneth.
Entre os autores da Teoria Crítica frankfurtiana, talvez Adorno seja declaradamente o mais influenciado pela filosofia de Hegel. Coube ao mesmo preservar o sentido de dialética que, reconfigurada, aparece como método essencialmente crítico. Salientar o criticismo da dialética significa, aos olhos de Adorno, entendê-la como essencialmente negativa, algo previsto na sua formulação inicial no contexto do idealismo pós-kantiano. Entretanto, é possível observar tão claramente essa força crítica dentro do próprio Hegel? A resposta a tal questão surge na própria comparação entre os conceitos (Crítica, dialética, negatividade) conjugados pelos dois pensadores, algo que buscamos mostrar no presente artigo.
A proposta que norteia esta pesquisa encontra seu fundamento na crítica de Theodor Adorno aos advogados da “Indústria Cultural”. Procuramos investigar em que consiste tal crítica, dando evidência às suas principais características, bem como aos seus reflexos no corpo social, uma vez que, a arte e a cultura, que são manifestações do espírito humano, tornaram-se produtos industrializados e comercializados, perdendo a sua essência. O escopo da arte e da cultura, entendida como a libertação e a emancipação do homem, fora violado, sendo transformado em meras mercadorias descartáveis, com a finalidade de disseminar o pensamento da classe dominante através do seu sistema econômico, acarretando em uma pseudo-individualidade. O homem passou a ser objeto de manipulação da indústria que transforma tudo em mercadoria. Esta maquinaria engloba tudo, e nem mesmo alguns atos de contestação deixam de ser incorporados e diluídos pela Indústria Cultural que rapidamente procura transformá-las em produtos para comercialização, revelando que tudo aquilo que está contra o sistema é absorvido e reinterpretado, tragando a individualidade. Os homens, por sua vez, se não aderirem à forma de pensar imposta pela Indústria, soçobrarão em meio à multidão consumidora. Assim, nossa análise compreende esta Indústria como um braço do sistema capitalista, que através dos meios de comunicação de amplo acesso, exerce grande influência na difusão e disseminação da ideologia desse sistema.
Le cadre du programme interdisciplinaire de recherche défini par Max Horkheimer dans les années 1930 doit beaucoup à Erich Fromm, qui a introduit la psychologie sociale dans la Théorie critique de la société. Or, une décennie plus tard, Fromm est la cible privilégiée des attaques et sa théorie apparaît désormais comme incompatible avec les positions défendues par Horkheimer et Adorno. Partant de ces tensions qui ont marqué l’histoire de l’École de Francfort, le présent article vise à éclaircir le déplacement qu’elles traduisent sur le plan épistémologique. Si Horkheimer et Fromm partagent des prémisses communes, le premier, dans son travail avec Adorno, se rapproche de manière croissante de la doctrine freudienne alors que le second s’en éloigne. Nous voudrions montrer que l’accord entre Fromm et Horkheimer fut surtout négatif puisqu’il portait sur la critique de Freud : les divergences entre les deux penseurs apparaissent clairement, dès lors qu’on pose en profondeur la question de l’usage de la psychanalyse pour analyser l’un des problèmes centraux de la théorie de la société, l’antagonisme entre individu et société.
El texto se propone exponer críticamente algunos contenidos fundamentales del concepto de totalidad y su importancia para el pensamiento dialéctico. Partiendo de una crítica de la concepción hegeliana de totalidad, busca sin embargo defender este concepto, aunque reconstruido desde un giro materialista a partir de la filosofía desarrollada por Theodor W. Adorno. El concepto de totalidad cambiaría su significado y función a partir de la crítica materialista, pasando de la idea de un todo determinado y definitivo, a un criterio epistemológico y normativo para oponerse con efectividad a la imposición de una totalidad social.
The essay by Adorno and Horkheimer about The Culture Industry (in the volume Dialectic of Enlightment) represents for Alberto Abruzzese the starting point of a reasoning on the intellectuals' role, the crisis of humanistic and academic knowledge and the new “screen and network” society. The author uses The Culture Industry as a text on the western civilization's sunset and at the same time on the metamorphosis of mass cultural production. Abruzzese refers to those scholars who deepened these issues with passion and acumen. From Benjamin to Canetti, from Debord to Foucault, from Lukacs to McLuhan: Abruzzese analyses a whole research path in media culture with the frankness of a personal self-examination.
El presente artículo aborda el análisis de los teóricos de Frankfurtrt, especialmente Adorno, Marcuse, Walter Benjamin y Horkheimer, y su actualidad en relación a la educación. La motivación ante un mundo en que ascienden valores de extrema derecha y fundamentalismos religiosos, este escenario motiva a cuestionar cuál es el papel que la educación realiza para combatir extremismos e intolerancias. Ámbito de pertinencia. Este artículo está directamente relacionado con la filosofía de la educación. Justificación y relevancia. Se justifica este tema por tratar de aspectos teleológicos de la función de la educación. En el sentido de problematizar el carácter teleológico de la educación a partir de conceptos filosóficos que buscan la autonomía del sujeto en lugar de sólo adecuarlo a lo que está puesto. Como metodología recurre a los estudios bibliográficos y reflexiones críticas sobre la educación y su carácter político en la construcción de una conciencia social emancipada de valores que legitiman opresión. Resultado y discusión. Se realizó un estudio sobre teoría crítica de Adorno, Horkheimer, Benjamin, Habermas y Marcuse como aportes para la construcción de una educación que además de buscar la inclusión, busque también ser un instrumento político de combate a los valores de prejuicios, que hoy son reavivados con el ascenso de fundamentalismos religiosos, xenofobia y ascensión de la extrema derecha. Conclusión. Se concluye que la escuela tiene una finalidad política de educar para un mundo de solidaridad y respeto por las diferencias.
This article deals with the analysis of Frankfurtrt's theorists, especially Adorno, Marcuse, Walter Benjamin and Horkheimer, and their relevance in relation to education. Motivation, faced with a world in which extreme-right values and religious fundamentalisms are promoted, such a scenario motivates us to question the role that education plays in combating extremism and intolerance. Scope of relevance. This article is directly related to the philosophy of education. Justification and relevance. This topic is justified because it deals with teleological aspects of the function of education. In the sense of questioning the teleological character of education based on philosophical concepts that seek the autonomy of the subject instead of just the human being to what is settled. As a methodology, it resorts to bibliographical studies and critical reflections on education and its political character in the construction of an emancipated social conscience of values that legitimize oppression. Results and discussion. A study on Critical Theory of Adorno, Horkheimer, Benjamin, Habermas and Marcuse was conducted as contributions to the construction of an education that, in addition to seeking inclusion, also seeks to be a political instrument to combat prejudice, which is nowadays alive again with the rise of religious fundamentalisms, xenophobia and the rise of extreme-right political ideas. Conclusion. It is concluded that the school has the political purpose to educate for a world of solidarity and respect for differences.
Cet article cherche à rapprocher les pensées de Louis Althusser et de Theodor W. Adorno autour de trois grandes questions : le primat de la théorie, la théorie de la société et de l’histoire, et la critique du sujet. Dans chaque cas, il s’agit de mettre en évidence les points communs entre les deux penseurs tout en soulignant leur désaccord fondamental en ce qui concerne la manière dont chacun se rapporte à la philosophie de Hegel. Là où Althusser vise à repenser le marxisme sur des bases non hégéliennes, Adorno veut au contraire revenir à Hegel pour ressourcer le marxisme en temps de crise.
Este artigo pretende discutir a teoria do reconhecimento de Axel Honneth e suas mudanças ao longo das últimas duas décadas. Para isto, serão analisados a fundamentação de sua teoria e os desdobramentos que Honneth deu ao modelo original apresentado em 1992 no livro Luta por reconhecimento. Estes desdobramentos, que nos últimos anos levaram-no a reflexões sobre o conceito de reificação e a sociologia do trabalho serão apresentados aqui e submetidos ao processo de crítica a partir dos objetivos da própria teoria do reconhecimento a fim de neles buscar alternativas frutíferas para o desenvolvimento desta teoria.
A política de identidade e o conceito de reconhecimento têm se transformado em questões dominantes da teoria política contemporânea. Como conceito, o reconhecimento significa que um indivíduo ou grupo social reivindica o direito a ter sua identidade reconhecida, de forma direta ou através da mediação de um conjunto de instituições. As teorias que tem problematizado estas questões abordam tanto temas teóricos importantes como questões políticas centrais do nosso tempo, como a definição de direitos das minorias, reivindicações de autodeterminação nacional ou os desafios colocados por nossas sociedades cada dia mais multiculturais. Dessa forma, o objetivo central do presente artigo é apresentar e discutir os argumentos centrais de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser que têm se transformando em essenciais para esta discussão, enfatizando o debate em torno da relação entre reconhecimento e redistribuição, e mais especificamente entre o problema da injustiça baseada na questão da identidade e o problema da injustiça econômica. Por último, tentaremos entender algumas das implicações teóricas e políticas do discurso da diferença e das teorias do reconhecimento dentro de uma perspectiva conceptual mais ampla.
O presente artigo tem por objetivo analisar o tema do trabalho e do reconhecimento no pensamento de Axel Honneth (1949-), filósofo e sociólogo alemão da terceira geração da Escola de Frankfurt. O conceito de trabalho é um dos temas centrais da teoria crítica. Por meio do trabalho, o trabalhador encontra a sua sobrevivência e sua satisfação. É nele que o reconhecimento expressa uma identidade moral no contexto do mercado capitalista. Sem falar ainda que a atividade laboral expressa a subjetividade humana através da ação criativa. Diante desse contexto, a presente exposição pretende percorrer os passos argumentativos de Honneth acerca da relação reconhecimento e trabalho. Tal relação ajuda-nos a compreender a relevância deste autor na filosofia política contemporânea.
O presente artigo busca demonstrar que o individuo padece de uma crise de reconhecimento quando busca a solução dos conflitos no poder Judiciário. Este, porém, pode restabelecer apenas o reconhecimento de um dos indivíduos processuais, deixando o outro em processo de não reconhecimento. Desta forma, busca-se comparar os princípios e ideias da jurisdição estatal com os da mediação, demonstrando que a mediação é um processo resolução de conflitos que melhor coaduna suas ideias e princípios com a teoria do reconhecimento. Assim, aplicando a teoria do reconhecimento de Axel Honneth ao modelo jurisdicional convencional, nota-se que uma parte da demanda acaba insatisfeita com a decisão judicial, enquanto, na mediação, busca-se um equilíbrio de satisfações. Devido a esse equilíbrio e convergência, acredita-se que o processo de afirmação da personalidade de nenhuma das partes processuais, quando a mediação é utilizada, seja desarticulado.
A racionalização das tradições na modernidade: o diálogo entre Anthony Giddens e Jürgen Habermas
(2013)
Partindo das reflexões de Habermas e sua concepção de modernidade, compreendida como um projeto inacabado, Giddens salienta que, em todas as sociedades, a manutenção da identidade pessoal e sua conexão com identidades sociais mais amplas é um requisito primordial para a segurança ontológica. Para alcançar a segurança ontológica, a modernidade teve que (re)inventar tradições e se afastar de "tradições genuínas", isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré-moderno. Este é um caráter de descontinuidade da modernidade – a separação entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. É sobre a relação entre tradição e modernidade e sobre um diálogo entre Giddens e Habermas que trata este texto. O objetivo é identificar os pontos de contato e as diferenças das teses defendidas por ambos, a fim de avaliar as contribuições de cada um para se pensar a racionalização das sociedades contemporâneas. A modernidade tardia ou reflexiva é um processo de mudanças ininterruptas que afetam as bases da sociedade ocidental. Frente a uma realidade em constante alteração, faz-se necessário escolher entre uma certeza do passado e uma nova realidade, em contínua mutação. Nesse sentido, e segundo a perspectiva habermasiana, o caráter reflexivo da modernidade está nesse processo de escolha entre as certezas herdadas do passado e as novas formas sociais que conduz à reflexão ou, até mesmo, à reformulação das práticas sociais, provocando a racionalização e a (re)invenção de diversos aspectos da vida em sociedade.
O objetivo principal deste artigo é desenvolver uma reflexão a respeito das relações entre a arqueogenealogia das relações entre verdade, poder e discurso, tal como a pratica Michel Foucault, por um lado, e a teoria crítica da sociedade, da Escola de Frankfurt, por outro lado. Essa aproximação é feita por meio de uma reconstrução da crítica de Jürgen Habermas a Michel Foucault, no livro O Discurso Filosófico da Modernidade.
O reconhecimento é um conceito normativo. Ao reconhecermos alguém como portador de determinadas características ou capacidades, reconhecemos seu status normativo e estamos assumindo responsabilidade por tratar este alguém de determinada forma. O não reconhecimento, neste caso, pode significar privação de direitos e marginalização; em uma democracia pode impossibilitar indivíduos ou grupos de desfrutar o ideal igualitário democrático, por exemplo. Nas últimas três décadas, a reflexão sobre esta categoria se aprofundou e assumiu maior importância no debate entre liberalismo e comunitarismo em paralelo às demandas, por vezes pelas conquistas, de grupos e minorias (LGBTQIA, portadores de necessidades especiais, feministas, indígenas, étnicos, etc.) que se sentem não reconhecidos e se engajam em movimentos políticos através de lutas por reconhecimento. Retomaremos, aqui, o desenvolvimento do conceito de “eticidade” empreendido por Axel Honneth em Luta por reconhecimento (1992), obra fundamental para a reflexão sobre o tema. O autor situa sua teoria no meio termo entre a moral kantiana e as éticas comunitaristas: sua concepção é formal por entender que normas universais são condições de algumas possibilidades, mas é substantiva por se orientar pelo fim da autorrealização humana.
Reconhecimento e trabalho em Axel Honneth: os trabalhadores offshore na Bacia de Campos – Brasil
(2010)
Honneth traz ao debate o Hegel dos tempos de Jena e retoma o tema da luta por reconhecimento. Mais recentemente, relê Durkheim que, oitenta anos depois de Hegel, insiste numa nova forma de economia indissociada da eticidade. Propõe que o capitalismo, além da perseguição de metas de eficiência econômica, haverá de se remodelar a partir de critérios normativos que o assegurem como força de integração social. Honneth elege experiências de sofrimento no trabalho como evidências de que a indignação é capaz de ativar lutas por reconhecimento que podem ou não ser articuladas politicamente. A pesquisa elege os trabalhadores offshore no Brasil e demonstra o quanto um setor econômico de ponta também promove entre seus trabalhadores assimetrias de reconhecimento, sobretudo quando as metas produtivas antagonizam-se às demandas por dignidade.
Reificação e reconhecimento: um estudo a partir da teoria crítica da sociedade de Axel Honneth
(2010)
O conceito de reificação, originalmente formulado por Karl Marx e desenvolvido por Georg Lukács, foi incorporado como uma das categorias centrais da teoria crítica em sua tarefa de diagnosticar patologias sociais. Contudo, para a compreensão atual da utilização do conceito, tornou-se necessário libertar seu referencial originário meramente econômico. É isso o que pretende Axel Honneth ao reatualizar o conceito de reificação e seu potencial crítico-normativo a partir da teoria do reconhecimento. Além de retomar os principais aspectos do conceito de reificação segundo a análise do “fetichismo da mercadoria”, o artigo se concentra em apresentar a interpretação de Honneth para os processos sociais reificantes – nas relações dos sujeitos com o mundo circundante, nas relações sociais entre os sujeitos e nos efeitos patológicos da autoreificação sobre a autorealização ética – e para a produção inovadora do diagnóstico das patologias sociais decorrentes da reificação como “esquecimento do reconhecimento”.
O presente estudo tem como objetivo investigar a ideia de reconhecimento jurídico na teoria de Axel Honneth, o que se dará mediante análise da obra Luta por Reconhecimento. Honneth, ancorado nas teorias de Hegel e Mead, estabelece o papel do direito como esfera de reconhecimento individual e seu potencial de asseguramento do autorrespeito. Empreende-se uma reconstrução da teoria honnethiana no atinente aos papéis desempenhados pelo direito na teoria da Luta por Reconhecimento de Axel Honneth, para em seguida, a partir da leitura que o autor desenvolve da teoria de Thomas Marshall, analisar o papel desempenhado pelos direitos subjetivos fundamentais como medium de sedimentação e ampliação de novas formas de reconhecimento e cidadania.
Intersubjetividade e ontologia social nas revisões da teoria do reconhecimento de Axel Honneth
(2017)
O artigo sintetiza as revisões que Axel Honneth impôs a sua obra após a recepção crítica de Luta por reconhecimento (1992), propondo compreendê-las como passos intermediários em direção ao novo modelo crítico apresentado em O direito da liberdade (2011), chamado por Honneth de reconstrução normativa. O objetivo não é examinar as determinações de método da reconstrução normativa, mas percorrer o caminho intelectual de Honneth entre suas duas obras principais, explicitando as revisões e os novos pressupostos da obra “madura” do autor. Essas revisões, concentradas ao redor de uma compreensão considerada por Honneth como mais adequada da intersubjetividade e da ontologia social, escoram e justificam as decisões de método do último livro. Desde o início de sua elaboração teórica, Honneth teve de lidar com a objeção de cometer sistematicamente uma falácia naturalista ao buscar o fulcro de uma teoria crítica da sociedade na experiência concreta do sofrimento. Mesmo Luta por reconhecimento ainda esteve justificadamente sujeito à mesma crítica, como Honneth viria a admitir. Argumento que o objetivo das revisões levadas a cabo na década de 2000 foi sanar essa lacuna, encontrando, por um lado, um índice de racionalidade interno ao próprio ato de reconhecimento, e, por outro, um índice de racionalidade presente nas normas e práticas sociais sedimentadas historicamente por relações de reconhecimento.
O artigo apresenta os argumentos centrais da política deliberativa de Jürgen Habermas (1), e as perspectivas críticas de Axel Honneth (2) e Nancy Fraser (3) de forma a conferir à política habermasiana uma dimensão mais realista, um conteúdo político de vínculo mais concreto com a orientação emancipatória da práxis, e capaz de lidar melhor com a diferença, a diversidade e o conflito.
Trata de uma investigação teórica que problematiza os contornos de uma pedagogia crítica na atualidade. Adota a perspectiva do filósofo Axel Honneth como fio condutor da análise, especificamente os textos em que ele discute as características contemporâneas de uma teoria adjetivada de crítica. Após descrever seu posicionamento, extrai alguns sentidos para o empreendimento crítico no âmbito de uma pedagogia da educação física.
No presente artigo analisamos a ideia de solidariedade na teoria da justiça de Axel Honneth. Honneth em sua obra atualiza a teoria hegeliana da eticidade e concebe a existência de esferas de liberdade, sendo que uma delas é a liberdade social, na qual se situam relações pessoais, mercado e instituições políticas. Em O Direito da Liberdade Honneth desenvolve uma teoria em que busca analisar os problemas de desenvolvimento da democracia nas sociedades contemporâneas, e erige a solidariedade como um dos pressupostos normativos para a construção de uma democracia virtuosa, ancorada na participação cidadã.
Redistribuição versus reconhecimento: apontamentos sobre o debate entre Nancy Fraser e Axel Honneth
(2010)
Resumo: O reconhecimento é uma categoria que tem se revelado muito utilizada para realizar o debate sobre a questão da identidade e da diferença, de modo que sua relevância torna-se incontestável em vários domínios. Sem tecer comentários críticos, o presente texto pretende apresentar o debate travado entre Nancy Fraser e Axel Honneth, referente à preocupação, presente nos dois autores, de se ajustar às pautas de reconhecimento e de distribuição material.
Axel Honneth propone, inspirándose en el joven Hegel, una concepción de la justicia basada en la idea de reconocimiento. Dicha concepción parte del previo acercamiento a una serie de fenómenos negativos, los cuales define como fallas en el reconocimiento. Desde la óptica de Honneth los fenómenos negativos constituyen patologías sociales y formas de injusticia, debido a la falta de calidad moral de las relaciones intersubjetivas. Las consecuencias socio-psicológicas en las personas que los sufren son la construcción de una identidad dañada y dificultades en el logro de la autorrealización. El presente artículo pretende realizar, recogiendo el planteamiento de Honneth, un análisis ético-político de los fenómenos de estigmatización, invisibilización y cosificación sufridos por las personas con diversidad funcional, llegando a la conclusión de que tales fenómenos suponen la negación de la dignidad personal, en la que reside el fundamento de la justicia que nos debemos unos a otros.
Este artigo visa compreender o estatuto do monismo do reconhecimento proposto por Axel Honneth, por meio de uma análise da relação estabelecida por ele entre reconstrução normativa e descrição social. Tendo esse objetivo, procuraremos inicialmente mostrar que, para reabrir o domínio do social e identificar um interesse mais realista à emancipação na sociedade, Honneth enfatiza a importância dos padrões institucionalizados do reconhecimento e das lutas morais no interior de todos os processos de reprodução social. Retomando, em seguida, algumas das críticas dirigidas a ele dessa perspectiva, argumentaremos que, nos momentos em que afirma que o funcionamento da economia pode ser compreendido a partir da teoria do reconhecimento, Honneth ignora a especificidade dos mecanismos econômicos de reprodução. Estendendo esse argumento às várias dimensões da reprodução social, mobilizaremos então diferentes autores para mostrar que, nas passagens em que defende que o desenvolvimento da sociedade está ancorado nos três padrões normativos de reconhecimento, Honneth parece fundir o nível da reconstrução normativa com o da descrição social, negligenciando com isso as relações de poder que permeiam a realidade social. Explicitando, por fim, a estratégia negativa de reconstrução utilizada por Honneth, concluímos o artigo mostrando como, ao partir das experiências de desrespeito, ele recusa as acusações de que o monismo do reconhecimento possui pretensões descritivas e lhe atribui um estatuto moral.