300 Sozialwissenschaften
Refine
Year of publication
- 2019 (47)
- 2016 (35)
- 2017 (34)
- 2015 (28)
- 2018 (28)
- 2013 (27)
- 2012 (26)
- 2020 (24)
- 2014 (23)
- 2010 (14)
- 2011 (14)
- 2005 (12)
- 2003 (11)
- 2009 (10)
- 2008 (9)
- 1999 (8)
- 1998 (7)
- 2007 (7)
- 1997 (6)
- 2002 (5)
- 1994 (4)
- 1996 (4)
- 2000 (4)
- 2001 (4)
- 2004 (4)
- 1992 (3)
- 1995 (3)
- 2006 (3)
- 2021 (3)
- 1993 (2)
- 1965 (1)
- 1984 (1)
- 1987 (1)
- 1988 (1)
- 1989 (1)
- 2024 (1)
Document Type
- Article (384)
- Review (21)
- Working Paper (6)
- Part of a Book (2)
- Contribution to a Periodical (1)
- Doctoral Thesis (1)
Language
Has Fulltext
- yes (415)
Is part of the Bibliography
- no (415)
Keywords
- Adorno (52)
- Critical Theory (31)
- Reconhecimento (26)
- Recognition (24)
- Axel Honneth (23)
- Frankfurt School (22)
- Theodor W. Adorno (19)
- Teoria Crítica (18)
- Critical theory (17)
- Escola de Frankfurt (16)
Institute
- Philosophie (415) (remove)
The paper aims to investigate the impact of Axel Honneth’s work – in particular his theory of recognition – within sociology. After indicating the sociological elements of his theoretical proposal and comparing some current discussions, the paper sketches out the main empirical applications of the theory of recognition: contemporary identitarian configurations, the social exclusion of minority groups, social movements, intercultural relations and the changes in the world of work in late modern society. In the final part, the paper highlights some developments in contemporary sociological theory that could limit the sociological reception of Honneth’s work.
La temática de nuestro artículo remite al problema de la dominación en el último libro de Axel Honneth El derecho de la libertad. Para abordar satisfactoriamente este problema consideramos necesario, previamente, reseñar cuáles son las principales afirmaciones del libro y cuál es su enfoque teórico general (1). En el libro de Honneth el tema de la dominación se asocia fuertemente a dos nociones: la de “patologías sociales y de la razón” y la de “anomia”, motivo por el cual centraremos fuertemente la atención en estas cuestiones y llevaremos adelante -y esto vale para todo el artículo- lo que metodológicamente se denomina una reconstrucción conceptual-sistemática (2). Nuestra tesis de lectura es que en el Derecho de la Libertad se echa en falta una concepción “robusta” de dominación que el autor promete en otros libros suyos –tal y como lo advertimos en nuestra investigación doctoral, aún en curso–, pero que finalmente no elabora. Entendemos que esto es una laguna conceptual significativa, sobre todo si se tiene en cuenta que se trata de una reflexión sobre la libertad que pretende inscribirse en el legado de la Teoría Crítica de Frankfurt (3).
Relacionar a temática referente a Teoria do Reconhecimento de Axel Honnet e o direito humano ao trabalho, como direito humano com pretensão de validade universal, sob a perspectiva da Declaração dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho da OIT, com fins de fixar parâmetros de reconhecimento e de (re)inserção social da categoria de trabalhadores toxicodependentes é o principal objetivo do presente artigo. Para tanto, analisaremos o marco teórico em que a persecução da dignidade do homem pelo trabalho é o objetivo do Estado para que a seguir possamos tratar da dignidade do homem como direito cuja pretensão de validade é universal, com base da teoria do reconhecimento de Axel Honneth. Isto posto, podemos analisar a possível dignificação do homem pelo trabalho e no trabalho, em um contexto global a partir dos efeitos do reconhecimento de novos direitos, especialmente no que tange à categoria de trabalhadores que ocupam a parcela social de químico-dependentes, cuja participação no processo social está impedida, gerando uma categoria de trabalhadores socialmente excluídos, o que se pretende ultrapassar.
This paper analyzes two contemporary, „third-generation“ perspectives within critical theory - Nancy Fraser’s and Axel Honneth’s - with the aim of examining the degree to which the two authors succeed in grounding the normative criteria of social critique in the perspectives of ’ordinary’ social actors, as opposed to speculative social theory. To that end, the author focuses on the influential debate between Fraser and Honneth Redistribution or Recognition? which concerns the appropriate normative foundations of a „post-metaphysical“ critical theory, and attempts to reconstruct the fundamental 29 disagreements between Fraser and Honneth over the meaning and tasks of critical theory. The author concludes that both critical theorists ultimately secure the normative foundations of critique through substantive theorizations of the social, which frame the two authors’ „reconstructions“ of the normativity of everyday social action, but argues that post-metaphysical critical theory does not have to abandon comprehensive social theory in order to be epistmologically „non-authoritarian“.
O artigo propõe traçar a evolução da Teoria do Reconhecimento através da obra de seu autor, Axel Honneth, e apresentar sua recepção no Brasil acompanhada de suas críticas e interpretações. Na primeira parte do artigo é apresentado o conjunto da obra do autor, buscando evidenciar sua evolução interna e os diálogos que Honneth estabelece com seus antecessores. Na segunda parte, discute-se a pertinência, abrangência ou adaptabilidade da Teoria do Reconhecimento a partir de dois pontos principais apontados pelas diversas interpretações da obra do autor: 1) a concepção individualista da autonomia e as suas implicações sobre o entendimento do papel da ação coletiva na luta pelo reconhecimento; 2) as dificuldades de operacionalização teórico-metodológica do seu sistema conceitual em estudos empíricos, e ainda associadas aos parâmetros cívicos europeus, ou mesmo alemães, sobre os quais o autor constrói sua noção de normatividade. Como será desenvolvido, esses temas se encontram articulados entre si e explorados pelos diferentes artigos que compõem o presente dossiê.
A legislação que fundamenta a inclusão da pessoa com deficiência na escola e na empresa vigora desde o final dos anos 1980. Devido à obrigatoriedade, pessoas com deficiência têm sido matriculadas nas escolas e contratadas por empresas. Esta pesquisa analisa tal processo de inclusão, sob a ótica da teoria do reconhecimento social de Honneth. Com base em seu conceito tridimensional de reconhecimento, mostramos, inicialmente, que a inclusão compreende dois processos articulados: individuação e inclusão. Em seguida, realizamos um estudo da legislação, finalidades e estratégias de consecução, mostrando que a perspectiva adotada permite interpretar a lei de modo mais generoso, desfazendo um equívoco positivista derivado de uma redação imprecisa. Por fim, desenvolvemos algumas considerações acerca da condição de escolas e empresas implementarem a legislação de maneira a efetivar a inclusão/individuação.
Emancipação tem sido, na teoria crítica da Escola de Frankfurt, o critério normativo último à luz do qual tanto a reconstrução de teorias sociais como a análise de realidades sociais específicas foram avaliadas. Como na Teoria da Ação Comunicativa, de Habermas, houve uma certa restrição ao mundo da vida em detrimento dos subsistemas político-administrativo e econômico, Axel Honneth propôs, em sua Teoria do Reconhecimento, retomar o projeto de uma teoria crítica que analise todas as dimensões da vida social à luz de critérios éticos imanentes, tendo a emancipação como horizonte teleológico. Em seu livro O direito da liberdade: esboço de uma eticidade democrática, lançado em junho de 2011, ele desenvolve uma teoria da justiça que, em distinção à tradição em que se insere o autor, coloca a liberdade como o critério ético nas diferentes esferas da vida. O texto analisa as raízes da obra perguntando-se como a questão da emancipação foi relacionada ao propósito de uma teoria da justiça. Sua atenção está menos voltada para o conteúdo concreto do diagnóstico de época e mais para a proposta metodológica de reconstrução normativa como uma ferramenta para a análise da sociedade.
O artigo tem por objetivo precípuo socializar o estudo empreendido na Teoria do Reconhecimento, do sociólogo e filósofo alemão Axel Honneth, em estágio pós-doutoral no Núcleo de Pesquisa "Violência e Cidadania", no Programa de Pós-graduação em Sociologia, da UFRGS, no período 2010-2011. A meta foi articular a pesquisa teórica sobre o "reconhecimento intersubjetivo e social" com uma investigação empírica qualitativa sobre as origens do fenômeno de rualização infanto-juvenil, no meio urbano. A hipótese preconizou o primado do reconhecimento negado a crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, em detrimento de condições econômicas desfavoráveis, como causa da migração para a vida nas ruas e da ocorrência dos múltiplos conflitos sociais deflagrados por essa condição. A pesquisa de campo foi realizada em parceria com duas instituições assistenciais de Porto Alegre, que oferecem o Serviço de Apoio Socioeducativo (SASE), conveniadas com a prefeitura municipal. Os resultados corroboraram a hipótese de que as políticas públicas de distribuição de renda desarticuladas das práticas assistenciais e educativas não contribuem para arrefecer as conflitualidades urbanas. Nesse sentido, o Programa SASE, voltado ao atendimento de crianças e jovens das classes populares que vivenciam diuturnamente a desestruturação familiar, o abandono afetivo, moral, intelectual e o desprezo social, contribui para o fortalecimento das três dimensões do reconhecimento: o amor, o direito e a estima social, reintegrando o público alvo ao núcleo familiar e à sociedade.
O objetivo deste artigo é discutir como os projetos intelectuais de Fraser e Honneth seguiram vias diversas após o debate que ambos publicaram em 2003 e como estas vias podem ser apropriadas pela teoria social feita no Brasil. Se no momento da discussão, tanto Fraser quanto Honneth pro- curaram demonstrar a maior adequação de suas respectivas teorias para a análise das lutas sociais e a possibilidade de uma apropriação deu seus modelos pelos movimentos sociais, de modo que o caráter político do debate fosse expresso na forma como movimentos sociais, remeteriam aos termos redistribuição e/ou reconhecimento (I); e, ao longo dos últimos, ambos mudaram o foco de suas análises para um entendimento do próprio sistema capitalista, chegando a concepções alteradas da dinâmica de conflitos sociais (II). Na medida em que este potencial analítico mediou sua recepção no Brasil, isso implica, afinal, novas formas de apropriação e diálogo com as ideias de Fraser e Honneth (III).
Em diálogo com Axel Honneth, analiso os desafios do reconhecimento nas relações íntimas à luz de pesquisas qualitativas realizadas com homens e mulheres heterossexuais de classes média e média alta sobre o amor romântico nos dias de hoje. As pesquisas revelaram as ambiguidades da concepção de amor que resultou do crescente processo de individualização e democratização das relações de gênero na intimidade. Ainda que o reconhecimento no amor seja importante para homens e mulheres, estas explicitaram, de forma mais enfática, o déficit de reconhecimento nas relações íntimas – não reconhecimento, reconhecimento limitado ou falso. Destaco as formas de sofrimento emocional feminino criadas com a institucionalização do campo sexual, que separou sexo de envolvimento afetivo, apontando os dilemas e contradições da liberdade sexual para as mulheres. Se, por um lado, a reconstrução normativa das relações íntimas de Honneth consegue elucidar as regras morais tacitamente postas nas interações amorosas e a importância do amor para uma teoria moral da “boa vida”, por outro, superestima as potencialidades do reconhecimento na esfera íntima. Além disso, pretendo mostrar as ambivalências do “novo feminismo” e as limitações dos estudos de gênero e sexualidade contemporâneos, com ênfase nas sexualidades “não normativas” e na desconstrução dos binarismos de gênero que, contraditoriamente, contribuem para eclipsar diferenças de gênero em torno do amor e da sexualidade e, com isso, acabam colaborando para tornar imperceptíveis sofrimentos femininos.
Recent years have witnessed a revival of interest in Marcuse's critical theory. This can be partly ascribed to Marcuse's interdisciplinary approach to humanities and social sciences. Many of Marcuse's ideas and concepts are tacitly present in contemporary social and ecological movements. Contemporary literature on Marcuse is positively inclined to his theory while the critique of Marcuse dates back to the '70s, and remains largely unimpaired. This fact poses significant challenges to the revival of Marcuse's critical theory. This study sets out to report on current interest in Marcuse's critical theory trying to correct "past injustices" by responding to negative criticism. The main flaw of such criticism - as we see it - is in failing to perceive interdisciplinary character of Marcuse's critical theory. Marcuse's renaissance cannot be complete without, to use dialectical term, sublating the history of negative criticism.
Trata-se de uma réplica ao texto "Uma filosofia da história tornada sóbria", de Georg Lohmann. Nessa réplica o autor justifica que procura vincular uma teoria exigente da evolução social com a da consciência falível, porém não derrotista, de um ethos kantiano que nos obriga a contribuir de algum modo para a melhoria do mundo.
Trata-se de uma réplica ao texto "Uma filosofia da história tornada sóbria", de Georg Lohmann. Nessa réplica o autor justifica que procura vincular uma teoria exigente da evolução social com a da consciência falível, porém não derrotista, de um ethos kantiano que nos obriga a contribuir de algum modo para a melhoria do mundo.
El giro pragmático de Rorty
(1997)
El artículo examina la concepción neopragmatista desde la cual Rorty defiende una concepción antirrcalista del conocimiento. A fin de evaluar si es correcta la radicalización del «signo lingüístico) emprendida por el autor estadounidense, se compara la problemática contextualista con la duda epistemológica del escéptico moderno y se analiza el problema -tradicionalrnente ligado a las concepciones de la verdad como coherencia que subyacen a los planteamientos contextualistas-> de cómo distinguir la verdad de la aceptabilidad racional. Ante esta cuestión las opiniones se dividen: mientras que Rorty asimila verdad y justificación al precio de sacrificar la intuición realista cotidiana, otros autores intentan dar cuenta de esta intuición desde dentro del paradigma lingüístico, ya sea mediante una deflación de la problemática de la verdad o mediante una idealización del proceso de justificación mismo. El autor reacciona frente a ambas posiciones: por un lado, contra un deflacionismo que se apoya en el concepto semántico de verdad, hace valer aquí una posición pragmática; por otro, desde esta misma óptica, crítica un tipo de epistemologizacíón del concepto de verdad que él mismo había defendido hasta el momento. Por esta vía se articula unaalternativa frente a la liquidación de las pretensiones de verdad incondicionales que ha llevado a Rorty a una naturalización de la razón lingüística muy problemática.
Frente a quienes afirman que la «razón anamnétíca» es una cultura ausente del pensamiento occidental, Habermas defiende en este artículo que es la «razón comunicativa» su natural heredera. Habermas reconoce que a esa cultura que viene de Jerusalén debe la filosofía europea la Inspiración de sus topoi más sobresalientes: los de sujeto, autonomía, liberación, historia... Pero en tiempos postmetafísicos sólo la pragmática universal de su «razón comunicativa» puede hacerse con el potencial semántico inserto en la cultura del monoteísmo judío.
L’omaggio di due amici
(2019)
Il primo maggio del 2009 è stato celebrato presso il St Anthony’s College di Oxford l’ottantesimo compleanno di Ralf Dahrendorf. Nell’occasione si è tenuto, in sua presenza, un seminario internazionale nel quale si è affrontato, nelle diverse prospettive tipiche delle scienze sociali, il topos della libertà, un tema che è stato la stella polare della sua vita di pensatore a cavallo tra mondo accademico ed impegno politico. L’evento è stato coordinato dal professor Timothy Garton Ash che SMP ringrazia caldamente per aver autorizzato la pubblicazione, qui di seguito, di due importanti interventi ora raccolti nel libro da lui stesso curato On Liberty.The Dahrendorf Questions (University of Oxford, 2009).
Habermas defensa en aquest escrit l’existència d’un nexe intern entre l’Estat de dret i lademocràcia. Aquest nexe sorgeix del concepte modern de dret i del fet que el dret positiuja no pot legitimar-se a partir d’un dret d’ordre superior. Així doncs, el dret es legitima apartir de l’autonomia que tot ciutadà té garantida, de tal manera que l’autonomia pública ila privada es pressuposen mútuament. Aquest nexe es fa visible en la dialèctica entre la concepcióliberal del dret i el paradigma jurídic de l’Estat social, dialèctica que fa necessària unaautocomprensió procedimental de l’Estat democràtic de dret. Finalment aquest nou paradigmajurídic procedimental és exemplificat a partir de les polítiques feministes d’emancipació.
La revitalització de les grans religions: un repte per a l’autocomprensió secular de la modernitat?
(2014)
La vitalitat de la religió ha conduït a un qüestionament de la tesi que vincula la modernització i la secularització. Cal, doncs, repensar el mateix significat de la “modernitat” per tal d’adaptar-la a l’escala mundial. A l’hora de dur a terme un diàleg intercultural ja no es pot confiar en un suposat universalisme de la raó. La raó secular no pot pretendre establir els criteris de la racionalitat sense prendre en consideració també altres tradicions, com les que beuen de la religió. Es planteja, doncs, la pregunta si el pensament postmetafísic por aprendre alguna cosa de les tradicions religioses i si per fer-ho cal que s’hi relacioni de manera agnòstica.
En el presente artículo se analiza la actualidad de La propuesta de construir un orden mundial pacífico perfilada por Kant en su 'opúsculo <i>La paz perpetua</i>, publicado en 1795. Aunque los fundamentos filosóficos que subyacen en este emblemático e influyente ensayo han sido problematizados y el marco histórico se ha transformado profudamente, obligando a una radical reformulación, siguen en gran medida vigentes los principales objetivos propuestos. A la luz de Las ideas básicas del texto kantiano el autor examina algunas observaciones formuladas contra la política de derechos humanos, mostrándose especialmente crítico con las objeciones vertidas por Carl Schmítt contra el pacifismo jurídico.
Os modelos de democracia propostos pelo liberalismo e pelo republicanismo comunitarista são criticados a partir da perspectiva da política deliberativa tal como concebida pela teoria do discurso. Associando ao processo democrático conotações normativas mais fortes do que o modelo liberal, porém mais fracas do que o modelo republicano, a teoria do discurso articula elementos de ambas numa forma nova.
The European Union is at the crossroads between intelligent expansion of future horizons and frightened shrinking to a perspective of local areas. Fear of descent of the citizens on one side and a politics of crisis, that goes along with harsh injustice have made upset the national societies against each other, missing courage on the side of politicians, to bring European issues to the fore, endanger the European project. There is only one way to overcome this situation by establishing a democratic union, which conserves not only the social and civilian achievements of the national state, as well as the assets of a greater democratic political unity, that offers an unity of European citizens and European state demos.
Dansk medieforsknings historiske gæld til Jürgen Habermas's "Struk- turwandel der Öffentlichkeit" fra 1962 kan næppe overvurderes. Den norkse oversættelse "Borgerlig Offentlighet" fra 1971 blev fast pensum for flere generationer af mediestuderende, og trods en ofte dybdebo- rende kritik af bogen blev offentlighedsteorien dén sociologiske forståel- sesramme, som den kritiske medieforskning og -politik til stadighed tog udgangspunkt i. Ved nyudgivelsen af bogen i 1990 skrev Habermas et nyt forord, som vi her bringer den anden halvdel af. Habermas tegner her et kritisk billede af bogens forudsætninger: Adornos kritiske teori, datidens medieforskning og Habermas' begrænsede kendskab til de nye massemedier. Han trækker endvidere en række forbindelseslinier mellem offentlighedsteorien og hans senere større arbejder, især "The- orie des kommunikativen Handelns" fra 1981, og giver et diskurs-teo- retisk normativt grundlag for udøvelse af offentlighed. Under indtryk af medieforskningens senere udvikling og de samfundsmæssige forand- ringer i 1970'erne og 1980'erne, specielt det civile samfunds øgede betydning for udviklingen i både Vest- og Østeuropa, revurderer han holdbarheden af sin gamle tese om en overordnet historisk overgang fra et kulturræsonnerende til et kulturkonsumerende publikum. Over- sættelse ved John Mortensen.
Se estudia el rol que una Constitución Europea puede desempeñar en la integración de Europa. Luego de considerar las razones que motivaron la integración, el artículo sugiere que el interese económicos, que ha sido motivación poderosa, no será suficiente para asegurar un proyecto de verdadera unión política. Las emociones, más que los intereses, habrán de movilizar a los europeos; ellas unen a las personas para defender su modo de vida contra el tipo de sociedad que tienden a imponer los modelos económicos dominantes. Tres elementos son importantes para la integración: un Parlamento de Estrasburgo fuerte y público, una esfera pública europea, y una cultura política común.
Rezension zu: Marcuse, Herbert: Příslib štěstí. Edícia a preklad Martin Profant. Praha: Nakladatelství Epocha 2017, 372 s.
Este artigo procurou refletir sobre alguns aspectos teóricos acerca da Teoria do Reconhecimento desenvolvida por Axel Honneth. Herdeiro da tradição teórica do pensamento crítico frankfurtiano – do qual se destacam pensadores como Adorno, Horkheimer, Marcuse e Habermas –, Honneth propõe uma inovadora teoria normativa dos conflitos sociais. Como fio condutor de sua análise, emerge o argumento de que a evolução social está estruturada pelos conflitos morais dos sujeitos sociais, em busca do reconhecimento recíproco de suas identidades. Assim, ao desenvolver sua teoria, Honneth articula elementos da Teoria Crítica, da filosofia do jovem Hegel e da psicologia social de Mead. Este artigo tem justamente o ensejo de refletir sobre a teia conceitual sobre a qual Honneth fundamenta sua proposta teórica.
Axel Honneth desenvolve o conceito de reconhecimento, encarado como uma necessidade fundamental do ser-humano, de forma a constituir-se no núcleo de uma teoria da justiça que procura especificar as condições intersubjetivas de autorrealização individual. Apresenta-se uma teoria da justiça assente na reconstrução das práticas e condições de reconhecimento já institucionalizadas, analisando as instituições sociais em um sentido amplo. Pretende-se aproximar a concepção normativa da justiça da análise sociológica das sociedades modernas, através da reconstrução normativa e ao colocar a ênfase na liberdade social, baseada na dimensão intersubjetiva das instituições de reconhecimento. A liberdade social prevê o acesso às instituições de reconhecimento. Um dos objetivos é esboçar os problemas desse avanço interpretativo da teoria crítica do reconhecimento, pelo que iremos convocar a teoria da luta pelo reconhecimento de Honneth, incluir a sua reactualização mais recente do Direito de Hegel e explorar a sua proposta normativa para as condições de uma vida ética.
En el presente escrito, proponemos pensar al trabajo como socialización desde la Teoría del Reconocimiento de Axel Honneth. Para ello, efectuaremos previamente una aproximación, por separado, a las nociones de socialización y trabajo en la perspectiva teórica de Honneth. Ello nos permitirá dilucidar al trabajo como caso de socialización y extraer algunas conclusiones en torno al carácter material de la socialización en una sociedad estructurada en términos de lucha de clases.
Axel Honneth的認肯理論及其教育蘊義
(2019)
本研究旨在探究Axel Honneth的認肯理論,並闡釋其在教育上的意義。本研究基於運用哲學思考法與文本詮釋學方法對Honneth的認肯理論進行理解、分析與重構出認肯理論的重要面向與實踐意涵。首先,對認肯理論的理 論基礎進行探究,並分析認肯理論的結構與相應原則;其次,將Honneth認肯理論放在其所運用的個體情感發展、社會機制反思與法理政治實踐層面進行具體分析,闡釋對現代性影響下各行動領域之發展與問題的分析;最後,基於前述對Honneth認肯理論的研究,分析在當今民主社會中教育存在之病態與可能性,並在情感、法理與社會層級中,以自愛、自尊與自我實現為目 標,具體從認知、情意與技能三面向提出在教育上的理論面與應用面的蘊義.
A teoria do reconhecimento social de Axel Honneth aplicado no direito previdenciário brasileiro
(2016)
O reconhecimento é uma categoria muito utilizada para debater sobre a questão da identidade e da diferença, portanto sua relevância torna-se necessária no âmbito jurídico. A questão proposta é: Quais as formas e eficiência de reconhecimento no campo social e familiar no direito previdenciário? O objetivo deste artigo é, portanto, trazer a discussão o processo de reconhecimento social e a influência de sua estrutura cultural e toda complexidade de fatores. A pesquisa é teórica sistêmica que se dá pela abordagem sociológica, tanto conceitual quanto empírica dos sistemas jurídico.
Objective: to systematize the strengths and challenges of Axel Honneth’s Theory of Recognition, and to reflect on these as support for research in health care. Method: this is a reflection article which considers the potential of incorporating the category of recognition in the Honnethian proposition for research, understanding, exercising of practice and management of health care. Results: the process of recognition promotes the exploration and understanding of relations of power and respect, above all in terms of conflict which are ascribed to these. As a result, it indicates support for diagnoses and structuring nuclei for overcoming oppressive and unequal practices, with consequences for dealing with situations of insecurity, weaknesses in self-esteem and vulnerabilities in the interactions between the subjects, which are configured as contemporary challenges. Conclusion: in the scientific exploration of care, management and public policies in health, this theoretical framework can assist in the visibility of the context and in its critical knots, in order to promote autonomy and human dignity, which are relevant for the interpersonal relations in the processes of care, with fruitful contributions to the qualification of the health care.
Objetivo: sistematizar as potencialidades e desafios da Teoria do Reconhecimento, de Axel Honneth, e refletir sobre eles como subsídio às pesquisas em saúde.
Método: trata-se de artigo de reflexão que toma o potencial da incorporação da categoria reconhecimento na propositura honnethiana para pesquisa, compreensão, exercício e gestão do cuidado em saúde.
Resultados: o processo de reconhecimento favorece a exploração e a compreensão das relações de poder e respeito, sobretudo em termos do conflito a elas circunscrito. Dessa forma, indica subsídios para diagnósticos e núcleos estruturantes para a superação de práticas opressivas e desiguais, com desdobramentos para lidar com situações de insegurança, fragilidades na autoestima e vulnerabilidades nas interações entre os sujeitos, que configuram desafios contemporâneos.
Conclusão: na exploração científica do cuidado, gestão e políticas públicas em saúde, este referencial teórico pode auxiliar na visibilidade do contexto e seus nós críticos, para favorecer a autonomia e a dignidade humana, relevantes para as relações interpessoais nos processos de cuidado, com contribuições profícuas à qualificação da atenção à saúde.
Rezension: HONNETH, A.: Reificación. Un estudio en la teoría del reconocimiento. Traducción de Graciela Calderón. Buenos Aires, Katz, 2007
Este artículo presenta algunos de los debates y posiciones teóricas que caracterizan la tradición sociológica conocida como Teoría Crítica. Por lo tanto, explora el pensamiento de Max Horkheimer y Theodor Adorno, ambos vinculados a su origen; las críticas y las propuestas realizadas por Jürgen Habermas; y, después, las elaboradas por su sucesor, Axel Honneth. Por último, traeremos las formulaciones de este último autor en el libro “La lucha por el reconocimiento: la gramática moral de los conflictos sociales”, que se ocupa de elementos importantes para la comprensión de los movimientos sociales en el siglo XXI. Y, como tratan de argumentar, mantiene viva, en una forma actualizada, los propósitos actuales del origen de la Teoría Crítica.
Axel Honneth e a reconstrução da justiça: uma tentativa de superação do paradigma da distribuição
(2016)
O artigo retoma as críticas dirigidas por Axel Honneth à estrutura básica das concepções de justiça dominantes, limitando-se a apontar os contornos gerais de seu projeto alternativo de reconstrução normativa da justiça. Se John Rawls e Michael Walzer estruturam teorias da justiça distributiva de fôlego e em sintonia com a proteção da autonomia (já tomada de modo) mais sofisticada, cuja satisfação transcende o (mero) compromisso de não interferência na realização dos projetos de vida individuais, Honneth propõe radicalizar as exigências da justiça. E isso porque desloca sua atenção para a expectativa recíproca de consideração. Aqui estaria a nova textura da justiça social. Nesse passo, princípios de distribuição justa saem de cena para dar lugar a princípios cujas orientações dirigem-se às instituições básicas da sociedade com um novo objetivo: configurar contextos favoráveis para relações de reciprocidade plurais bem-sucedidas.
En el presente trabajo abordo la interpretación que Axel Honneth realiza, en su libro Crítica del poder, de la propuesta de Michel Foucault. Honneth señala, a modo de crítica, la existencia de una contradicción entre lo que denomina la teoría del poder de Foucault y sus estudios históricos –en particular, los reunidos en Vigilar y Castigar–. Uno de mis objetivos es explicar esta contradicción y, a partir de ella, proponer una lectura alternativa. En contraposición a Honneth, para quien las instituciones disciplinarias que analiza Foucault terminarían desplazando la acción y la lucha social, intento mostrar –y este es el aporte que busco realizar en el trabajo a partir de una reconstrucción conceptual– que las disciplinas y por añadidura las instituciones disciplinarias deben considerarse tácticas que nunca alcanzan del todo su objetivo. Son tácticas que no logran bloquear, de manera definitiva, las expresiones de resistencia y conflictividad. Esta lectura alternativa que aquí propongo permitiría, en principio, ensayar al menos dos puntos de contacto entre Foucault y la teoría crítica que aún no han sido elucidados.
Em particular em seus textos anteriores a Luta por reconhecimento, Axel Honneth se vale com frequência do adjetivo substantivado "o social" (das Soziale), sem jamais explicitar diretamente o significado que lhe atribui. Todavia, este conceito, sempre pressuposto, tanto está na base de sua conhecida crítica do déficit sociológico da tradição crítica frankfurtiana quanto orienta clandestinamente todo o desenvolvimento de sua obra até o modelo maduro da reconstrução normativa. Trata-se, aqui, de um esforço de torná-lo explícito enquanto compromisso social-ontológico assumido pela teoria crítica honnethiana. Conclui-se que o social de Honneth é senão idêntico, ao menos coextensivo às normas se constituem a partir de interações de reconhecimento intersubjetivo, o que emprestará tanto a força relativa de seu modelo crítico quanto determinará seus limites.
O presente artigo explora os principais conceitos que compõe a teoria do reconhecimento de Axel Honneth, a fim de compreender os propósitos imbricados na idéia de luta por reconhecimento e suas contribuições à nova concepção de identidade surgida a partir da modernidade. No padrão pós-convencional, apresentado por Honneth, o indivíduo é reconhecido em sua individualidade. A identidade subjetiva é constituída de forma intersubjetiva e não mais determinada pelo grupo social. O reconhecimento recíproco é condição para a formação prática da identidade, permitindo ao sujeito participar efetivamente na esfera pública. Contudo, por possuir uma estrutura fundamentalmente intersubjetiva, a identidade individual e coletiva é afetada negativamente pelas diferentes situações de desrespeito presente nos processos de interação social. A negação do reconhecimento de modo injustificado, por meio da violação de expectativas normativas de comportamento, da origem a reações emocionais negativas. Por este motivo, as experiências de desrespeito integram a base motivacional da luta por reconhecimento, dando origem ao conflito social. O tema do conflito em Honneth está vinculado aos processos de formação da identidade prática do sujeito e aos progressos na vida social. O conflito social, traduzido na forma de luta por reconhecimento, caracteriza-se como uma expressão altamente positiva, por contribuir significativamente com a autorrealização individual e coletiva.
O presente estudo visa mostrar como Honneth repensa os conceitos de justiça e autonomia a partir de sua teoria das condições intersubjetivas de reconhecimento. Sua tese afirma que só é possível um aumento na autonomia pessoal através do progresso moral nas estruturas sociais de reconhecimento. Veremos que a proposta de Honneth, apesar de inovadora, traz alguns problemas para sua aplicação na esfera política; mesmo assim, é uma proposta forte e indaga-nos especialmente sobre a forma como nossa autonomia é construída socialmente.
From reciprocal recognition to a society that is properly 'social' : on Axel Honneth's recent work
(2017)
This paper addresses Axel Honneth's recent endeavors to defend his theory of justice, broadly described in Freedom's right (2011) as an analysis of society. The paper begins by exposing Honneth's model as a theory of institutional intersubjectivity rather than a theory of the struggle for recognition. This model, however, was subject to criticism due to its supposed acceptance of the capitalistic market economy as a social order. In order to defend it from such objections, Honneth (2016) exposes the normative core of socialist ideals as a version of social freedom. Finally, he presents a distinction between two forms of political intervention: an internal and an external struggle for recognition – and asserts the advantages of the former.