830 Literaturen germanischer Sprachen; Deutsche Literatur
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Since the fall of the Wall, a new era of East German literature has emerged. This genre of literature exists even though East Germany’s borders dissolved over a decade and half ago and is challenging the way we think about the former German Democratic Republic. East German author Thomas Brussig is pivotal in this new genre of literature. His novels Helden wie wir (1995), Am kürzeren Ende der Sonnenallee (1999) and Leander Haußmann’s cinematic adaptation, Sonnenallee (1999), confront the negative associations and stereotypes connected with East Germany to deconstruct how formal history has portrayed its past and its citizens. Brussig’s texts take a completely different approach to remembering the GDR, which simultaneously challenges history’s dominant perspective as well as the Ostalgie phenomenon. Through his texts’ recollection, Brussig subverts the East German state in hindsight and begins the construction of a new mythology with which to associate former East Germany.
A fortuna crítica sobre Franz Kafka é pródiga em relacionar o modo de o escritor construir sua narrativa e algo dos próprios temas com a produção kleistiana. Como uma forma de refletir sobre isso, atentarei para dois críticos que expuseram aspectos desta relação em solo brasileiro: Otto Maria Carpeaux e Luiz Costa Lima. Distados várias décadas, os dois parecem, contudo, possuir certas linhas de confluência na abordagem kleistiana da obra de Franz Kafka. Após expor aspectos da relação Kleist-Kafka nos recortes da crítica brasileira, buscarei referências a Kleist em textos não literários de Kafka com a finalidade de encontrar neles um fundamento para o que é afirmado pelos críticos tratados neste ensaio.
Este artigo trata da rápida substituição de paradigmas que se processa no seio da comunidade judaica alemã nas primeiras décadas do século 19, como resultado da derrubada dos muros que, até então, separavam os judeus dos alemães cristãos. O triunfo das idéias do Iluminismo bem como sua rápida penetração no âmbito de uma comunidade ansiosa por integração numa sociedade que prometia a igualdade entre todos os seus membros, independentemente de sua origem étnica ou religiosa, estimulou, entre os judeus egressos dos guetos, a adoção de novas visões de mundo e de novos conceitos de nacionalidade e espiritualidade. Uma das passagens centrais nesse processo de mudança é descrita pelo escritor Berthold Auerbach (1812-1882) como a transformação da idéia de 'Revelação', central à tradição judaica, em 'Bildung', fundamental na cultura alemã do século 19. Trata-se de uma mudança de paradigmas que explica, de certa forma, a grande afinidade dos judeus do mundo de língua alemã com a reflexão humanística de seu tempo, que parece ocupar o lugar privilegiado antes reservado aos estudos de caráter religioso.
O objetivo do presente artigo é esboçar, a partir da interpretação das obras "Zeit-Zeugen. Inhaftiert in Berlin-Hohenschönhausen" (1996), organizada por Gabriele Camphausen, "Folterzelle 36 Berlin-Pankow. Erlebnisbericht einer Stasihaft" (1993), de Timo Zilli, "Ein guter Kampf. Fakten, Daten, Erinnerungen 1945-1954" (1998) do político Ewald Ernst, "Die Stasi war mein Eckermann: oder mein Leben mit der Wanze" (1991), do escritor Erich Loest, e "Geboren am 13. August. Der Sozialismus und ich" (2004), do jornalista Jens Bisky, um breve estudo sobre as diversas formas e fases da violência enquanto instrumento de poder, praticada pelo Estado do SED na República Democrática Alemã nos 40 anos de sua existência, e discutir especialmente alguns aspectos teóricos sobre o conceito de "literatura de testemunho". Os cinco relatos analisados, de caráter memorialista e autobiográfico, se pautam por um tom decididamente crítico frente aos desmandos num Estado totalitário. "Transpor muros" nos 20 anos após a Queda do Muro de Berlim, desse ponto de vista, implica um olhar memorialista de denúncia contra o esquecimento frente a um passado traumático.
Este artigo tem como objetivo proceder a um breve levantamento do gênero tragédia e verificar até que ponto ele está realmente representado no Iluminismo e no Classicismo alemão dentro da obra de G. E. Lessing e de F. Schiller. Para tanto, é necessário recuarmos no tempo até a Antiguidade clássica e estudarmos os fundamentos desse tipo de texto. O exame de alguns títulos dos autores propostos será, antes, devidamente respaldado pela apreciação de dois estágios da história da tragédia: em Shakespeare e Racine.
O artigo resulta de pesquisa realizada entre os meses de abril e junho de 2010 no Instituto de Estudos Brasileiros (USP) e apresenta a listagem completa dos títulos pertencentes à biblioteca de João Guimarães Rosa que de algum modo se relacionam à língua e cultura alemãs. Descrevemos nosso procedimento e procuramos privilegiar alguns aspectos do material estudado, elaborando uma introdução ao levantamento, comentando as presenças mais significativas, os temas recorrentes e a marginália encontrada em volumes de autores como Nietzsche, Kafka e Erich Auerbach, bem como o contexto da relação de Guimarães Rosa com as leituras alemãs. Intentamos contribuir no estudo de fontes da obra do autor de "Grande sertão: veredas" e desejamos por fim divulgar um objeto de provável interesse no âmbito dos estudos germanísticos brasileiros.
O objetivo deste artigo é apresentar algumas das principais características do conto "Kleist in Thun", de Robert Walser, na tentativa de refletir sobre como o texto literário é capaz de estabelecer um diálogo com a tradição, através da ficcionalização da figura de um autor, especificamente através de um gênero narrativo praticado por Walser, o retrato.
O presente artigo procura analisar a influência que a escrita literária peculiar e os modos de pensamento contemporâneo em voga no continente americano alcançaram em outros nichos literários tendo, como exemplo específico a Alemanha. Para isso, o foco recairá sobre o romance histórico alemão "Rede des toten Kolumbus am Tag des jüngsten Gerichts" (1992), do autor Hans Christoph Buch. Nele, observa-se como os processos retóricos e estéticos da narrativa se assemelham àquilo que foi considerado como "novo romance histórico latinoamericano", segundo estudos de Aínsa (1988-1991), Menton (1993), Fleck (2007) de outros. Este modelo de produção artística é uma das formas originais do boom literário ocorrido na América Latina, em meados do século XX, demonstrando, assim, como, após muito tempo, as Américas começam a influenciar a escrita de outros continentes e, principalmente, a Europa. Estudos de Lukács, sobre romances históricos, e de Alejo Carpentier e Uslar Pietri (1990), sobre o "Realismo Mágico", também se fazem relevantes, uma vez que as delimitações do gênero literário, além de suas características principais, são passíveis de ser observadas no romance de Buch.
Neste artigo, abordam-se questões pertinentes às categorias do regional e do universal e ao consequente esvaziamento desta última como critério de qualificação de obras literárias regionais. Na contrapartida, trazem-se contribuições teóricas e metodológicas desenvolvidas no meio acadêmico alemão (SCHEICHEL 1993; STÜBEN 2002; GRYWATSCH 2008), onde a literature regional encontra um espaço privilegiado nos debates, e os critérios de mensuração da qualidade das obras são construídos com base em aspectos sociológicos de produção e recepção dentro dos âmbitos regional e suprarregional.