830 Literaturen germanischer Sprachen; Deutsche Literatur
Refine
Document Type
- Article (6) (remove)
Language
- Portuguese (5)
- German (1)
Has Fulltext
- yes (6)
Keywords
- Brasilienbild (6) (remove)
Entre as viagens da escritora austríaca Ida Pfeiffer (1797–1858) esteve uma estadia de cerca de dois meses ao Rio de Janeiro, realizada em 1846. Seu relato dessa experiência no livro "Eine Frau fährt um die Welt", assim como os outros livros do gênero, alimenta um imaginário sobre o Brasil entre seus leitores europeus. Mas, além disso, apresenta vários dos imaginários da autora e de seus conterrâneos acerca do que encontraria no país. O presente artigo busca realizar um levantamento dos trechos em que esses imaginários ficam explícitos no relato da autora, tomando sua obra como uma fonte histórica dos imaginários europeus do século XIX acerca do Brasil.
Although Heinrich Eduard Jacob visited Brazil in 1932, having written various articles about this trip in particular, and later three books on Brazilian issues, he is almost unknown in Brazil. The following paper, therefore, focuses on the biography of the journalist and writer and his Brazilian books "Hothouse South America" (1934), "Coffee. The Epic of a Commodity" (1935) and "Estrangeiro. Einwandererschicksal in Brasilien" (1951). Furthermore he is put in context with other German-speaking authors who wrote about Brazil in the thirties and forties. These were mainly émigrés fleeing the Nazism such as Stefan Zweig, Richard Katz, Wolfgang Hoffmann-Harnisch, Frank Arnau and Marte Brill. Regarding the image of Brazil espoused by Jacob, it becomes clear that he, as so many other authors, saw in Brazil a "Land of a future" (as he called it) and an alleged existing "racial democracy". Nevertheless, he doesn’t refrain from revealing the proverbial Brazilian cordiality to be only appearance and from pointing out existing difficulties such as the politics regarding the coffee and the negative consequences of the nationalism promoted by the Vargas-Regime. By doing so, he took a view that opposed the one of his friend Stefan Zweig.
A origem brasileira de Thomas Mann, por parte de sua mãe, Julia da Silva Bruhns, deu ocasião, na maturidade do escritor, a seu contato com intelectuais brasileiros ou estrangeiros ligados à cena cultural do Brasil. No primeiro grupo, tem-se Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Erico Verissimo. Residentes no Brasil, Karl Lustig-Prean, que posteriormente retornará à Europa, e o tradutor Herbert Caro, que se radica em definitivo no Brasil. Também o contato direto ou indireto com pensadores e escritores como Karl Loewenstein, Heinrich Eduard Jacob, Marte Brill e Stefan Zweig colaboraram para a aproximação de Thomas Mann ao universo brasileiro. Estes e outros pontos de contato são descritos no presente artigo, que pretende difundir dados e documentos há muito inacessíveis ou inéditos, no sentido de contribuir com abordagens atualizadas da obra de Thomas Mann e oferecer à pesquisa especializada a indicação de dados biográficos e documentais relacionados ao escritor, no que concerne à sua relação com o Brasil.
Poucas obras marcaram tanto o imaginário acerca do Brasil como o livro de Stefan Zweig intitulado "Brasil – um país do futuro", escrito nos anos 1940. No entanto, não obstante a fama desse livro e de sua visão de um Brasil harmonioso, não se deve esquecer que existem livros de outros autores de língua alemã, escritos nessa mesma época, com visões e interpretações acerca do Brasil divergentes daquelas reveladas por Zweig. Neste artigo, são abordados alguns aspectos da imagem do Brasil presentes no "Romanceiro Brasileiro", de Ulrich Becher – um autor relativamente negligenciado pelos estudos germânicos. Zweig, na procura por benesses do governo de Getúlio Vargas, demonstra uma tendência de ocultar possíveis conflitos que poderiam ameaçar a harmonia que ele acredita ter encontrado no Brasil. Ao contrário disso, Becher – para quem esse país foi apenas um lugar de passagem - destaca justamente as contradições e dissonâncias presentes, focalizando aspectos conflitantes com uma imagem idílica, como os grandes problemas e injustiças sociais, e chega, assim, a elaborar uma imagem talvez mais plausível do Brasil.
Brecht's early play 'Baal' contains an allusion to Brazil. The interpretation of the image of Brazil designed in this play might raise a profitable discussion in order to introduce Brecht's theatre into the classroom and to motivate the students to study it. Therefore, the present paper suggests that the study of Brecht's theater should be started with the analysis of his first play and sketches a possible way to do this.
This text aims to describe and to discuss the two different images of Brazil present in the travel notes and in the poetry of the German writer Marie Luise Kaschnitz.