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Axonal growth is essential for establishing neuronal circuits during brain development and for regenerative processes in the adult brain. Unfortunately, the extracellular signals controlling axonal growth are poorly understood. Here we report that a reduction in extracellular ATP levels by tissue-nonspecific alkaline phosphatase (TNAP) is essential for the development of neuritic processes by cultured hippocampal neurons. Selective blockade of TNAP activity with levamisole or specific TNAP knockdown with short hairpin RNA interference inhibited the growth and branching of principal axons, whereas addition of alkaline phosphatase (ALP) promoted axonal growth. Neither activation nor inhibition of adenosine receptors affected the axonal growth, excluding the contribution of extracellular adenosine as a potential hydrolysis product of extracellular ATP to the TNAP-mediated effects. TNAP was colocalized at axonal growth cones with ionotropic ATP receptors (P2X7 receptor), whose activation inhibited axonal growth. Additional analyses suggested a close functional interrelation of TNAP and P2X7 receptors whereby TNAP prevents P2X7 receptor activation by hydrolyzing ATP in the immediate environment of the receptor. Furthermore inhibition of P2X7 receptor reduced TNAP expression, whereas addition of ALP enhanced P2X7 receptor expression. Our results demonstrate that TNAP, regulating both ligand availability and protein expression of P2X7 receptor, is essential for axonal development.
We propose a model of the dynamics of organizational communication. Our model specifies the mechanics by which communication impact is fed back to communication inputs and closes the gap between sender and receiver of messages. We draw on language critique, a branch of language philosophy, and derive joint linguistic actions of interlocutors to explain the emergence and adaptation of communication on the group level. The model is framed by Te'eni's cognitive-affective model of organizational communication.
"Ah, a tradução […] exige um coração recto, devoto, fiel, esforçado, temente, […] douto, experimentado e destro. Por isso, tenho para mim que um […] espírito faccioso não é capaz de traduzir com fidelidade." (Lutero) Está sempre presente na mente do tradutor, de forma mais ou menos inconfessada, de forma mais ou menos inconsciente, e muito mais ainda no caso da tradução literária, pois é dela que estamos a falar, uma série de instâncias controladoras que regulam a sua produção como um superego de interesses divergentes. Este superego transforma o seu trabalho numa negociação de decisões drásticas e difíceis que envolvem: (a) a (pseudo) autarcia do texto ou ditadura do original; (b) o sistema de disponibilidades e exigências da língua de chegada; (c) aqueles que consideramos nossos pares, colegas de ofício, constituindo ao mesmo tempo o nosso desafio e a nossa segurança, que sempre temos em mente, mesmo sabendo que nem sempre terão tempo de nos ler, ou aqueles que por imperativo de profissão nos lêem e de quem esperamos a compreensão das nossas opções; (d) por contraponto, os “ím-pares”, eventualmente conhecendo as línguas, outras vezes nem por isso, mas ignorando o que é tradução, ao pensar que esta se resolve com equivalências lexicalizadas e automáticas, desconhecendo também as condições especiais da tradução literária; (e) o público real, a sua capacidade de interpretação e a medida da sua disponibilidade para processar a resistência criativa de um texto; (f) e os editores, com as suas linhas de orientação interna e as exigências que se prendem com o marketing.
Traduzir Günter Grass
(2011)
Lübeck, Dezembro de 2006, reunião dos tradutores de Beim Häuten der Zwiebel (Descascando a Cebola), de Günter Grass. A reunião é convocada, como já é hábito, pela editora; na verdade, trata-se mais de um convite do autor. Durante uma semana, o livro é percorrido à lupa, página a página, dúvida a dúvida. O autor lê passagens inteiras para que os tradutores escutem a cadência, o tom, e aquela escrita sobretudo visual revela uma poderosa sonoridade. Grass lê de forma magnífica e recorda a importância da leitura em voz alta para a tradução. Alguns trazem o texto já traduzido, numa primeira versão, outros começaram apenas, como eu, que só tinha traduzido quatro capítulos. Alguns, os escandinavos, conhecem-se já há anos, desde o final da década de 1970 que se encontram para estas reuniões. Eu estou ali pela primeira vez.
Die Übertragung der semantischen Werte der deutschen Modalverben ins Portugiesische ist unstreitig ein komplexes Thema, mit dem sich alle, die mit Sprachen arbeiten, auseinandersetzen müssen: Übersetzer und Lexikographen sowie die am Übersetzungsunterricht und am Lehr- und Lernprozess von Deutsch und Portugiesisch als Fremdsprachen Beteiligten. Diese Komplexität ergibt sich weitgehend aus der multifunktionalen Natur dieser Verben, die das Ergebnis eines Entwicklungsprozesses ist, in dem den ursprünglich nicht-epistemischen Verwendungen eine weitere epistemische Lesart hinzugefügt wurde. Durch diese zusätzliche Bedeutungsdimension wird der Vertrauensgrad des Sprechers bezüglich des Äußerungsinhalts wiedergegeben. Das Verb sollen und die vielfältigen von ihm ausgelösten Interpretationen sind hierfür ein besonders anschauliches Beispiel. Für die Aktivierung einer bestimmten Lesart trägt eine Vielzahl kontextueller Elemente bei, die nicht ignoriert werden kann. Die Übersetzung von sollen erfordert daher eine Aufmerksamkeit auf diese Vielzahl von Faktoren, die – öfter als man es sich vorstellen kann – der Wahrnehmung von Übersetzern entgeht. Unser Beitrag, der auf einem Korpus von zeitgenössischen deutschen literarischen und pragmatischen Texten sowie deren portugiesischen Übersetzungen basiert, versucht dieser Komplexität Rechnung zu tragen.
Die Abtönungspartikeln sind relativ bedeutungsarm, sie modifizieren vielmehr nur die Bedeutung autosemantischer Satzelemente. Sie gehören zu denjenigen illokutiven Indikatoren, die Äuβerungen auch unabhängig vom Handlungskontext eindeutig(er) machen. […] Die Abtönungspartikeln bilden eine geschlossene Wortklasse. In portugiesischen Grammatiken für deutschsprachige Studierende taucht bisweilen der Terminus partículas modais auf. […] Die deutschen Abtönungspartikeln stellen […] nicht nur deshalb ein Übersetzungsproblem dar, weil es im Portugiesischen oft keine direkten Entsprechungen in Form von spezifischen Lexemen gibt, sondern auch aufgrund ihrer hohen Frequenz. […] Im Folgenden soll versucht werden zu veranschaulichen, ob und mit welchen sprachlichen Mitteln die Abtönunspartikeln 'schließlich' und 'denn' […] in der portugiesischen Übersetzung von Daniel Kehlmanns Roman 'Die Vermessung der Welt' wiedergegeben wurden.
Im folgenden Beitrag wird eine Möglichkeit erkundet, die theoretische und analytische Auseinandersetzung mit der Übersetzung in einem weiteren kulturwissenschaftlichen Rahmen zu betrachten. Ausgegangen wird dabei von Agars Begriff des „rich point“, der sich in den Zusammenhang der kulturellen „Schlüsselwörter“ einfügen lässt, wie er 1983 von Williams und 1997 von Wierzbicka erörtert wurde. Für die Übersetzung stellen „rich points“ erhebliche Hindernisse dar, aber gerade diese erlauben es, die besonderen Eigenarten der Kultur einer Ausgangssprache im Spiegel der Zielsprache zu reflektieren. Anhand einiger Beispiele aus E.T.A. Hoffmanns Erzählsammlung Die Serapionsbrüder sollen über die Einzelanalyse hinaus auch die methodischen Perspektiven aufgezeigt werden, die in der translationswissenschaftlichen Beschäftigung mit „rich points“ liegen.
Traduzir Franz Kafka
(2011)
De facto, a palavra escrita representa para Kafka qualquer coisa de sagrado. Daí, o célebre “aforismo”, “Schreiben als Form des Gebetes”, a “escrita como forma de oração”. Esta escrita “como forma de oração” passou, daí em diante, a representar para mim, como adolescente que era, “a leitura como forma de oração”. A leitura passou a ser para mim algo de especial e, a partir daí, fiz de Kafka e da sua escrita uma espécie de diapasão para o que devia ou não devia ler. Nessa altura, estava ainda longe de pensar que viria alguma vez a traduzir Kafka, muito menos a referida “lenda”. Entre o convite feito pelo falecido editor da Assírio & Alvim, Manuel Hermínio Monteiro, para traduzir o romance “O Processo” e as recordações do meu primeiro contacto com a obra de Kafka mediaram cerca de vinte e cinco anos de convívio quase diário com a obra do autor. Estes longos anos de leitura de Kafka nunca criaram em mim o desejo, nem sequer íntimo e secreto, de o traduzir. Quando, em 1997, subitamente me vi perante um convite para traduzir o romance “O Processo”, a minha primeira reacção foi dizer “não”! E a razão talvez tivesse sido a importância que atribuía àquela escrita singular de Kafka, que, não obstante ser simples e transparente em termos formais, tinha algo que a aproximava da perfeição.