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Dass der Begriff 'Raum' in den gegenwärtigen Literatur- und Kulturwissenschaften eine hohe Konjunktur besitzt, belegen nicht nur Begriffe wie spatial- oder topographical turn, sondern auch eine Vielzahl von Publikationen und Tagungen, die sich mit dem Raumbegriff auseinandersetzen. Trotz dieser immensen Präsenz der Raumtheorie wird immer wieder die Frage nach deren konkreter Anwendbarkeit gestellt. Diese Frage möchte Anja K. Johannsen in einer gut zweihundert Seiten langen Monographie für die Literaturwissenschaft beantworten. Sie wählt mit W. G. Sebald, Anne Duden und Herta Müller drei AutorInnen, in deren Werken Räume nicht nur ein "Modell der Struktur des Raumes der ganzen Welt" entwerfen (Lotmann nach Johannsen, S. 7), sondern auch zum organisierenden Modell des Textes werden. Dies bedeutet einerseits, dass sich die jeweiligen Raumentwürfe durch eine starke Semantisierung auszeichnen und andererseits, dass die literarischen Texte "ihr eigenes Funktionieren anhand dieser Raumfigurationen" beschreiben und damit drei Varianten "literarischer Selbstreflexion" vorlegen, "die auf je sehr spezifische Weise die Potentiale der Gegenwartsliteratur ausloten." (S.7) Der aktuellen Diskussion folgend, besitzt auch Anja K. Johannsen einen dynamischen Raumbegriff, der diesen als Produkt kultureller Bezüge begreift und als "Effekte körperlicher Praktiken" (S. 17) versteht. Für die Analyse des literarischen Raumes beruft sich Johannsen vorerst im Wesentlichen auf Elisabeth Bronfen, die zwischen drei Raumkategorien innerhalb der Textwelt unterscheidet, nämlich zwischen "konkret vorhandenen, begehbaren Räumen, Raummetaphern und Texträumen." (S. 19). Sich an diesem Muster orientierend arbeitet Johannsen mit drei Analyseschritten. Im ersten Schritt wird der Bestand aufgenommen, d.h., es werden die unterschiedlichen Raumtypen verzeichnet. Dann folgt die Analyse des Raums im Hinblick auf seine Semantisierung, also auf die Frage, inwiefern der beschriebene Raum eine "Ordnung des Koexistierenden" (S. 23) liefert. Im dritten und letzten Schritt geht es um die Bedeutung des Raums für die Struktur und Ordnung des Textes, folglich um die Reflexion seines Selbstverständnisses und der ihm zugrunde liegenden Poetologie. Diese Analyseschritte erweisen sich für Johannsens Vorhaben als äußerst zielführend und ermöglichen nicht nur kenntnisreiche, sondern auch nachvollziehbare Analysen.
"Ah, a tradução […] exige um coração recto, devoto, fiel, esforçado, temente, […] douto, experimentado e destro. Por isso, tenho para mim que um […] espírito faccioso não é capaz de traduzir com fidelidade." (Lutero) Está sempre presente na mente do tradutor, de forma mais ou menos inconfessada, de forma mais ou menos inconsciente, e muito mais ainda no caso da tradução literária, pois é dela que estamos a falar, uma série de instâncias controladoras que regulam a sua produção como um superego de interesses divergentes. Este superego transforma o seu trabalho numa negociação de decisões drásticas e difíceis que envolvem: (a) a (pseudo) autarcia do texto ou ditadura do original; (b) o sistema de disponibilidades e exigências da língua de chegada; (c) aqueles que consideramos nossos pares, colegas de ofício, constituindo ao mesmo tempo o nosso desafio e a nossa segurança, que sempre temos em mente, mesmo sabendo que nem sempre terão tempo de nos ler, ou aqueles que por imperativo de profissão nos lêem e de quem esperamos a compreensão das nossas opções; (d) por contraponto, os “ím-pares”, eventualmente conhecendo as línguas, outras vezes nem por isso, mas ignorando o que é tradução, ao pensar que esta se resolve com equivalências lexicalizadas e automáticas, desconhecendo também as condições especiais da tradução literária; (e) o público real, a sua capacidade de interpretação e a medida da sua disponibilidade para processar a resistência criativa de um texto; (f) e os editores, com as suas linhas de orientação interna e as exigências que se prendem com o marketing.